Blog do Bruno Voloch

Oswaldo de Oliveira se recupera e tem domingo ideal como técnico do Botafogo
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Bruno Voloch

Há muito tempo o Botafogo não tinha um domingo tão tranquilo.

O time teve boa atuação contra o Macaé, assumiu a liderança e Oswaldo de Oliveira pode respirar tranquilo.

Por sinal, o técnico foi audacioso no segundo tempo.

Oswaldo tirou Marcello Matos, colocou Henrique e tornou o Botafogo bem mais ofensivo. É bem verdade que a explusão de Diego incentivou o treinador, mas não importa. Oswaldo entendeu que com um jogador a mais não poderia deixar 2 pontos em Macaé.

Lodeiro não foi tão efetivo quanto no meio de semana e foi bem substituído por Cidinho. Outra bola dentro de Oswaldo.

Cidinho sofreu o primeiro pênalti que Seedorf convertou com categoria.

O Botafogo mostrou personalidade, teve paciência e soube virar o placar tendo sofrido um gol no início da partida.

Óbvio que Seedorf, pelos 3 gols, foi o nome do jogo. Porém, mais importante que os 3 gols de Seedorf ou a liderança do grupo A, foi a postura de Oswaldo de Oliveira.

No fim, político e agindo de maneira inteligente, fez questão de agradecer o apoio do torcedor, diferente da atitude impensada que teve após a vitória contra o Audax.

Mesmo dizendo tratar-se  um grupo direcionado, Oswaldo os chamou de 'vagabundos', termo chulo e que não condiz com a educação do técnico.

Oswaldo, antes tarde do que nunca, precisa ler que sem o torcedor ao seu lado, não terá chance de sobreviver no Botafogo.

Se ainda assim conseguir fazer o time andar, como diante do Macaé, faz a parceria ideal.

Só o tempo e suas atitudes poderão responder.


Fenerbahçe, sem Paula e Mari, faz 3 a 0 contra o Bursa, de Ana Tiemi
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe não teve trabalho na abertura da terceira rodada do returno do campeonato turco.

Mesmo atuando fora de casa, o time venceu fácil o Bursa Büyükşehir Belediy, da levantadora Ana Tiemi, por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 25/18 e 27/25.

Paula assistiu do banco de reservas e Mari novamente não foi relacionada.

A coreana Kim foi a maior pontuadora com 18 pontos. A polonesa Berenika fez 12.

O resultado deixa o Fenerbahçe ainda em quarto lugar com 29 pontos.

O Bursa Büyükşehir Belediy, de Ana Tiemi, ocupa o décimo lugar.

O líder é o Vakifbank, de Brakocevic e Fürst, que marcou 3 a 0 no Besiktas e foi aos 41.

O vice-líder continua sendo o Eczacibasi. No clássico da rodada, o time de Sokolova marcou 3 a 1 no Galatasaray, de Calderon e Lo Bianco e chegou aos 39 pontos.

O Galatasaray soma 30 pontos e se manteve em terceiro lugar.


Flamengo joga pro gasto e Hernane evita tropeço
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Bruno Voloch

Sofrida.

Assim foi a vitória do Flamengo diante do Nova Iguaçu.

O primeiro tempo deu sono.

O gramado molhado, como bem citou o goleiro Felipe, prejudicou os dois times e não serve como desculpa para o futebol de baixa qualidade apresentado pelo Flamengo.

Se tivesse que haver um vencedor nos 45 minutos iniciais, seria o Nova Iguaçu.

Léo Moura salvou em cima da linha um gol certo e Jefferson, goleiro do Nova Iguaçu, quase não trabalhou.

O Flamengo voltou melhor no segundo tempo, pelo menos com mais disposição.

Léo Moura e Nixon deixaram o time antes dos 15 minutos.

Rodolfo e Cleber Santana vieram para o jogo. Elias passou a ocupar a lateral-direta.

Longe de ser brilhante, o Flamengo, curiosamente após as alterações de Dorival Junior, acha o gol. Passe de Íbson rasteiro na área e Hernane, junto com Rodolfo, empurra para o gol.

1 a 0 e alívio para os quase 10 mil torcedores no Engenhão.

Rafinha não foi mesmo do jogo contra o Vasco, algo natural e saiu para a entrada de Thomás.

O Flamengo joga pro gasto e Hernane volta a salvar o time contra os pequenos.

 


Minas mostra força, não ‘respeita’ Sesi e faz 3 a 0 sob comando de Quiroga e Filip
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Bruno Voloch

E lá vem o Minas …

Finalmene jogando completo, o time do Minas começa a mostrar o que dizem ser a verdadeira identidade.

Vencer o Sesi em qualquer circunstância é complicado, ainda mais vindo de vitórias diante do RJX e Cruzeiro. Mas o Minas mostrou um ótimo voleibol e atuou com incrível personalidade.

Marcelinho comandou com maestria o sexteto mineiro.

Filip e Quiroga, os dois estrangeiros, fizeram diferença.

