Blog do Bruno Voloch

O mundo não acabou para o Fluminense e nem poderia
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Bruno Voloch

Foi difícil, aliás ainda está sendo complicado para o torcedor do Fluminense, digerir a derrota de 3 a 0 para o Grêmio pela Libertadores.

O melhor caminho para superar o resultado negativo é reconhecer a superioridade do adversário. Abel Braga e os jogadores deram o primeiro passo. Todos foram unânimes em afirmar que o time gaúcho fez por merecer a vitória.

O futebol é dinâmico demais e assim como não se deve comemorar a vitória por muito tempo, não se pode também ficar lamentando a derrota demasiadamente.

Abel deve pensar na Taça Guanabara e recuperar o quanto antes a autoestima do grupo.

O técnico foi chamado de burro pela torcida, mas agiu corretamente ao escalar Wágner e Rafael Sóbis como titulares. Thiago Neves e principalmente Deco estão sem ritmo de jogo.

Deco foi muito mal e errou quase todas as jogadas. Tem muito crédito, mas ficou nítido que está muito abaixo dos demais.

Abel errou quando sacou Wellintgon Nem e por isso foi chamado de burro. Nem, embora tenha jogado mal, tem estilo de jogo inigualável.

Carlinhos poderia ter sido substituído por Monzon. O lateral fez péssimo jogo, outro erro de Abel.

Mas a derrota é passado.

O mundo não pode acabar para o Fluminense e ainda acho que o tricolor carioca vai se classificar até com certa tranquilidade. Ruim foi ter levado 3 gols e não ter feito nenhum, condição que coloca a equipe na última colocação.

Abel deveria repensar seus planos e escalar o time titular contra o Madureira pelo campeonato estadual.

O campeão brasileiro não pode ter simplesmente esquecido de jogar futebol. Foi uma noite lamentável e com adversário brilhante pela frente.

Ninguém escapou, inclusive Fred, Wellington Nem e Jean.

O preocupante é que o futebol jogado pelo Fluminense não foi tão diferente daquele apresentado contra o Caracas na estreia.

O preocupante é constatar que o Fluminense precisa o quanto antes reencontrar o futebol dos últimos meses de 2012, caso contrário, aí sim periga o projeto de conquistar a Libertadores.


Sheilla, a liderança e a fuga de Campinas
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Bruno Voloch

Rio e Osasco decidem na próxima sexta-feira o primeiro lugar da fase de classificação da superliga.

Osasco precisa fazer 3 a 0 ou 3 a 1 para ser líder ao fim dos dois turnos. Para a equipe carioca basta vencer dois sets.

A situação do time paulista poderia ser mais tranquila caso não tivesse perdido para o Pinheiros.

Osasco joga em casa, mas honestamente acho que o fator casa não tem tanta influência quando se enfrentam.

Mesmo chegando perto dos playoffs, Rio e Osasco ainda continuam oscilando e em busca da regularidade. Aliás, Campinas, Sesi e Praia Clube seguem a mesma linha.

Sem poder contar com Logan Tom, Bernardinho deve novamente optar por Gabi de início. Regiane fica como opção. Natália será o alvo principal no saque. Juciely tem sido a jogadora mais constante do Rio.

Se o Rio tem Juciely, Osasco conta com Thaísa e Fernanda Garay, as duas melhores jogadoras do campeonato. Fabíola está tendo o mérito de transformar Thaísa na bola de segurança do time.

Mas para vencer o Rio, Osasco terá que jogar completo e Sheilla precisa aparecer, jogar e assumir a responsabilidade. Caso contrário, o primeiro lugar ficará nas mãos das cariocas.

Sheilla chegou com status de estrela, definidora, mas até agora não justificou o alto investimento de Osasco. Passou da hora.

Ficar em primeiro representa ainda fugir de Campinas na semifinal e encarar Sesi ou Praia Clube, adversários mais fracos tecnicamente.

A campanha mostra o Rio com apenas uma derrota, contra 3 de Osasco.

Mas os números dizem pouca coisa. Trata-se de um clássico especial, sem favorito e de extrema rivalidade.

A arbitragem tem que ter pulso, agir com rigor, não deixar Bernardinho e Luizomar apitarem o jogo e errar o mínimo possível.


