Blog do Bruno Voloch

Rooney e Lampard resolvem; Neymar e Ronaldinho ficam devendo na volta de Felipão
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Bruno Voloch

Movimentado, interessante e bom jogo em Wembley.

Vitória justa da Inglaterra.

Não dá para fazer análises precipitadas, queimar esse ou aquele jogador e falar de esquema.

Felipão treino uma vez o time que entrou em campo, nada mais natural o desentrosamento visível da defesa, por exemplo.

Curioso e preocupante é constatar que Ronaldinho Gaúcho não consegue de fato render na seleção o que faz no clube. Nem tanto pelo erro no pênalti, mas especialmente pelos erros de passe e pouca participação ofensiva.

Neymar idem. Tímido, passou muito longe do jogador que brilha com a camisa do Santos.

Paulinho e Ramires ficaram devendo.

Fred mostrou ser muito mais útil que Luis Fabiano.

Filipe Luis e Adriano estão muito abaixo de Marcelo e Felipão terá trabalho para escolher um reserva para a posição.

Felipão declarou que deseja ser cobrado desde já.

Melhor assim.

 

 


Mattheus fica sem clima para permanecer no Flamengo
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Bruno Voloch

E Mattheus ficou no Flamengo.

Até quando ninguém sabe.

A negociação para o futebol italiano era considerada certa, mas não aconteceu.

Mattheus continua sendo jogador do Flamengo.

Dorival Júnior diz que pretende aproveitar o atleta, mas não é bem assim.

A diretoria não permite e exige que Mattheus assine um novo contrato, caso contrário poderá deixar o Flamengo em junho sem a necessidade de indenizar o clube.

80% dos direitos econômicos do atleta pertencem ao Flamengo e outros 20% são da MDF, fundo de investimento que cuida dos interesses da carreira de Matheus.

Os empresários dizem que o jogador não foi valorizado e que recebe um salário irrisório, cerca de R$ 2.500. Garatem ainda que Mattheus quer jogar na Itália e defender a Juventus.

Mattheus se cala e treina.

Bebeto evita declarações.

O Flamengo, o novo Flamengo, apenas defende seus interesses e como em qualquer negociação, visa o lucro.

Enquanto isso, o tempo passa e Mattheus fica com imagem arranhada e desgastada, talvez sem ser o responsável direto pela situação.


Manda quem pode, obedece quem (não) tem juízo
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Bruno Voloch

Campinas passou sufoco contra o Pinheiros e ganhou apertado por 3 sets a 2.

Poderia ter sido pior e nesse caso é bom mesmo comemorar os dois pontos conquistados.

A equipe de Campinas segue instável.

É bom não esquecer o desfalque de Fernandinha, embora Priscila Heldes tenha feito bons jogos ultimamente.

Campinas venceu na base da experiência e do bom aproveitamento do ataque, superior ao Pinheiros.

O valente time da capital paulista dá sinais de crescimento e pode incomodar o próprio Campinas nas quartas de final. Andrea e Ellen Braga, assim como na vitória contra Osasco, foram as melhores do Pinheiros. Glauciele também rendeu muito bem.

Campinas escapou de perder o primeiro set, o que poderia ter mudado toda a história da partida.

Vasileva ainda vive de altos e baixos. Walewska joga sempre mais que a companheira, seja quem for, de meio. José Roberto Guimarães precisa se definir entre Natasha e Andressa o quanto antes.

Rosamaria ainda é muito novinha, mas tem personalidade. Honestamente não sei se consegue segurar nos playoffs, mas é inegável sua ajuda aos time nos momentos de aperto.

A vitória de Campinas porém acabou ficando sem segundo plano.

Daymi voltou a sentir a contusão no tornozelo. Até então, a cubana vinha sendo a maior pontuadora de Campinas. Mas Daymi exagerou e resolveu 'peitar' Zé Roberto na frente de todos. Atitude impensada.

A jogadora deveria entender que está sendo treinada por um profissional três vezes medalha de ouro em olimpíadas, que não se deixa impressionar por pressão de fora para dentro e não abre mão da disciplina.

O técnico foi corajoso e mesmo sabendo o risco de perder a partida, sacou Daymi do time no quinto set. Independente das condições físicas, era uma questão de moral e respeito.

Daymi sabe da sua importância e Zé Roberto idem.

Mas com ele, ainda manda quem pode, obedece que (não) tem juízo.


Garay e Thaísa resolvem, Osasco sobra e derruba freguês com facilidade
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Bruno Voloch

Duas temporadas e nada.

O Sesi, desde que foi fundado, jamais venceu o time de Osasco.

E pelo jeito, ainda não será esse ano.

Jogando fora de casa, Osasco fez 3 a 1 e continua sonhando com a primeira colocação.

