Blog do Bruno Voloch

Sesi irá representar o Brasil no tradicional Top Volley na Suíça
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Bruno Voloch

A equipe feminina do Sesi vai representar o Brasil no tradicional Top Volley na Suíça.

A competição é disputada desde 1989 e sempre acontece no fim do ano.

Os jogos serão entre os dias 27 e 29 de dezembro.

O Sesi, de Dani Lins, Fabiana e Tandara, campeãs olímpicas em Londres, enfrentará na primeira fase o Dinamo Bucaresti, da Romênia e Voléro Zurich, da Suíça.

Do outro lado estarão o Galatasaray (Turquia), Muszyna (Polônia) e RC Cannes (França).

Em 2011, o título ficou com o Rabita Baku (Azerbaijão) e a Unilever acabou apenas em terceiro lugar.

Osasco ganhou o título em 2004 e o Rio de Janeiro em 2006 e 2009.


Primeiro set, Jaqueline e Ivna ‘matam’ Uberlândia; Osasco é líder com méritos
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Bruno Voloch

O início do jogo entre Osasco e Uberlândia deu a falsa impressão de que teríamos uma partida disputada e talvez decidida em 5 sets.

Uberlândia mostrou de cara personalidade e coragem de enfrentar de igual para igual o campeão brasileiro. As mineiras foram melhores boa parte do set, abriram 4 pontos, mas pararam quando Jaqueline foi para o saque. A atacante da seleção conseguiu uma incrível sequência de bons saques, a recepção caiu, o bloqueio paulista funcionou e Uberlândia simplesmente parou.

Parou no set e no jogo. Naquele momento terminava o jogo. Emocionalmente, Uberlândia estava entregue.

A partir do segundo set, Osasco tomou conta da partida e não encontrou resistência do outro lado da rede. Se Jaqueline foi a responsável pela virada no primeiro set, Ivna foi o destaque do segundo. A oposta de Osasco fez 4 pontos de bloqueio e comandou uma tranquila e surpreendente vitória por 25/16.

Spencer Lee quebrou qualquer chance de reação do time ao escalar Camila Adão como titular no terceiro set. Do outro lado, Fabíola, que fez ótimo jogo, leu as melhores opções e as atacantes rodaram com tranquilidade. Sheilla foi usada em algumas passagens, mas teve o brilho ofuscado por Fabíola, Jaqueline e Ivna.

Para Uberlândia, deve ter ficado a sensação de que o time poderia ter rendido mais. Mas a equipe não deve se desmotivar por causa das duas derrotas seguidas. O trabalho de Spencer é elogiável e Herrera e cia devem ir longe na competição.

Além dos destaques individuais, Osasco mostrou equilíbrio nos fundamentos e um bloqueio irresistível.

A liderança está em ótimas mãos.


Bicampeã olímpica, seleção será renovada em 2013 e novatas assumem papel principal
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Bruno Voloch

A seleção feminina deve ter cara nova a partir em 2013.

José Roberto Guimarães vai conversar pessoalmente com Sheilla, Thaísa, Jaqueline e Fabiana. O treinador pretende saber até onde vai a motivação e a disposição de cada uma delas para o início do novo ciclo olímpico.

A superliga terminará em abril e o Grand Prix começa apenas em agosto. Algumas jogadoras, se for o caso, poderão ter um tempo maior de descanso.

Após a disputa do Grand Prix, a seleção terá o Sul-Americano e a Copa dos Campeões em novembro no Japão.

A idéia inicial da comissão técnica é disputar parte do Grand Prix e o Sul-Americano sem a base campeã olímpica em Londres.

A renovação faz parte dos planos do treinador visando os jogos olímpicos do Rio em 2016.

Natália, Fernanda Garay, Adenízia e Camila Brait vão assumir o papel principal e são nomes certos na lista de convocadas.

A tendência é que atletas como Paula Pequeno e Fabi sejam naturalmente substituídas.

A levantadora Dani Lins irá ajudar no processo de transição na posição. Claudinha, Priscilla Heldes e Juliana Carrijo estão sendo observadas.

Fabíola, cortada dos jogos de Londres, terá nova chance. Ana Tiemi ainda tem portas abertas.

As centrais Andressa e Natasha, de Campinas e Angélica, de Uberlânida, estão em alta e se mantiverem o bom rendimento podem fazer parte do grupo em 2013.

Jú Nogueira e Tandara, opostas, e Priscila Daroit e Gabi, ponteiras, são nomes em evidência.

Suelen e Tássia são cotadas para a seleção na função de líbero. As duas no caso defenderiam a seleção B, de novos. Bia, central do Sesi e Bárbara, do Minas, seguiriam o mesmo caminho.

Assim como em 2012, José Roberto Guimarães irá formar a seleção B.

