Italianos negam preconceito contra Jaline; presidente chama jogadora de ‘chocolate’ e ‘sem vergonha’
Bruno Voloch
A polêmica envolvendo Jaline continua rendendo na Itáia.
A reportagem do blog foi estampada no principal site de vôlei do país.
http://www.volleyball.it/notizie.asp?n=56314&l=0
De acordo com o site, após acusar o clube de maus tratos e preconceito, o presidente do Soverato, clube de vôlei da segunda divisão, Antonio Matozzo, se defendeu das acusações e desmentiu a jogadora.
A versão de Matozzo é diferente do que foi dito por Jaline:
''Nós nunca ameaçamos ou maltratamos a jogadora. Ela sempre teve tudo que pediu e inclusive mora em um apartamente nosso até hoje. A questão é que ela tem um problema no joelho que a impede de jogar. Ficou de fora do time e o exame de ressonância constatou a lesão grave no joelho''.
Matozzo explicou ainda a história de que teria exigido 30 pontos por jogo:
''Foi apenas uma brincadeira. Ela recebeu dinheiro adiantado da empresa, não devemos nada para a jogadora e quando ela me pediu 2 mil euros disse que só daria se ela fizesse 30 pontos por jogo. Foi apenas um estímulo para a Jaline''.
O presidente afirmou ainda que não usou de preconceito por causa da cor da jogadora.
''Eu sempre chamei a Jaline carinhosamente de chocolate''.
Por fim, Matozzo disse que faltou vergonha para a atleta:
''Ela mora no nosso apartamente, está ruim do joelho, recebeu dinhero e não joga. Ela procurou um advogado e quer processar o clube. Isso é falta de vergonha''.