Giovane Gávio fez de tudo para salvar a partida e sobrou atá para Murilo que nem jogou o terceiro set. Everaldo, Léo Mineiro e Léozão foram para o jogo, mas não conseguiram reverter a situação.

Lorena rendeu bem, mas sozinho não conseguiu resolver a coisa.

Vitória justa, surpreendente e merecidíssima.

O Minas chega a nona vitória seguida, assume o quarto lugar e honra as tradições do vôle mineiro.


Lucão, Dante, boa arbitragem e o fim da invencibilidade de Campinas
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Bruno Voloch

O RJX teve que suar, brigar por todos os pontos e contar mais uma vez com Lucão inspirado para derrotar Campinas.

Já na partida do turno, RJX e Campinas fizeram um jogo muito equilibrado. Naquela ocasião, com vitória paulista por 3 a 2.

Marcelo Fronckowiak e Marcos Pacheco usaram o que tinham de melhor. Dos 24 relacionados para a partida, apenas Manius, do lado do RJX, não entrou em quadra.

Com 1 a 1 no placar, Fronckowiak tirou o oposto Da Silva e fez entrar Théo. Não era de fato a noite do camisa 5 do RJX. 3 pontos em dois sets não são números dignos de um oposto.

Théo fez o time andar e virar o jogo.

Marcos Pacheco sacou Renato, 2 pontos em 3 sets, e arriscou com o cubano Jurquin. Deu certo e Campinas levaria a partida para o tie-break. A equipe paulista vinha de 2 quinto sets e duas vitórias. Aliás, Campinas havia vencido todos 7 tie-breaks disputados, ou seja, chegava para o quinto set teoricamente como favorito.

Mas dessa vez, deu RJX.

Consistente do início ao fim, os cariocas marcaram 15/10.

Já virou rotina, mas Lucão foi novamente o melhor jogador do RJX. 17 pontos, bola de segurança e uma regularidade impressionante.

Vale ressaltar o bom jogo de Dante, especialmente no quinto set. Dante mostrou a velha categoria de sempre e finalmente deu as caras.

Mesmo tendo atuado somente 3 sets, Théo fez 16 pontos e foi outro jogador decisivo.

Para Campinas fica a sensação de que se o time tivesse aproveitado algumas bolas de contra-ataque e apresentado mais regularidade, poderia ter vencido a partida.

Rodriguinho jogou muito bem, mas os ponteiros foram inconstantes.

Registro ainda a boa arbitragem de Paulo Turci e Debora Santos. Turci foi bem, assumiu bolas duvidosas e agiu com rigor, exatamente como manda a regra.

O RJX comemora os 2 pontos, a liderança e a volta de Dante.


Crise na Itália leva Alisha Glass, ex-Vôlei Futuro, para Porto Rico
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Bruno Voloch

A crise no vôlei feminino italiano deixa o mercado agitado em época atípica.

Crema e Modena encerraram as atividades e fecharam as portas por razões financeiras.

O Modena era um dos mais tradicionais clubes do país com 12 títulos nacionais.

Mas não é só na Itália que os clubes de mobilizam para trazer o que 'sobrou' de Modena.

Taismary Aguero, as norte-americanas Alisha Glass e Christa Harmotto e as italianas Paola Croce, Barazza e Federica Valeriano foram as mais procuradas.

Barazza foi para o Conegliano, Paola Croce se transferiu para o Urbino e Federica assinou com o Piacenza.

Taismary Aguero e Christa Harmotto deixaram o futuro em aberto.

Alisha Glass, ex-levantadora do extinto Vôlei Futuro de Araçatuba, vai jogar no Criollas de Caguas de Porto Rico.

Glass já havia passado por problemas semelhantes quando jogava no Sopot, da Polônia.

 


Juciely, bloqueio do Rio e o ressurgimento do Pinheiros
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Bruno Voloch

Admito que no início da superliga não apostava no Pinheiros.

Por sinal, continuo afirmando que o time não será semifinalista. Mas o time paulista me surpreende a cada rodada.

Pelo elenco que montou, se classificar e jogar os playoffs já seria motivo de comemoração. Objetivo alcançado.

Os 3 a 0 diante do Minas colocaram o Pinheiros na sexta posição com 20 pontos, 3 a mais que o Minas e virtualmente classificado para as quartas de final.

É preciso elogiar o trabalho do competente Wagão, técnico do time. Sem alarde, faz um belo trabalho, costuma fazer jogo duro contra os grandes e deixou o tradicional Minas em sétimo.

O Minas tinha Claudinha e Bárbara mas mesmo assim não resistiu.

Elen e a experiente Andreia são a cara desse novo Pinheiros. As duas contaram com a boa partida de Ana Carolina, especialmente no bloqueio.

É bom no esporte ver a lógica sendo contrariada e ótimo ver o ressurgimento do Pinheiros.

Em Santa Catarina, Logan Tom conseguiu a façanha de se contundir ainda no aquecimento e ficou de fora contra o Rio do Sul. Com ou sem ela, o Rio venceria de qualquer forma.

