Blog do Bruno Voloch

Sem ‘medalhões’, Botafogo cresce e devolve confiança ao torcedor
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Bruno Voloch

O torcedor do Botafogo tem todos os motivos para estar eufórico.

O time que derrotou o Corínthians no Pacaembu teve uma atuação muito convincente e mereceu a vitória.

Se não fosse a péssima arbitragem de Heber Roberto Lopes, o resultado teria sido ainda mais tranquilo.

É curioso, mas nítido, que o Botafogo está mais leve sem a presença principalmente de Loco Abreu.

Não existe mais aquela obrigação de se jogar em função de um jogador e cruzar 'quinhentas' bolas na área do adversário. O futebol de vários jogadores cresceu sem Loco em campo.

Herrera e Maicosuel não fazem falta alguma.

Esse novo Botafogo parece maduro, apesar da presença de meninos como Lucas Zen e Cidinho e joga sem responsabilidade. Deu certo.

Os mais fanáticos, não diria tanto, já não sabem se Seedorf será titular.

É claro que sim. O jogador terá seu espaço entre os 11.

O mais importante é constatar que o Botafogo evoluiu como equipe e no conjunto.

Oswaldo de Oliveira tem novamente o grupo nas mãos. Após a perda do estadual para o Fluminense, cheguei a duvidar do futuro do Botafogo. Hoje a realidade é outra.

Aliás, após a saída de alguns medalhões, o time se encontrou. 

Elkeson. Lembram dele ?

Jogador crticado e perseguido pela torcida achou sua posição em campo e fez 3 gols em dois jogos. Virou solução ?

Talvez. Mas é inegável que Elkeson está mais motivado e feliz em campo. Mérito da comissão técnica. 

Quem diria e poderia imaginar.

Mas as saídas de Loco, Herrera e Maicosuel só fizeram bem ao elenco do Botafogo.


Corte de Mari não é apenas por questão técnica; jogadora tem problemas de relacionamento com o grupo
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Bruno Voloch

O aspecto técnico pode ter tido peso, mas não foi decisivo no corte de Mari.

Quem acompanha o dia a dia da seleção, sabe que o relacionamento da jogadora com Sheilla não é dos melhores. A relação estava desgastada desde a Copa do Mundo do Japão no ano passado. Na ocasião, a seleção fracassou e precisou do classificatório da América do Sul para garantir a vaga nos jogos olímpicos.

Resumo.

Mari está fora da olimpíada.

Não dá para discutir o talento de Mari, campeã olímpica em 2008.

É preciso respeitar o ser humano e suas predileções.

Fato é que o ambiente estava pesado entre as jogadoras. Grupo dividido.

José Roberto Guimarães agiu com a razão e não com a emoção. Perfeito.

Quem vive no meio do esporte, sabe do carinho do treinador pela jogadora. Mas o técnico optou em ter ou tentar manter o grupo nas mãos. É o caminho.

A decisão de jogar no Rio de Janeiro também contribuiu para o declínio técnico da atleta.

Mari e Bernardinho não se entenderam. Mari 'não jogou' e rendeu abaixo do esperado.

Os envolvidos, até por questões pessoais, podem não admitir abertamente, mas o corte de Mari aconteceu especialmente pela relação ruim com Sheilla.

Vale ressaltar que os aproveitadores de plantão não devem e não podem ser covardes com Sheilla, profissional íntegra dentro e fora de quadra. A decisão foi exclusivamente do treinador. Sheilla tem executado com brilhantismo seu trabalho.

Quem me acompanha sabe que defendo faz tempo o vôlei de Mari. Mas agora não tem defesa. Mari está mal em todos os sentidos. Zé Roberto tinha inteira razão quando disse aqui mesmo ao blog que a jogadora precisava de ajuda. Aliás, precisava não, precisa e muito.

Sem Mari e possivelmente sem Natália, crescem as possibilidades de Zé Roberto levar Sassá.

A hipótese de levar duas líberos, Camila e Fabi, não está descartada. Tandara parece ser o 'azarão' entre as envolvidas.


Rússia confirma Sokolova e Kosheleva e vai estar 100% em Londres
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Bruno Voloch

Segundo o Comitê Olímpico Russo, o vôlei feminino do país estará completo na olimpíada de Londres.

