Antes inquestionável, Dorival Júnior começa a perder força no Flamengo
Bruno Voloch
Ele era unanimidade no Flamengo.
Quando resolveu demitir Joel Santana em julho, a diretoria do clube tinha um nome em consenso.
Dorival Júnior.
Semana que vem o treinador completa 3 meses no comando do time e pouca coisa mudou.
Nos bastidores já de discute mudanças para 2013. O sentimento é de decepção.
A política do clube com a proximidade das eleições, impede críticas abertas ao trabalho de Dorival.
Conselheiros influentes não admitem ver o Flamengo brigando para se distanciar da zona de rebaixamento do campeonato e pressionam Patrícia Amorim.
O material humano não é dos melhores e pesa a favor de Dorival o fato dele não ter montado o elenco e não ter tido influência direta nas contratações.
Mas o treinador está pressionado.
O tempo joga contra.
Até hoje, Dorival não tem um time titular definido, não existe esquema e padrão de jogo e os melhores jogadores rendem abaixo do esperado, caso específico de Vagner Love.
As declarações do técnico após o empate contra a Portuguesa deixaram os dirigentes irritados:
''Essa situação é difícil de explicar até pelos bons jogos que o Flamengo está fazendo nesse Campeonato Brasileiro'', disse o comandante rubro-negro.
São 5 partidas sem vencer e Dorival enxerga 'bons jogos'.
A torcida está do lado dos jogadores e apoia o time em todas as partidas. Ontem, em pleno Canindé, era maioria.
Até quando, ninguém sabe. Dorival Júnior não pode e nem deve se iludir.
Declarações perdidas só servem para deixar a imagem do técnico cada vez mais desgastada.
O futuro dele é absolutamente incerto.