Surra histórica do Grêmio no Engenhão
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Bruno Voloch

Impecável a atuação do Grêmio no Engenhão.

3 a 0. Resultado inquestionável.

A atuação do Fluminense não foi tão diferente do futebol jogado na primeira rodada contra o Caracas na Venezeula.

A diferença é que Fred não funcionou. Nem Fred, nem ninguém. Jean e Wellington Nem dessa vez ficaram devendo.

O Fluminense parecia assustado, sem alternativas táticas e foi completamente envolvido pelo Grêmio.

Abel Braga ainda tentou modificar o quadro, mas as entradas de Deco, Thiago Neves e Samuel não alteraram o panorama e o domínio do Grêmio.

Vitória tática de Luxemburgo.

O Grêmio fez uma marcação implacável e simplesmente anulou as principais opções onfensivas do Fluminense.

Os veteranos Elano e Zé Roberto sobraram. Fernando ganhou todas no meio.

Barcos e Vargas resolveram na frente.

O Grêmio fez 3, poderia ter feito 4 ou 5, e deu olé no Fluminense no Engenhão.


Fenerbahçe, sem contar com Mari e Paula Pequeno, volta a vencer na Turquia
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe voltou a vencer na Turquia.

Jogando em casa, o time derrotou o Kolejliler, último colocado, por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/20 e 25/14.

Kim Yeon-Koung e Seda Tokatlioglu foram os destaques do time com 14 pontos cada.

Além de Mari contundida, o Fenerbahçe não contou Paula Pequeno e a norte-americana, Lindsey Berg.

O resultado deixa o time ainda na quarta colocação com 32 pontos.

Na outra partida da rodada, o líder, Vakifbank conquistou a décima sexta vitória consecutiva ao derrotar o Yesilyurt por 3 a 0.

A equipe de Brakocevic, Fürst e Saori Kimura foi aos 47 pontos.

Vakifbank e Fenerbahçe se prepararam agora para outras cometições.

O Vakifbank está nas finais da Champions League. O Fenerbahçe irá decidir a Copa Europeia diante do Musznya, da Polônia.


Com dívidas, Botafogo quer atacante de ponta, mas teme pela reação dos líderes do elenco
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Bruno Voloch

A má fase dos atacantes faz o Botafogo pensar em reforços.

Henrique, que veio do Sport, quase não teve oportunidades.

Bruno Mendes voltou da seleção sub-20 em péssima fase. Sassá é considerado sem experiência e Rafael Marques não pode ser escalado por incompatibilidade com a torcida.

No início da temporada, Grafite e Dagoberto não aceitaram jogar no Botafogo.

A cúpula do futebol entende que o time precisa de reforços para o setor e nomes como Kléber e Marcelo Moreno interessam, mas ambos ganham perto dos R$ 500 mil por mês.

O clube está com os salários atrasados e a diretoria conflita com os líderes do atual elenco, casos de Jefferson, Antônio Carlos e Marcelo Mattos.

Os dirigentes entendem a necessidade de trazer um atacante, mas temem pela reação do elenco.


Vôlei de Cuba sofre nova debandada e jogadoras abandonam seleção
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Bruno Voloch

É grave a crise no vôlei de Cuba.

Depois de ficar fora dos jogos olímpicos de Londres, algumas das principais jogadoras resolveram abandonar a seleção.

Gyselle Silva, Wilma Salas e Yanelis Santos anunciaram que não jogarão mais por Cuba.

A decisão surpreendeu os dirigentes e representantes da federação.

Juan Carlos Gala, técnico da seleção feminina, terá que iniciar o trabalho praticamente do zero visando a olimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

Cleger, Palacios e Giel Ramos são as únicas que estarão à disposição. O grupo deverá contar com várias jogadoras juvenis no time adulto para as competições de 2013.

Cuba é tricampeã olímpica e mundial. Hoje a seleção ocupa apenas a décima terceira posição no ranking mundial.

 


Rosamaria, de Campinas e Gabi, do Rio, são convocadas para a seleção brasileira juvenil; Minas forma base
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Bruno Voloch

Luizomar de Moura, técnico de Osasco, convocou duas das principais revelações da superliga para a seleção brasileira juvenil.

Rosamaria, ex-São Caetano e atualmente em Campinas, tem atuado como titular no time de José Roberto Guimarães.