O atual campeão brasileiro foi muito superior em quase todo o jogo. No segundo set a equipe sofreu um apagão e caiu por 25/19.

De resto, Osasco sobrou em quadra e não foi ameaçado pelo Sesi.

Foi impressionante a superioridade especialmente no saque, ataque e bloqueio.

O Sesi segue dependendo de Tandara, embora Sassá tenha feito uma partida bem razoável. Fabiana decididamente não rende, ainda mais se comparada ao desempenho de Thaísa. Covardia. Fabiana marcou 2 pontos de bloqueio em 4 sets.

Thaísa fez 20 pontos, foi importante no ataque, bloqueio e arrebentou com a recepção do Sesi no quarto set. Foram 12 pontos de saque em todo o jogo, números inadmissíveis para uma equipe com as qualidades do Sesi.

O entrosamento de Fabíola com Thaísa é perto do ideal. Sheilla deu sinais de evolução.

Osasco jogou muito bem taticamente e concentrou a marcação em cima de Tandara. Adenízia e Jaqueline se destacaram no bloqueio.

Garay manteve a regularidade habitual.

A distância entre Osasco e Sesi é gigante e não permite ao Sesi sonhar com algo diferente que não seja os playoffs.


Bernardinho opta por Gabi para substituir Logan Tom
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Bruno Voloch

Correta a escolha de Bernardinho.

Sem poder contar com Logan Tom, contundida e sem prazo para retornar aos treinos, o técnico escolheu a jovem Gabi para atuar na ponta na vaga da norte-americana diante de São Bernardo.

Alívio para o torcedor carioca.

Regiane pode ser mais experiente, tem mais tempo de casa, mas dá enorme prejuízo no passe. Por sinal, pior fundamento do Rio na superliga.

Mas o perigo ainda existe.

Gabi saiu jogando contra São Bernardo e a tendência é que seja titular diante do Sesi depois do carnaval. Uma vitória, garante ao Rio o primeiro lugar na fase de classificação independente do resultado diante de Osasco na última rodada.

A jovem ponteira foi discreta e fez 10 pontos contra São Bernardo.

Regiane entrou no terceiro set junto com a Amanda e Roberta, mas Bernardinho deixa claro sua preferência por Gabi.

Em ritmo de treino, o Rio 25/10, 25/13 e 25/14 em uma hora de partida.

Juciely foi novamente a melhor jogadora em quadra. Foram 7 pontos só de bloqueio. Sozinha, Juciely pontuou mais que todo o time de São Bernardo.


Praia Clube perde o rumo e segue ladeira abaixo
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Bruno Voloch

Impressionante a quedra de produção do Praia Clube, de Uberlândia.

Jogando pela sétima rodada do returno, o time perdeu o terceiro jogo seguido na competição.

Dessa vez a derrota foi para o Minas, em Belo Horizonte, por 3 sets a 2.

Foi a quarta derrota do time nos últimos 5 jogos.

Os números são realmente preocupantes, até porque o time sofreu apenas duas derrotas no primeiro turno em 9 partidas.

A contusão de Herrera mexeu com a estrutura tática da equipe, mas o emocional não parece estar dia.

O time perdeu o encanto e despencou.

Não pode ser natural perder 4 partidas em 5 disputadas e vencer o modesto São Caetano no tie-break.

Spencer Lee é um bom treinador, motivador, mas desde a partida diante do Sesi 'perdeu a mão'.

Tomara que não, mas é essa a sensação de fora.

As gêmeas, Monique e Michelle, e a central Letícia Hage são as únicas que conseguem manter a regularidade.

A levantadora Juliana, de enorme potencial, faz o que pode.

Dayse não assume a responsabilidade na ponta.

Spencer 'mata' o time com a indefinição no meio e o entra e sai de Dani Scott e Angélica.

Perder para o Minas, ainda mais tratando-se de um clássico, não é demérito nenhum.

Acontece que o Praia Clube deixou de ser coadjuvante, tentou fazer o papel principal e perdeu a alegria. Algumas jogadoras sentiram a responsabilidade de brigar com os times grandes como Osasco e Rio de Janeiro.

Dificilmente o Praia conseguirá se manter na terceira colocação.

Prejuízo maior será também deixar o quarto lugar escapar. E periga acontecer.

Spencer Lee terá a dura missão de fazer novamente o tima 'andar'.


Logan Tom rompe os ligamentos do tornozelo e pode ficar fora da Superliga
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Bruno Voloch

A comissão técnica da Unilever evita falar sobre o assunto, mas não é tão simples o problema da norte-americana Logan Tom.

Segundo informações, a jogadora do Rio de Janeiro rompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo.