Sokolova e Kosheleva estão na lista oficial do treinador, Ovchinnikov.

Kosheleva, que operou o joelho, está recuperada após a cirurgia. A jogadora já está treinando com bola.

Sokolova se colocou à disposição da comissão técnica. A atleta, uma das líderes do time, disputará a última olimpíada pela Rússia. Sokolova se envolveu numa pequena polêmica com o atual grupo. A jogadora pediu dispensa do classificatório mundial do Japão alegando problemas particulares. Após a Rússia confirmar a classificação, Sokolova mudou de idéia e pediu para voltar ao time.

A delegação da Rússia está na Itália. Entre os dias 13 e 15, a seleção disputará a Edison Cup. As russas enfrentarão Itália e Turquia. Serão os últimos jogos oficiais antes da olimpíada.


Murilo e Dante serão operados e jogarão Olimpíada de Londres no sacrifício
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Bruno Voloch

O que é ruim, pode piorar.

É grave o quadro da seleção masculina.

Além da crise técnica, o elenco sofre com problemas físicos menos de 20 dias dos jogos olímpicos de Londres.

Giba, Murilo, Dante e Lucão, 4 dos principais jogadores da seleção, estão distantes da condição física ideal. Mesmo assim, por decisão da comissão técnica, todos disputarão a competição.

Dante sofre com dores no joelho desde que voltou ao vôlei brasileiro. A temporada passada no RJX foi desgastante e assim que desembarcar, o jogador será operado. O clube carioca já foi informado.

O caso de Murilo é semelhante. O atleta tem jogado no sacrifício e não vai escapar da cirurgia no ombro. O local passará por uma raspagem e Murilo irá desfalcar o Sesi por um bom período após os jogos de Londres.

Giba, apesar do esforço e da dedicação, é outro que não chegará inteiro na olimpíada.

Quem ganha espaço é Thiago Alves. Com João Paulo fora da briga, Thiago, único ponteiro inteiro, é presença praticamente certa em Londres.

 


Polônia faz história, derrota Estados Unidos e conquista Liga Mundial; Kurek é MVP
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Bruno Voloch

A Polônia conquistou pela primeira vez o título da Liga Mundial.

Jogando em Sófia, na Bulgária, os poloneses derrotaram na decisão os Estados Unidos por 3 sets a 0. As parciais foram de 25/17, 26/24 e 25/20.

Cuba ficou com o broze após vencer a Bulgária por 3 a 2.

É a primeira vez na história da competição que a Polônia conquista o campeonato.

Regular ao extremo, a Polônia disputou 5 jogos contra o Brasil e venceu 4 vezes.

Andrea Anastasi, competente treinador italiano, ganhou o primeiro título dirigindo a Polônia.

Kurek, craque do time, foi escolhido o MVP da liga mundial.

A Polônia dominou a premiação e teve Bartman, melhor atacante, Mozdzonek, principal bloqueador e Ignaczak, líbero.

O norte-americano, Stanley, ganhou como melhor saque. Aleksiev, da Bulgária, passe e maior pontuador.  

Bratoev, da Bulgária, acabou sendo escolhido o principal levantador da liga mundial.


Brilha a estrela de Fred e falta futebol no Fla-Flu do centenário
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Bruno Voloch

A estrela de Fred brihou. Logo no início, aos 11, Fred marcou com o oportunismo habitual.

Em jogo fraco de poucas emoções, o artilheiro tricolor quebrou o tabu e marcou finalmente num Fla-Flu.

7 cartões, muita luta de lado a lado e disposição marcaram o clássico. 

O Flamengo teve mais posse de bola, mas sofreu novamente com a falta de criatividade no meio. O goleiro do Fluminense, Diego Cavalieri, quase não foi exigido.

Improvisado, Luis Antônio não rendeu na lateral.

Wellington Nem foi o destaque trocolor.

Joel Santana ainda tentou mudar a cara do Flamengo no segundo tempo com as entradas de Adryan e Mattheus. O time continuou com o domínio da partida, mas sem força no ataque. Foram 12 chutes, contra 7 do Flu.

