Blog do Bruno Voloch

Andrezinho mata a charada no Botafogo
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Bruno Voloch

O Botafogo deixou a desejar e decepcionou novamente a torcida.

Pelo que (não) jogou diante do Boavista, o resultado pode até ser considerado altamente positivo.

Ficou mais uma vez evidente a dependência do time por Seedorf. O holandês não rendeu o esperado e a equipe não andou.

O comportamento da defesa foi uma lástima. Os zagueiros foram desatentos e quase sempre fora de posição. Toda e qualquer bola jogada na área era motivo de preocupação.

Os jogadores que atuam no meio são pouco criativos e esquecem da marcação. Não existe qualquer proteção aos laterias quando Lucas e Marcio Azevedo resolvem ir ao ataque.

A facilidade encontrada pelos atacantes do Boavista foi impressionante, especialmente no primeiro tempo.

O Botafogo empatou, talvez tenha tido mais posse de bola, mas esteve mais perto da derrota.

O time deixa de enfrentar o Fluminense no sábado, com vantagem do empate, disputando a libertadores e cansado. Agora vai encarar o Flamengo, equipe de melhor campanha, invicto e que não sabe o é perder para o Botafogo no Engenhão.

O ataque não rende. Rafael Marques, Bruno Mendes, Sassá, Hemrique, Vitinho, enfim, seja lá quem for, não inspira confiança alguma.

Pode ser uma simples conicidência, mas desde que o atraso nos salários foi jogado no ar pelo goleiro Jefferson, o time não venceu mais.

Oswaldo de Oliveira segue inseguro, sem apoio da torcida, sem time titular definido e sem padrão de jogo.

O Botafogo continua sem convencer.

Em clássico tudo pode acontecer, mas somente com uma mudança drástica de comportamento, ajustes na defesa, dinheiro no bolso, o Botafogo pode sonhar em ser finalista da Taça Guanabara.

Andrezinho tem toda razão quando afirma que o futebol apresentado até agora é pouco para ser campeão. O jogador porém foi mais feliz e lúcido quando afirmou que o torcedor vai de acordo com que o time vai jogando.

Nesse caso definitivamente não dá para cobrar apoio da torcida.


Seleção não terá Jaqueline, Sheilla e Fabiana em 2013; Paula Pequeno está fora dos planos
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Bruno Voloch

Salvo mudanças de última hora, Jaqueline, Sheilla e Fabiana estão fora da temporada 2013 e não vão vestir a camisa da seleção brasileira.

Essa é a previsão da comissão técnica comandada por José Roberto Guimarães.

As jogadoras serão poupadas, irão descansar e a tendência é de que atuem somente pelos clubes.

Bicampeãs olímpicas, Jaqueline, Sheilla e Fabiana estarão à disposição para o campeonato mundial em 2014. A competição será jogada na Itália.

A rotina de seleção e clube permite apenas 3 semanas de folga as jogadoras durante o período de 12 meses.

Se Jaqueline, Sheilla e Fabiana têm retorno garantido, o mesmo não se pode dizer de Paula Pequeno.

A jogadora está fora dos planos e dificilmente será mantida no grupo.

A ausência das titulares, abre espaço para jovens como Gabi, Priscilla Daroit e Bia que deverão ser observadas em 2013.

Tandara e Natália devem assumir o papel principal.

Sem Fernandinha, as levantadoras Juliana, do Praia Clube e Priscila Heldes, de Campinas estão cotadas.


Contusões, péssima arbitragem, mesmice e Fernanda Garay incontestável
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Bruno Voloch

Contusões, péssima arbitragem e poucas surpresas marcaram a primeira fase da superliga feminina.

Ninguém poderia imaginar uma campanha tão ruim do time de São Bernardo, último colocado.

O Pinheiros talvez tenha sido a boa novidade da competição. O Minas decepcionou. Se classificou apenas na sétima posição e ficou devendo.

O Praia Clube poderia ter ido além do quarto lugar se não tivesse perdido Herrera no meio do caminho.

