Blog do Bruno Voloch

Vasco cansa, não mata jogo e Fred resolve para o Fluminense
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Bruno Voloch

O Vasco desperdiçou uma grande oportunidade de vencer o primeiro clássico no ano e se reabilitar na Taça Guanabara.´

Fred, em dia atípico, esbarrou no inspirado goleiro Alessandro e no travessão. Wellington Nem, para piorar as coisas, estava pouco inspirado.

O Vasco tinha mais posse de bola e achou o gol em lance de rara infelicidade de Jean.

Abuda e Wendel deram mais proteção a zaga. Nei e Dieyson foram tímidos. Éder Luis errou demais e Tenório não incomodou a defesa do Fluminense.

Abel trouxe Marco Junior na vaga de Edinho para o segundo tempo. Audacioso, sacou Valencia tornando o time mais ofensivo com Felipe no meio.

Gaúcho foi mais cauteloso e fez entrar Bernardo.

O Vasco se limitou apenas a administrar a mínima vantagem que tinha.

Marcos Júnior perdia uma chance atrás da outra. Alessandro fez milgares e o Fluminense pressionava.

O Vasco teve tudo para matar o jogo quando Pedro Ken perdeu o gol na frente de Cavalieri.

Fred não costuma errar assim.

Carlinhos ganhou a dividida de Nei e cruzou na medida para Fred empatar no fim da partida.

Sobrou disposição para o Fluminense e faltou pernas ao Vasco. Pernas e competência para matar a partida no segundo tempo.

O castigo foi inevitável.


Gaúcho pode pagar a conta com a barração de Bernardo
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Bruno Voloch

E sobrou para Bernardo, quem diria.

Gaúcho, técnico do Vasco, decidiu barrar o jogador e o artilheiro do Vasco no campeonato ficará no banco contra o Fluminense.

O treinador tinha que dar uma satisfação ao torcedor e sejá lá como for, a atitude de Gaúcho me parece muito arriscada. Pode até certo e o Vasco vencer, afinal clássico não existe favoritismo.

A decisão porém me parece incoerente, até porque ninguém jogou melhor do que Bernardo nos últimos dois jogos. Tinha que sobrar para alguém.

Bernardo engoliu as palavras de elogios e carinho de Gaúcho. Ouviu mas não gostou. E ele tem toda razão.

Carlos Alberto volta como 'salvador da pátria' e nele estão depositadas todas as esperanças da torcida. Outro erro. Carlos Alberto não faz milagre.

Éder Luis e Tenorio precisam melhorar muito.

A defesa então, ponto negativo desde o início da competição, terá pela frente simplesmente um dos melhores ataques do futebol brasileiro.

Gaúcho apelou para Renato Silva, mas o zagueiro está distante da forma física ideal.

Sem tantas improvisações, o Vasco precisa ter equilíbrio para evitar nova derrota para o Fluminense.

Em caso de resultado negativo, Gaúcho pode pagar a conta.

Bernardo é uma espécie de xodó da torcida e a única maneira de fazer os torcedores esquecerem que o jogador foi barrado é jogar futebol e derrotar o Fluminense.

Caso contrário …


Com duas rodadas de antecedência, superliga feminina define os classificados para os playoffs
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Bruno Voloch

O equilíbrio tão esperado pelos organizadores da superliga ficou apenas no papel.

Completando a sétima rodada do returno, o Rio do Sul derrotou o São Caetano por 3 sets a 0 e chegou aos 15 pontos.

O resultado eliminou o time do ABC paulista e serviu para definir os classificados para os playoffs da competição com duas rodadas de antecedência.

Rio, Osasco, Campinas, Praia Clube, Sesi, Pinheiros, Minas e Rio do Sul avançam para as quartas de final.

São Caetano e São Bernardo jogarão para cumprir tabela.

A superliga feminina só recomeça após o carnaval.

A oitava rodada marca para dia 15 o jogo entre Praia Clube e Campinas em Uberlândia. No dia seguinte, o Sesi recebe o Rio. Na segunda-feira, jogam São Caetano e São Bernardo e o Pinheiros recebe o Rio do Sul. Na terça, fecham a rodada Minas e Osasco em Belo Horizonte.


Bolivar, de Giba, perde e vê líder abrir 7 pontos na Argentina
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Bruno Voloch

Não tem sido nada fácil a vida do Bolivar, de Giba, no campeonato argentino.

Jogando fora de casa, o time perdeu para o modesto Boca Rio Uruguay por 3 sets a 2, parciais de 28/26, 33/31, 23/25, 20/25 e 20/18.