Abel Braga segurou o resultado com a presença de Valencia na vaga de Deco.

Os 40 mil torcedores que lotaram o Engenhão mereciam coisa melhor.

O Fla-Flu do centenário ficou devendo.


Rússia conquista Yeltsin Cup; Brasil B fica em terceiro lugar
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Bruno Voloch

Deu a lógica.

Jogando em casa e com o time principal, a Rússia conquistou com tranquilidade Yeltsin Cup 2012. A China era a atual campeã.

Na última rodada, a Rússia fez 3 a 0 na Itália com 25/23, 25/18 e 25/22.

Goncharova foi a maior pontuadora com 18 pontos.

O Brasil, representado pela seleção B, terminou em terceiro lugar. Foram 4 jogos, com duas vitórias, Polônia e Itália, e duas derrotas, Cuba e Rússia.

Cuba, que venceu a Polônia por 3 a 1, foi quarta colocada.

Gamova foi escolhida a MVP da competição. Gabi, promessa do vôlei brasieiro, ganhou o prêmio de melhor recepção do torneio.


Logan Tom acerta com Unilever e se apresenta após Olimpíada de Londres
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Bruno Voloch

O torcedor carioca e amante do vôlei pode comemorar.

Logan Tom é jogadora do Unilever.

A jogadora assinou contratado há cerca de 3 semanas e fica no Rio de Janeiro até maio de 2013.

Titular da seleção dos Estados Unidos, Logan só será apresentada oficialmente após a Olimpíada de Londres, exigência da comissão técnica norte-americana e dos patrocinadores.

A jogadora jogou no Brasil na temporada 2002/03. Na ocasião, a atleta defendeu o Minas.

Logan vai receber algo em torno de R$ 800 mil pela temporada.


Botafogo abre mão da parte financeira e libera Loco Abreu de ‘graça’ para o Figueirense
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Bruno Voloch

Seedorf desembarca no Rio de Janeiro e Loco Abreu embarca para Florianópolis.

Dupla alegria para o torcedor alvinegro.

Corretíssima a atitude da diretoria do Botafogo. Loco Abreu foi liberado sem nenhuma compensação financeira. O Figueirense vai 'apenas' bancar o salário durante o período de empréstimo.

O Botafogo porém se livra de um peso gigantesco. 

Carismático e ídolo de pequena parte da torcida, Loco estava com prazo de validade vencido. O Botafogo demorou a enxergar que Loco não estava dando retorno. Joel Santana e Caio Jr sofreram nas mãos do uruguaio. O grupo não suportava mais o individualismo do atleta. 

Loco sai e não deixa saudades. Fica a imagem do gol do título contra o Flamengo em 2010 e só. Fim.

Esse discurso de que volta ao clube para jogar a Copa do Mundo de 2014 como jogador do Botafogo é papo furado.

Primeiro que ninguém pode garantir que ele será convocado. Segundo que até 2014 muita coisa pode acontecer e se Loco não mudar seu estilo de jogo, nem no Figueirense estará atuando.

O evento de despedida foi para tirar fotos, guardar os sorrisos e deixa a imagem de bom moço no ar.

Boa viagem ao Loco e boa sorte ao Botafogo.


Seleção feminina B não resiste e perde para Cuba na Rússia
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Bruno Voloch

Depois de duas boas vitórias contra Itália e Polônia, a seleção feminina do Brasil, perdeu para Cuba por 3 a 1.

A partida foi válida pela terceira rodada da Yeltsin Cup, na Rússia.

O Brasil está atuando com o time B e conta com jogadoras rodadas como Sassá e Joycinha e promessas como Priscila Daroit, Gabi e a levantadora Claudinha.

Cuba ganhou o primeiro set apertado por 26/24. A seleção brasileira reagiu e empatou com relativa facilidade com 25/19. As cubanas foram muito melhores no terceiro e fizeram 25/18. No quarto set, o Brasil errou muito, Cuba foi mais regular, bloqueou com eficiência e fechou num erro de saque de Andressa com 25/23.

Vale ressaltar que Cuba não conseguiu a vaga para a disputa da Olimpíada de Londres.

O Brasil volta a jogar neste sábado diante da Rússia.