Elis e Neneca merecem ser lembradas pela maneira como conduziram a boa participação do modesto e aguerrido time do Rio do Sul.

Rio e Osasco brigaram pelo primeiro lugar até a última rodada numa repetição que já dura décadas.

Campinas sofre com a irrregularidade, Vasileva demorou para desencantar e Soninha pode ser uma boa aposta.

Tandara é a cara do Sesi. O time paulista depende dela para sobreviver nos playoffs.

O Rio achou Gabi para a vaga de Logan Tom e Osasco tenta recuperar Sheilla.

As vitórias do Minas contra o Rio e do Pinheiros diante de Osasco foram as zebras da superliga.

Em tese, Rio, Osasco e Campinas devem fechar em 2 a 0 contra Rio do Sul, Minas e Pinheiros nas quartas de final. Sesi e Praia Clube é absolutamente imprevísivel.

Fernanda Garay, Thaísa, Jaqueline e Tandara foram as melhores jogadoras.

Gabi, do Rio, foi uma excelente revelação, assim como Bia, do Sesi e Rosamaria de Campinas.

A arbitragem desagradou a todos e conseguiu ser unânime.

Ninguém porém merece mais destaque do que Fernanda Garay.

Garay é completa, está madura, com saúde, encheu os olhos com ótimas atuações e é a melhor jogadora em atividade no vôlei brasileiro.

Incontestável.


Seleção feminina cai no mesmo grupo de China e Rússia na Montreux Volley Masters
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Bruno Voloch

O Brasil já conhece seus advserários na Montreux Volley Masters.

A seleção feminina está no grupo A e irá enfrentar China, Rússia e Suíça.

No grupo B jogam Alemanha, República Dominicana, Japão e Itália.

Duas seleções avançam em cada grupo.

A competição começa dia 28 de maio e vai até 2 de junho.

A estreia será contra a Suíça.

O Brasil não disputa o torneio desde 2010.

O Japão é o atual campeão.


Cruzeiro vence e RJX comemora derrota em Contagem
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Bruno Voloch

O filme se repete, mas agora na superliga masculina.

Contagem foi o palco.

Osasco e Rio deixam de ser os protagonistas e Cruzeiro e RJX entram em cartaz.

Assim como na superliga feminina, o Cruzeiro derrotou o RJX por 3 sets a 2, mas a equipe carioca é que comemorou o resultado.

Mesmo derrotado, o time manteve a liderança da competição e depende apenas de seus próprios resultados para confirmar a condição de líder ao fim da primeira fase.

Como era de se esperar, Cruzeiro e RJX fizeram um jogo tenso e equilibrado.

O RJX não viu a bola no primeiro set. O cubano Leal desequilibrou, arrebentou o passe adversário no saque e deixou a sensação de que o Cruzeiro poderia de fato fazer 3 a 0 ou 3 a 1 para ser líder novamente.

A sensação foi logo desfeita no segundo set. O RJX, comandado por Lucão, empatou até com relativa facilidade com 25/19.

O terceiro set decidiria o jogo em tese. Uma vitória seria o suficiente para o RJX ser líder, a derrota deixaria o Cruzeiro atrás na classificação. Jogado ponto a ponto, o set acabou nas mãos dos cariocas após Flilipe ser bloqueado na entrada de rede. 25/23.

Acabava naquele momento o jogo para o RJX.

O time se desinteressou pela partida e foi facilmente dominado no quarto set perdendo por 25/17. O filme se repetiu no tie-break quando o Cruzeiro não teve problemas para ganhar por 15/9.

Leal foi o nome do jogo. O cubano marcou 25 pontos, um se inteiro.

O Cruzeiro foi melhor em todos os fundamentos, por isso ganhou. Venceu, mas deixou escapar o objetivo principal que era ser primeiro colocado.

O RJX saiu de quadra comemorando a derrota, assim como o Rio de Janeiro diante de Osasco.


Instável como de hábito, Sesi recebe castigo merecido na última rodada
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Bruno Voloch

O Sesi se classificou, exatamente como a gente previa, em quinto lugar para os playoffs.

