Obrigação de ser finalista justifica euforia do RJX; Minas cai de pé no Rio.
Bruno Voloch
O RJX venceu e comemorou como se fosse a conquista de um título.
A fisionomia estampada no rosto de cada jogador era de alívio, aliás plenamente justificável.
Pelo que gastou, mais do que o dobro do orçamento do Minas, o time tinha obrigação de estar na decisão. Ninguém, entre atletas e comissão técnica, esperava tanta dificuldades.
A classificação foi sofrida. Se foi merecida é uma outra questão. Pela campanha na fase de classificação sim, mas pelo que jogou nas semifinais tavez não.
O Minas sai do campeonato de cabeça erguida e valorizou ao extremo a vitória do RJX. Jogou melhor o primeiro jogo e perdeu. Atropelou na segunda partida e fez 3 a 0.
No terceiro e decisivo encontro deu RJX. A derrota no primeiro set abalou emocionalmente o time mineiro e a equipe foi presa fácil no segundo set. A reação no set seguinte foi brilhante e o RJX novamente se viu acuado.
Pelo que jogou em todo playoff, o Minas merecia ter o direito de disputar o quinto set. Não conseguiu. Tudo indicava o tie-break, mas Thiago Alves acertou um lindo saque e mudou o destino da superliga.
A pressão continua.
O milionário time de Eike Batista se vê obrigado a levantar a taça no domingo, dia 14, mas terá que jogar muito mais bola para superar o Cruzeiro, atual campeão.
Como se trata de apenas um jogo, tudo pode acontecer.