O calendário da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, marca para 2013 a primeira edição do campeonato mundial sub-23.


Botafogo ignora retorno de Loco Abreu e investe na contratação de Grafite
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Bruno Voloch

O futuro de jogadores como Caio, Alex e Loco Abreu ainda não foi definido pela diretoria do Botafogo.

Bruno Mendes ficará à disposição da seleção sub-20.

Oswaldo de Oliveira está apalavrado, mas não está assinado para ser o técnico em 2013.

Mesmo diante de tantas indefinições, o clube já se movimenta atrás de reforços e não espera o aval do treinador.

O nome de Grafite voltou a ganhar força em General Severiano.

O atacante do Al-Ahli dos Emirados Árabes tem contrato até o meio do ano que vem, mas demonstrou interesse em voltar ao Brasil.

As negociações entre o empresário do jogador e o Botafogo devem evoluir essa semana.

Grafite, de 33 anos,  foi convocado por Dunga para a disputa da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.


Sob pressão, Fenerbahçe, de Paula Pequeno, volta a vencer na Turquia e assume quarto lugar
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe parece ter dado um tempo na má fase e finalmente voltou a vencer no campeonato turco.

Em crise e pressionado pela diretoria, o time rendeu melhor fora de casa e derrotou o Sariyer Bld por 3 a 0, com parciais de 25/15, 25/7 e 25/19.

Paula Pequeno fez 8 pontos e a coreana Y.K.Kim foi a maior pontuadora com 13. Mari segue fora da equipe.

O resultado deixa o Fenerbahçe com 14 pontos e na quarta colocação.

O novo líder do campeonato é o VakifBank.

No clássico da rodada, o VakifBank venceu o Eczacibasi por 3 a 1 e alcançou os 23 pontos. Brakocevic e Furst brilharam com 17 pontos cada canhota. O Eczacibasi, de Sokolova e Darnel, soma 21 pontos e é o segundo colocado.

O Galatasaray passou pelo Eregli Bld com 3 a 0 e se manteve em terceiro.


Uso do microfone mostra fragilidade e expõe árbitros ao ridículo na superliga
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Bruno Voloch

A arbitragem no vôlei brasileiro está se desmoralizando.

O uso do microfone no primeiro árbitro durante os jogos transmitidos pela televisão está detonando a imagem da classe.

A 'tal inovação' do SPORTV vem expondo os árbitros ao ridículo e mostrando total falta de autoridade.

Jogadores e treinadores abusam das reclamações, xingamentos e o árbitro faz vista grossa. Nenhum deles escapa. Seja jogo masculino ou feminino.

Ser segundo árbitro é menos ruim e evita o constrangimento de ter a autoridade sendo contestada.

Aqueles que são escalados como segundo deveriam ter pelo menos coragem de dizer o que escutam do lado dos treinadores nas partidas. Mas falta atitude para todos eles. Uma pena. Não escapa ninguém.

Os fiscais também se livraram desse peso.

A arbitragem no Brasil fala demais, usa de política, dá papo para quem não deve, joga conversa fora com os capitães e no máximo manda recados.

Será que eles se iludem e acham que estão se impondo agindo assim ?

Ninguém se sente amedrontado. Nem jogadores, nem treinadores.

Os cartões são usados raramente.

Se fosse para seguir a regra, teríamos no mínimo 5 ou 6 cartões amarelos por jogo e 2 vermelhos. Isso com boa vontade.

Os atletas em quadra já sentiram que os árbitros são facilmente manipulados e pintam e bordam.

A malandragem de esfriar o jogo perguntando a posição em quadra é usada com freqência.

Filho da p… para um lado, seu mer.. para o outro, ou seja, tem de tudo. É gritante e inaceitável.

Os diálogos entre o primeiro árbitro e alguns jogadores são as vezes inacreditáves de tão absurdos. O segundo árbitro é chacota colado aos treinadores e faz papel de bobo sem autonomia alguma.

O que era para ser positivo, acabou sendo negativo e se virou contra os próprios árbitros.

Isso sem falar nos erros grotescos de bola fora, quando é dentro, bola tocando no bloqueio, marcada fora, e falta de critério em determinadas decisões.

O uso do microfone está servindo principalmente para mostrar a fragilidade, falta de comando, coragem, critério e personalidade da arbitragem brasileira.


RJX bom de bola, RJX bom de briga
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Bruno Voloch

Sesi e Rio de Janeiro fizeram o melhor jogo da quinta rodada da superliga masculina.

Dois dos times favoritos ao título e em situações opostas na tabela.

O Rio, pelos números apresentados na competição era o favorito e confirmou essa condição. Mas teve que suar a camisa.