Os torcedores do time paulista e a própria comissão técnica chegaram a acreditar que a equipe pudesse confirmar a quarta colocação, especialmente depois que Herrera deixou de atuar pelo Praia Clube.

Doce ilusão.

O Sesi mostrou diante do São Caetano o que foi durante toda a superliga. Um time irregular, pouco confiável e absolutamente instável. Não dá nem para usar a desculpa da ausência de Fabiana na última rodada, até porque a central não tem feito diferença alguma quando joga. Fato.

Por tudo que fez na fase de classificação, o Praia Clube merecia a quarta colocação.

O Sesi é uma equipe que depende exclusivamente de Tandara. Uma ponteira como Sassá não pode fazer 4 pontos por jogo. Carol Albuquerque mandou novamente Dani Lins para o banco e se não tivesse entrado o resultado seria ainda pior.

Periga o Sesi repetir a temporada passada e cair nas quartas de final.

Pelo investimento feito, com 3 jogadoras campeãs olímpicas, será vergonhoso.

Talmo que não abra o olho …


Quarto set vale mais que tie-break; vitória com sabor de derrota
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Bruno Voloch

Quando Valeskinha largou por cima do bloqueio de Jaqueline, o primeiro árbitro, Rogério Espialsky, poderia ter encerrado a partida entre Osasco e Rio.

O Rio fazia 25/23 no quarto set e garantia a liderança da superliga.

A partir daquele momento o jogo mudou. Bernardinho e Luizomar se estranharam e as comissões técnicas seguiram o péssimo exemplo de seus comandados. Cenas deprimentes aconteceram após a partida como se a gente tivesse acabado de assistir um jogo de várzea.

Jaqueline foi feliz ao detonar ambos os lados.

A vitória de Osasco por 17/15 no quinto set foi menos comemorada do que o habitual.

Osasco teve tudo nas mãos para definir a partida em 3 a 0. Faltou pouco e por detalhes o time não fechou em primeiro lugar.

Detalhes e erros do enrolado Rogério Espialsky. O árbitro marcou duas invasões altamente duvidosas a favor do Rio. Não acho que as atletas de Osasco tenham atrapalhado o levantamento de Fofão. Ele deu.O pior estava por vir. O chamado árbitro em questão não viu as duas bolas que tocaram o chão no terceiro set e seriam pontos também a favor de Osasco. Portanto dá para afirmar com tranqulidade, ainda mais com 32/30, que o árbitro influenciou diretamente no resultado do terceiro set e consequentemente da partida.

A jovem Gabi fez um partidaço, Sarah virou bolas importantes a partir do terceiro set e quem diria, Regiane foi fundamental quando substituiu Natália. A ex-jogadora de Osasco sentiu a pressão, estava presa em quadra e acabou no banco. Regiane dá prejuízo no passe, mas de vem quando roda no ataque.

Juciely sempre regular não merecia ter recebido o tratamente dado por Bernardinho. Faltou respeito com a atleta e o ser humano. Passou dos limites.

Fofão estava exausta e colocando a língua para fora. Não aguentou jogar nem o quinto set.

O Rio ficou em primeiro especialmente pela regularidade de Sarah Pavan e o equilíbrio de Gabi.

Jaqueline e Fernanda Garay foram as melhores de Osasco. Ponteiras que seguraram no passe e viraram no ataque. As duas tiveram atuação marcante.

Thaísa e Adenízia pontuaram bem, mas poderiam rendido mais no bloqueio. O espírito de Adenízia é algo contagiante.

Sheilla segue devendo e longe de ser a atacante de definição dos sonhos de Luizomar. Não será.

Karine merece ser lembrada. A levantadora reserva entrou bem em todos os sets, com personaliade, usou as opções mais simples e é extremamente eficaz.

Assim foi Osasco e Rio.

Deu Rio, mas poderia ter dado Osasco por 3 a 0.


Botafogo troca Oswaldo de Oliveira por Seedorf e usa holandês para blindar Rafael Marques
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Bruno Voloch

O futebol é meso curioso.