A contusão aconteceu quando Logan fazia o aquecimeto de rede para o jogo contra o Rio do Sul na semana passada.

Logan deverá ficar afastada das quadras por pelo menos 1 mês e não joga mais a fase classificatória da superliga.

Novos exames serão realizados durante a semana, mas Bernardinho não conta mais com a jogadora para o restante da fase de classificação da competição.

O Rio é líder da superliga com 39 pontos e enfrenta São Bernardo pela sétima rodada do returno.

 


O futebol e a hipocrisia nas palavras de Oswaldo de Oliveira
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Bruno Voloch

Honestamente falando.

Frequentei vestiários durante quase 20 anos da minha carreira quando atuava como repórter.

Pude presenciar muitas preleções de treinadores, conversas entre jogadores e dirigentes. Antes e depois dos jogos.

Não me assusta rigorosamente em nada as palavras usadas por Oswaldo de Oliveira.

É pura hipocrisia criticar o técnico.

Ele não disse nada do que não tenha escutado antes, pelo contário, cansei de ouvir frases semelhantes.

Oswaldo sofre enorme resistência de boa parte da torcida do Botafogo, mas querer execrá-lo é demais.

Quem deve explicações é a diretoria do clube.

Qual foi de fato o interesse em divulgar tal vídeo 'queimando' a imagem de Oswaldo publicamente ?


Flamengo pode voltar ao vôlei feminino; Nestlé e Sky estudam parceria
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Bruno Voloch

A seriedade e a maneira como o Flamengo está sendo conduzido pelas mãos de Eduardo Bandeira de Mello, pode render bons frutos ao clube em outras modalidades.

O Flamengo pode voltar a ter uma equipe de ponta no vôlei feminino já na próxima temporada.

Embora seja tratado com cautela, o assunto ganhou força nas últimas semanas.

Nestlé e Sky estariam interessadas no negócio.

No caso da Nestlé, a idéia é trazer a estrutura, o orçamento de Osasco e algumas jogadoras da seleção brasileira para o Rio de Janeiro.

Luizomar de Moura, técnico de Osasco, é o nome que está sendo comentado nos bastidores.

O treinador foi campeão brasileiro pelo Flamengo em 2001 e deixou ótimas lembranças.

A Sky está de olhos abertos.

Gente influente de dentro da empresa apoia Bandeira e gostaria de ver a marca ligada ao vôlei feminino do Flamengo.

A idéia é ainda é embrionária e evolui gradativamente.

Bandeira quer o vôlei sobrevivendo com os recursos do patrocinador e distante do futebol. Só assim acredita que a parceria possa dar certo.


Seleção brasileira, Corinthians, cifras e a instabilidade de Dedé
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Bruno Voloch

O torcedor do Vasco anda preocupado com a má fase do time.

Aquele time 100% do início da Taça Guanabara, sofreu a segunda derrota consecutiva, perdeu a liderança do grupo para o Botafogo e está sendo visto com desconfiança.

O resultado negativo diante do Bangu deixa claro que o Vasco precisa de ajustes.

Trata-se de começo de temporada, mas a defesa anda mal das pernas. Os números são assustadores.

O Vasco sofreu 9 gols em 5 jogos e tem a segunda pior defesa do campeonato. O Macaé com 11 supera o Vasco.

Foram dois gols diante do Resende, dois do Macaé, 4 do Flamengo e 1 do Bangu.

Como não achar que existe algo de errado. Impossível.

Alessandro, Nei, Dedé, André Ribeiro e Wendel formaram o setor diante do Bangu.

Nei é uma boa aposta, tem experiência e não pode ser culpado. A tendência é que dê certo no Vasco.

André Ribeiro é fraco e não pode jogar ao lado de Dedé. Ponto.

Improvisado, Wendel tem se esforçado, mas fica claro que o Vasco tem necessidade de usar um especialista na posição.

Fellipe Soutto é bom jogador, mas o Vasco está desprotegido com apenas 1 volante de marcação. Pedro Ken e Abuda ajudam pouco na marcação.

Éder Luis e Bernardo vivem de altos e baixos e Tenório segue muito londe do ideal.

Carlos Alberto faz muita falta ao time como homem de criação.

Curiosamente, desde que ele se contundiu, o Vasco não venceu mais.

E Dedé ?

Será que a proposta do Corínthians mexeu com a cabeça do zagueiro ?

Dedé está confortável ?

O jogador falhou contra o Flamengo e repetiu a dose diante do Bangu, algo anormal na carreira do atleta.

Considerado nome certo, Dedé também ficou de fora da convocação de Felipão.

O Vasco diz que Dedé não sai.

O Corinthians não desiste.

E a cabeça de Dedé balança com tantas cifras.