O Sesi, como o retorno de Lorena, deu muito trabalho. Aliás, Lorena ainda está longe das condições ideais, mas mudou a cara e o comportamento do Sesi. O time teve outra postura, determinação e lutou pelos pontos.

Não fosse uma excelente sequência de saque de Lucão no quarto set, o Sesi poderia perfeitamente ter vencido por 3 a 1 e não seria nenhuma injustiça.

Cléber teve início comprometedor, mas foi fundamental a partir do segundo set com ótimo aproveitamento no ataque e defesas incríveis.

Murilo dá a impressão de não estar confortável por causa do ombro. No fim do jogo, ao bater uma bola de cheque, mostrou que ainda sente muitas dores no local.

Do lado carioca, foi ótimo o jogo do líbero Mário Jr. Não sou fã dele, mas o líbero do RJX esteve seguro, foi importante no passe e especialmente na defesa. Curiosamente, jogou melhor do que Serginho, algo raro.

Lucão foi disparado o melhor jogador em quadra. Maior pontuador e bola de segurança de Bruno. Por sinal, o levantador da seleção anda muito nervoso. As bolas de segunda não caíram e Bruno anda querendo ser o 'xerife' em quadra. Reclama demais e 'peita' os adversários sem necessidade. Foi assim com Sandro no quinto set. Não se mostra personalidade dessa maneira e fica feio perante os companheiros.

No lance, o árbitro Jediel Carvalho errou ao dar cartão amarelo para Sandro. O levantador do Sesi não merecia e foi nitidamente 'peitado' por Bruno. Aliás a maioria dos árbitros não tem coragem de agir como manda a regra e demora demais para punir os jogadores 'xerifes' como Bruno. Existem vários espalhados pela superliga. Falta coragem. No jogo entre Unilever e Uberlândia, Bernardinho xingou Sergio Cantini e ficou por isso mesmo.

Voltando ao Sesi x RJX, vale destacar a coragem de Paulo Victor. O menino entrou na vaga de Theo no terceiro set e não tremeu. Foi para cima, recebeu bolas, virou as principais e mostrou potencial.

Theo e Dante devem conviver mais com o departamento médico do que com os companheiros na quadra. Os joelhos seguem baleados. Marcelo Fronckowiak terá trabalho para arrumar a casa. Thiago Alves se estranhou com Lucão durante o jogo e quase brigaram.

É cedo, mas o treinador parece ter pulso: ''Não quero heróis. Cada um que cuide do seu rendimento e não do companheiro''.

O início do Rio é promissor. É um time que tem poder de recuperação, bom de bola e bom de briga.


Massimo Barbolini, ex-Itália, será anunciado como novo treinador da seleção da Turquia
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Bruno Voloch

A Federação Turca de vôlei provavelmente anunciará nos próximos dias o nome do novo técnico da seleção feminina.

Massimo Barbolini, ex-treinador da Itália, é o mais cotado.

Barbolini exige assinar compromisso pelos próximos 4 anos, ou seja, até 2016.

Se as exigências forem atendidas, ele assumirá a função.

Barbolini comanda atualmente o Galatasaray, terceiro colocado do campeonato turco. Foram 6 anos dirigindo a Itália, com dois títulos europeus (2007/2009) e duas conquistas da Copa do Mundo do Japão(2007/2011)

Marco Aurélio Motta, que classificou a Turquia para a disputa dos jogos olímpicos de Londres, não renovou contrato.


Destinee Hooker sofre lesão no menisco e será operada na Rússia
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Bruno Voloch

O ano de 2012 terminou para Destinee Hooker.

Uma lesão no menisco vai tirar a norte-americana das quadras por pelo menos 6 semanas.

Hooker será operada e só deve voltar a jogar no fim de janeiro.

A jogadora está defendendo o Dinamo Krasnodar, da Rússia.

Em março do ano passado, Hooker sofreu contusão semelhante.

A ex-jogadora do Osasco criticou através do Facebook o calendário e o excesso de jogos que os atletas são submetidos:

''Me sinto um carro de aluguel. Mesmo com os pneus furados, eles querem que o carro siga andando. Agora, me permitam parar o carro para voltar com velocidade total''.

O Dínamo é o quinto colocado do campeonato russo com 14 pontos.


Fenerbahçe confirma mudanças e contrata norte-americana Lindsey Berg
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Bruno Voloch

As ameaças do presidente do Fenerbahçe, Aziz Yildirim, começam a se concretizar.

Insatisfeito com o fraco rendimento do grupo atual, Aziz prometeu dispensas e reforços.

A primeira que chega é a levantadora norte-americana Lindsey Berg.

O site oficial do clube confirma a chegada de Berg.

A jogadora atuou a última temporada pelo Villa Cortese da Itália.

Berg está com 32 anos e foi medalha de prata nas olimpíadas de Pequim em 2008 e Londres 2012.