Fluminense é campeão com autoridade, equilíbrio e ‘olé’
Bruno Voloch
Disposição não faltou ao Botafogo.
Envergonhado pela goleada sofrida no primeiro jogo, o time partiu para cima do Fluminense como se tivesse que dar uma satisfação ao torcedor.
O Fluminense tinha um esquema de jogo definido. Apenas Rafael Moura no ataque, com Sóbis e Deco ajudando na marcação.
Loco Abreu, para não fugir a rotina, perdeu uma chance incrível que poderia ter mudado a cara da final. Faltou competência e para infelicidade do atacante do Botafogo, a bola caiu no pé direito do jogador. Desculpa pronta.
Rafael Moura do outro lado fez o mesmo. Jefferson salvou em grande defesa. Mérito total do goleiro.
O Fluminense perdia Deco, um risco caso não tivesse uma enorme vantagem.
Erros de arbitragem para os dois lados, mas no fim dos primeiros 45 minutos um justo e teimoso 0 a 0.
O Botafogo, aplicado taticamente, jogou fora 45 mintos e a tarefa que já era complicada, para não dizer impossível, ficou ainda mais improvável.
Herrera voltou como titular. Alteração absolutamente inútil.
O Fluminense seguia dando campo ao Botafogo esperando a hora de 'matar' definitivamente a decisão.
Foram 15 minutos sem que Jefferson fosse ameaçado. O Fluminense estava de olho no contra-ataque, esperando apenas o momento certo para liquidar a partida.
Inocente, o Botafogo aceitou.
Carlinhos puxou o contra-ataque com velocidade, cruzou Rafael Moua, com estilo e sorte, fez o gol. 1 a 0 Fluminense.
Desonrientado, Oswaldo colocou Caio no lugar de Gabriel.
Perdido, o Botafogo levou olé. Equipe que se mosrou frágil emocionalmente e perdeu a terceira seguida. Maicosuel expulso, perdeu a festa tricolor.
O Fluminense com autoridade, equilíbrio e elenco de sobra, conquistou merecidamente o título estadual.