Gabi foi escolhida por Bernardinho para substituir a norte-americana Logan Tom que está contundida.

A líbero Juliana Paes, do Sesi, outra que foi usada por Talmo Oliveira no time adulto, está na lista.

Outra aposta é ponta Anna Carolina Grasso, do Pinheiros, filha do técnico Mauro Grasso.

Curiosamente, o Minas que faz uma campanha apenas regular na superliga, é a base da seleção e aparece com 5 nomes na lista: Giovana, Sara, Raquel de Oliveira, Paula Mohr e Fabiane Gontijo.

A lista conta ainda com as centrais Linda Jéssica (Bradesco), Saraelen Ferreira (Pinheiros), Juliana Mello (Bradesco), Simone Scherer (São Caetano) e Valquíria Dullius (Bradesco); as opostos Mariana Oliveira ( Blumenau ) e Isabella Batista (Pinheiros) e as ponteiras Domingas (São Caetano), Fabiane Gontijo (Minas),  Amábilie Koester (Nova Trento), Maira Cipriano (Barueri) e Natália Fernandes (Sesi).

As levantadoras Mariana Nardi (Osasco), Marina Scherer (Estrela), Beatriz Martins (São Caetano), Naiane Rios (Pinheiros) e a líbero Daniela, de Osasco, fecham a relação.

O mundial da categorias acontecerá entre 21 e 30 de junho na República Tcheca. O Brasil é o atual vice-campeão. A seleção perdeu o título em 2011 para a Itália.

Desde 2007 o Brasil não ganha o mundial.


Osasco sobra e faz 3 a 0 no Minas em ritmo de treino
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Bruno Voloch

Como era de se esperar, o Minas não resistiu.

Mesmo jogando em Belo Horizonte, o time mineiro caiu para Osasco.

A equipe paulista não tomou conhecimento e fez 3 a 0 com facilidade. Osasco não foi ameaçado e fez 25/20, 25/19 e 25/19.

A vitória foi importante em termos de classificação pois Osasco ainda pode sonhar com o primeiro lugar.

Luizomar de Moura deve ter ficado satisfeito com o que viu. As jogadoras foram extremamente aplicadas taticamente e não perderam a concentração.

O jogo coletivo funcionou bem. Thaísa se destacou, mas todo o time atuou bem, inclusive Sheilla que estava rendendo abaixo do esperado.

Osasco apresentou um ótimo rendimento no saque, especialmente com Thaísa.

3 a 0 justo e merecido e um treino de luxo para o clássico contra o Rio de Janeiro.


Fratura por estresse na tíbia pode ter sido causa da contusão de Lizvel Eve
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Bruno Voloch

A dominicana, Lizvel Eve, chocou o mundo do esporte ao sofrer fratura exposta na tíbia da perna esquerda.

As imagens fortíssimas e os gritos de dor da atleta são de arrepiar.

Mas a contusão pode não ter sido uma simples fatalidade.

Marcos Kwiek, brasileiro que dirige a seleção da República Dominicana, disse ao blog que alguns meses antes, Eve foi diagnosticada com uma fratura por estresse na tíbia. A jogadora foi operada e se recuperou no país.

''Não acredito que ela tenha sido liberada antes do prazo previsto''. O treinador ainda isentou a Federação Dominicana de qualquer responsabilidade, uma vez que os dirigentes ganham participação nas transações internacionais.

Eve deve ficar 8 meses longe das quadras.


Lesão antecipa decisão do Fenerbahçe de não renovar contrato de Mari
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Bruno Voloch

A grave lesão de Mari irá servir para os dirigentes do Fenerbahçe anunciarem em breve o que a maioria já previa.

A jogadora não terá seu contrato renovado para a próxima temporada. A decisão já havia sido tomada independente da contusão da atleta.

Quando a norte-americana Lindsey Berg foi contratada, Mari quase foi dispensada.

Mari chegou como estrela e para ser titular, mas não correspondeu as expectativas dos dirigentes turcos. Ficou boa parte do tempo no departamento médico e quase não atuou.

O clube continua dando toda assistência necessária e deixou Mari decidir se a cirurgia será realiazada no Brasil ou na Turquia

O Fenerbahçe no entanto vai esperar o fim do compromisso, cumprir com as obrigações contratuais normalmente e liberar a atleta em maio.