Os 3 a 0 foram merecidos. O que chamou atenção não foi ver Gabi como titular novamente e sim o aproveitamento do time no bloqueio. Foram 18 pontos e números impressionantes, o que mostra a eficiência nos treinamentos.

Juciely, o que já é rotina, foi a melhor do Rio.

Continua o entra e sai entre Gabi, Natália e Regiane.

O Rio jogou para o gasto, venceu no bloqueio, ainda apresenta sérias deficiências na recepção, as ponteiras são instáveis, mas segue líder da superliga.


Vitória maiúscula de Osasco em Uberlândia
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Bruno Voloch

Após 3 partidas atípicas, São Caetano, Pinheiros e Rio do Sul, Osasco enfim voltou a apresentar um voleibol de qualidade na superliga.

Mesmo jogando fora de casa, o time paulista derrotou o Praia Clube por 3 a 0.

Pelos últimos resultados, talvez nem o mais otimista torcedor pudesse esperar uma vitória tão convincente em Uberlândia.

Osasco foi agressivo, jogou concentrado, teve postura e atuou verdadeiramente como time grande. E olha que não é fácil vencer o aguerrido time do Praia Clube em qualquer que seja a circunstância.

Fabíola teve ótima sequência de saque e foi importante para Osasco fechar o primeiro set, que estava enrolado, com 25/17.

O restante do jogo foi mais tranquilo.

Thaísa se destacou no bloqueio e Fabíola teve a sensibilidade de usar a jogadora no ataque. Foram 16 pontos. Jaqueline voltou a render o que dela se espera e marcou 14.

O trio formado por Fabíola, Jaqueline e Thaísa comandou Osasco em Uberlândia.

Luizomar de Moura manteve a filosofia e alterou pouco a equipe. Gabi entrou para sacar em algumas oportunidades e no fim do terceiro foi obrigado a fazer a inversão com Karine e Ivna.

Adenízia e Sheilla podem render muito mais do que estão apresentando.

O Praia Clube mais uma vez teve disposição, brigou por cada ponto, mas teve pela frente um adversário duríssimo. O time sente a falta de Herrera, parece desgastado emocionalmente e Spencer Lee sem peças de reposição.

A disputa pelo terceiro lugar segue aberta principalmente entre Campinas e Praia. O Sesi, também com 31, ainda encara Osasco e Rio e terá que vencer os dois para sonhar com a posição.

Osasco segue na cola do Rio e não pode deixar a diferença abrir. Se mantiver os 3 pontos de diferença, ainda pode sonhar com o primeiro lugar até a última rodada. Para tanto, terá que vencer seus jogos e torcer para que o Sesi tire pelo menos 1 ponto do Rio na oitava rodada.

 


Sábias as palavras de Sandrão
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Bruno Voloch

Prefiro usar o espaço para jogadores e treinadores, aqueles que são normalmente os protagonistas.

Mas não posso deixar de enaltecer as palavras de Sandro Lima, vice-presidente do Fluminense.

Em entrevista à radio Tupi, Sandrão, como é carinhosamente chamado, falou sobre a eliminação da LDU e a classificação do Grêmio, deixando claro a preferência que tinha pelo time equatoriano.

O dirigente afirmou categoricamente que a LDU seria em tese um adversário mais fraco e que as derrotas em 2008 e 2009, libertadores e sul-americana, aconteceram por causa da altitude.

Pode até ser, mas vale o que está escrito.

Sandrão afirmou que o Grêmio é muito mais tradicional e que o Fluminense, se quiser ser campeão, precisa respeitar todos os adversários.

É por aí o caminho, pode apostar …


Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno
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Bruno Voloch

Dorival Júnior está corretíssimo.

O técnico faz muito bem em adotar a humildade e frear a possível empolgação da torcida após a goleada diante do Vasco.

O Flamengo fez sem dúvida sem melhor jogo do ano. É perfeitamente compreensível e natural existir otimismo, especialmente quando se vence um clássico e de goleada.

Mas Doríval tem razão quando pede cautela. Basta lembrar o empate com o Madureira e a sofrida vitória contra o Volta Redonda.

Altos e baixos são normais para um início de temporada.

Acontece que o Flamengo é diferente.

O ano de 2012 deixou sequelas e passar uma temporada sem títulos dá a sensação de eternidade. Começar bem é fundamental.

O torcedor quer ver o time andar o quanto antes.

Dorival parece ter recuperado Ibson. Após o desabafo contra o Madureira, Ibson evoluiu e foi fundamental na vitória contra o Vasco.

Jovens como Rafinha e Nixon estão aparentemente blindados.

João Paulo ainda está tímido e Hernane, mesmo marcando quase todo o jogo, não é o camisa 9 dos sonhos do torcedor rubro-negro.

Nova Iguaçu e Friburguense estão no caminho, até o encontro com o Botafogo, quando provavelmente o time terá mais 'corpo', entrosamento e poderá ser cobrado.

Dorival começa a ler o Flamengo. Ótimo para ele.

Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno.

O verdadeiro Flamengo ainda não tem identidade.