Mesmo tendo marcado 24 pontos, o cubano Dennis não conseguiu evitar a quarta derrota da equipe na competição.

Giba teve atuação apenas discreta.

O Bolivar, de Javier Weber, continua na vice-liderança do campeonato com 43 pontos.

Primeiro colocado, o Buenos Aires Unidos, de Milinkovic, passou fácil pelo Untref Voley e foi aos 50 pontos.

Atual campeão, o UPCN San Juan, de Castellani e do brasileiro Evandro Guerra, somou dois pontos ao derrotar no tie-break o PSM Voley. O resultado deixa o UPCN em terceiro com 37 pontos.

Evandro teve boa atuação e fez 19 pontos.

O campeonato argentino prossegue no fim de semana com mais 5 jogos.

O Bolivar, de Giba, Dennis e Suxho encara o Untref Voley, penúltimo colocado.

 


A superliga, os atletas e a tentação no carnaval
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Bruno Voloch

E chegou o carnaval.

O calendário da superliga coincide com a maior festa popular do Brasil.

É comum.

Mas existe sempre a preocupação dos treinadores em relação ao comportamento dos atletas durante os dias de folia.

Nenhum deles, em raríssimos casos, acaba liberando os 4 dias.

Normalmente, dependendo da agenda de jogos, 1 ou 2 dias no máximo.

A folga se faz necessária. Descansa o corpo e a mente, mas sem abusos.

O atleta carrega junto o nome do clube, patrocinador e a própria imagem.

É difícil ver exageros, o profissionalismo fala mais alto e a reapresentação acontece sem maiores problemas.

O Sambódromo da Marquês de Sapucaí é o palco preferido.

Atletas que não moram na cidade do Rio de Janeiro dificilmente resistem à tentação. Os que habitam na cidade maravilhosa marcam ponto pela avenida e camarotes.

A vaidade é grande e o momento adequado, especialmente para as atletas que sonham, baseadas nas companheiras de profissão, em trocar a quadra pelas páginas de revistas.

Nada contra, desde que haja comprometimento sem queda de rendimento.

Não dá para generalizar.

Existe aquela turma que é indiferente ao carnaval.

A parada é inapropriada, mas inevitável.

A maioria está no atingindo o ápice da forma e ficar sem jogar por até 10 dias é prejudicial.


William e Marcelinho fazem duelo de gigantes em Contagem
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Bruno Voloch

Cruzeiro e Minas foi o melhor jogo da temporada.

Partida disputadíssima, pontos espetaculares, participação decisiva da fanática torcida mineira e ótimas atuações de William e Marcelinho.

Venceu o Cruzeiro por 3 a 2, mas nada apaga o brilho e a dedicação do Minas.

Foi de encher o duelo entre William e Marcelinho.

Dizem tratar-se de dois veteranos da bola, mas e daí ?

William e Marcelinho mostraram que estão no ápice da forma.

O levantador do Cruzeiro protagonizou a jogada mais espetacular da superliga ao levantar com o pé uma bola para o cubano Leal no terceiro set. Lance que deveria valer outro ingresso.

Marcelinho cansou de driblar o bloqueio do Cruzeiro e deixar Filip e Quiroga no simples. Impressionante a visão de quadra e de jogo que tem o levantador do Minas.

William consegue ler o posicionamento de rede adversário como poucos e transformou Leal no melhor do jogo.

Fato é que os atacantes, graças aos levantadores, levaram grande vantagem em cima dos bloqueadores.

Ainda dizem que a safra não é boa.

William e Marcelinho não são garotos, mas jogam fácil em qualquer time do país e com boa vontade poderiam estar na seleção.

Acontece que muitas vezes a questão técnica fica em segundo plano. A prática é comum.

Honestamente não acredito que Marcelinho, por exemplo, ainda tenha interesse, mas bola tem de sobra.

Ele e William não ficam atrás de Bruno e Ricardinho, nossos representantes em Londres.

Aí é uma questão de opção.

O jogo entre Cruzeiro e Minas foi uma simples demonstração do que eles ainda podem fazer em quadra.


Seedorf e meninos da base livram Botafogo de vexame
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Bruno Voloch

Parecia filme de terror.

O primeiro tempo do Botafogo diante do Resende foi um autêntico pesadelo.

O time sofreu dois gols, mas poderia ter levado 3 ou 4 que não seria nenhuma injustiça. Fora isso, o Resende foi prejudicado pela arbitragem com pênalti não marcado quando o jogo ainda estava 0 a 0.