Rafael Marques pode ser a solução para os problemas do Botafogo.

Descartado por Oswaldo de Oliveira no fim de 2012 e blindado pelo treinador no começo de 2013, o jogador tem chances de reaparecer no time diante do Boavista no domingo.

Bruno Mendes anda em má fase técnica.

O Botafogo foi inteligente e usou Seedorf, líder e intocável diante da torcida, para pedir apoio ao atacante.

É pouco.

Foram 17 jogos e nenhum gol marcado durante o brasileiro do ano passado. Números assustadores.

Rafael chegou indicado por Oswaldo mas não vingou.

No Botafogo tudo é diferente.

Existem coisas que só acontecem com o Botafogo.

Quem sabe essa não seja mais uma.

Rafael Marques pode entrar, arrebentar com o jogo e ser o salvador da pátria.

A dúvida é saber se o torcedor terá paciência e irá atender os pedidos de Seedorf.

Oswaldo de Oliveira não tem metade do prestígio do holandês e terá que mostrar personalidade para escalar Rafael Marques no domingo.


Crise financeira atinge a Rússia; Odintsovo, ex-time de Walewska, sofre com atraso de salários
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Bruno Voloch

Depois da Itália, onde dois clubes fecharam as portas recentemente, a Rússia sofre com a crise financeira na Europa.

O tradicional Odintsovo, ex-time de Walewska e Paula Pequeno, está com 4 meses de salários atrasados.

A equipe segue atuando normalmente e os dirigentes garantiram a federação que estarão zerando as dívidas com as jogadoras e a comissão técnica até o início de março.

Os representantes do clube confirmaram ainda que a crise não irá impedir a continuidade do projeto e que não coloca em risco a participação do Odintsovo na próxima temporada.

As italainas Angeloni e Del Core são os destaques do time. O Odintsovo, apesar dos graves problemas, faz boa campanha e ocupa a terceira colocação no campeonato nacional.

O Dínamo Kazan, de Gamova, lidera invicto a temporada, seguido pelo Dínamo de Moscou.

A liga russa conta ainda com a brasileira Joycinha, uma das estrangeiras do Fakel Novy.

As norte-americanas Larson e Hooker e a cubana Ruiz também atuam na Rússia.


RJX vence com autoridade em Minas e rodada marca eliminação do tradicional time de Florianópolis
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Bruno Voloch

O RJX mostrou que está pronto para a 'decisão' de sábado contra o Cruzeiro em Contagem.

Mesmo jogando fora de casa contra o sempre perigoso Minas, o RJX atuou com autoridade e fez 3 a 0, parciais de 25/23, 25/20 e 25/20. Dante fez uma ótima partida, acompanhado de Lucão.

A vitória no primeiro set resolveu o jogo a favor dos cariocas.

O Cruzeiro, adversário direto do RJX pela liderança, deixou escapar um set, mas fez os 3 pontos contra Juiz de Fora. Wallace e Filipe se destacaram, além do bom aproveitamento do bloqueio. Perder um set entretanto passa a ser motivo de preocupação.

Sábado, Cruzeiro e RJX jogam em Contagem. Só uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1, coloca os mineiros novamente na liderança.

A volta de Sandro foi a novidade no Sesi. O levantador reapareceu nos 3 a 1 contra Canoas e praticamente selou o terceiro lugar para os paulistas.

Canos, Minas e Campinas, que caiu para Volta Redonda por 3 a 2, brigam pelo importante quarto lugar. O sexto colocado terá que enfrentar nas quartas de final o Sesi de Murilo, Sandro, Serginho, Cleber, Sidão e Lorena.

Vôlei Futuro, São Bernardo e Volta Redonda estão lutando por duas vagas para os playoffs. O Vôlei Futuro soma 24 pontos, contra 23 de São Bernardo e 21 do Volta Redonda. Restam 3 jogos para cada um e decisão pode ficar para a última rodada.

A oitava rodada serviu para eliminar o tradicional Florianópolis. Juiz de Fora e Pindamonhangaba.