Apático e frouxo na marcação, o Botafogo se limitou a assistir o adversário jogar.

Quando tudo indicava que a equipe sairia perdendo somente de 2 a 0, lucro na ocasião, Seedorf, em ótimo passe de Vitinho, diminuiu.

Era a senha que o Botafogo precisava.

O gol deu ânimo renovado aos jogadores no intervalo.

Logo na saída do segundo tempo, Marcio Azevedo empatou o jogo.

O Resende se assustou, o Botafogo tomou conta do jogo e ganhou na camisa, na moral.

A virada era natural e aconteceu em nova participação de Seedorf. O artilheiro do Botafogo deixou Cidinho em boa situação e o garoto não decepcionou: 3 a 2.

Quase no fim, Sassá, que substituiu o indiferente Bruno Mendes, aproveitou passe de cabeça de Antônio Carlos e deu números finais fazendo 4 a 2.

Vitinho ainda poderia ter feito o quinto, mas desperdiçou.

Seedorf e os garotos da base livraram o Botafogo da derrota para o Resende.


Leandro Vissoto prova recuperação, faz 18 pontos e se destaca na Rússia
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Bruno Voloch

Alívio para Leandro Vissoto.

Se alguém duvidava da recuperação do jogador, Vissoto provou em quadra que está 100% fisicamente.

O jogador foi o principal destaque do Ural Ufa na vitória de 3 a 0 diante do Galatasaray pelas quartas de final da Copa Europeia.

Vissoto marcou 18 pontos e atuou normalmente os 3 sets.

Há uma semana, o atleta sentiu uma arritmia e abandonou uma partida do Ural pelo campeonato russo.

O jogo de volta da Copa Europeia será na quarta-feira, dia 13, na Turquia.


Fenerbahçe, de Paula Pequeno, fica perto da decisão da Copa Europeia
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe, de Paula Pequeno e Mari, deu um grande passo para chegar a decisão da Copa CEV, segunda competição mais importante da Europa.

Na primeira partida das semifinais da competição, o Fenerbahçe derrotou o Uralochka, da Rússia, por 3 sets 0, parciais de 25/18, 27/25 e 25/23.

A coreana Kim Yeon-Koung foi a maior pontuadora do jogo e principal responsável pela vitória. Kim fez 21 pontos.

Paula Pequeno teve boa atuação e marcou 14 pontos.

O regulamento da Copa CEV não limita a participação dos estrangeiros e o Fenerbahçe contou também com as presenças da norte-americana Lindsey Berg e da polonesa Berenika, 5 pontos.

Mari finalmente reapareceu, entrou no terceiro set e fez 1 ponto.

O jogo de volta acontecerá no dia 12 na Rússia. O Uralochka, de Yumilka Ruiz e Filipova, precisa vencer por qualquer placar e decidir a vaga na final no golden set.

Muszyna, da Polônia e Omsk, da Rússia, fazem a outra semifinal.


Dorival Júnior busca identidade perdida no tempo
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Bruno Voloch

Não chega a ser um clima de euforia, até porque trata-se de início de temporada, mas a torcida do Flamengo esbanja otimismo pelos quatros cantos.

Líder, invicto e apresentando um futebol convincente, o time surpreende.

Ainda é preciso ter uma certa dose de cautela, até porque o campeonato carioca não serve como parâmetro.

No único clássico, o Flamengo passou no teste. Sofreu contra Madureira, Volta Redonda e venceu Quissamã, Nova Iguaçu e Friburguense com facilidade.

Eis o Flamengo de 2013.

A empolgação com Rafinha é plenamente justificável.

Hernane, estilo trombador e atabalhoado, vai fazendo seus gols, mas o Flamengo não poderá depender dele. O jogador é apenas esforçado e bem distante do ideal.

Ibson dá sinais de recuperação e Elias pode render muito mais.

O esquema ousado de 3 atacantes, com Amaral e Elias na proteção, precisa ser testado contra os grandes.

Wallace demonstra alguma insegurança na zaga.

Léo Moura dificilmente terá fôlego para suportar a temporada inteira e João Paulo segue tímido.

Carlos Eduardo e Gabriel ainda não jogaram.

Dorival Junior começa a ler o que significa treinar o Flamengo. Faz questão de joga ofensivamente, valoriza os jovens e tenta resgatar uma identididade perdida no tempo.

O Flamengo sempre foi assim.