Blog do Bruno Voloch

Murilo, enfim, admite que está fora dos planos do Sesi
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Bruno Voloch

Murilo, enfim, assumiu publicamente que está fora dos planos do Sesi para a temporada 2013/14.

O jogador, via assessoria de imprensa, confirmou que não continuará no clube para a próxima superliga.

Demorou.

Só Murilo não sabia e relutou em aceitar a nova realidade.

O Sesi não quis assinar a renovação como imaginava o jogador. A cirurgia no ombro e o pós-operatório fizeram os dirigentes agirem com cautela. Murilo pode voltar a jogar somente em 2014.

Independente dos desmentidos e apelo que fez nas redes socias para seguir no Sesi, Murilo está correto e deve mesmo somente pensar na cirurgia, se recuperar e voltar para ajudar a seleção no mundial de 2014.

É mais um boato, 'notícia plantada' como eles gostam de dizer, que se confirma.

 

 

 

 


Europa, estrangeiras e baixa procura deixam campeãs olímpicas no mercado
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Bruno Voloch

O cenário definitivamente mudou.

Paula Pequeno, Mari, Sassá, Fernandinha, Elisângela e Carol Gattaz são apenas alguns exemplos.

Cada leitor que passar pelo blog certamente irá lembrar de mais um nome.

Fato é que o mercado não é mais o mesmo e os grandes clubes priorizam as estrangeiras. Jogadoras campeãs olímpicas e consagradas não representam prioridade e muitas delas são deixadas de lado O ranking, estipulado pela CBV e com aval dos clubes e treinadores, colabora e agrava o quadro.

Paula saiu do Fenerbahçe e se ofereceu para jogar pelo Praia Clube e Unilever. Até agora as tentativas foram frustradas. Paula aproveitou, fez uma artroscopia no joelho esquerdo, mas segue sem clube.

Mari idem. Mas o caso da jogadora é diferente. Mari foi obrigada a operar o joelho e só deve retornar no fim do ano. Algumas equipes se interessam em ajudar e abrir portas para a jogadora, mas são cautelosos quanto a recuperação da atleta e assinar contrato. Minas e Rio estão entre eles.

O rendimento abaixo da média fecha as portas no exterior. O mercado aqui inflaciona com pedidas absurdas e exorbitantes, fora da realidade.

No Brasil, Sassá e Elisângela foram dispensadas por Talmo no Sesi.

Sassá, excelente passadora, pode jogar até de líbero.

Carol Gattaz briga por seu espaço.

Na contramão, Ana Maria, Clarisse e Elisangela Paulino fazem sucesso no exterior.

O mesmo vale quando abri o texto. Cada leitor que passar pelo blog certamente irá lembrar de mais um nome.

Cansadas da eterna insegurança no mercado nacional, elas foram em busca de valorização profissional. Conseguiram.

Elisangela foi campeã com o Hisamitsu no Japão.

A talentosa e promissora Clarisse, ex-Osasco e Vôlei Futuro, alcançou o reconhecimento sonhado e merecido no Pays d'Aix Venelles Volleyball. A levantadora Ana Maria atua pelo mesmo time.

Ana Tiemi, Joycinha, Érika e Fofinha, todas ex-seleção, brilham também no continente europeu.

Maior pontuadora da história da superliga, Érika está na Polônia defendendo as cores do Atom Sopot da Polônia. O time está na final do campeonato nacional.

Joycinha atuou pelo Fakel, da Rússia. Hoje tem proposta para jogar na Coreia na próxima temporada e foi sondada pelo Sesi.

Eterna reserva no Brasil, Ana Tiemi renovou com o Bursa, da Turquia.

Kristin Richards foi contratada por Campinas, Herrera fica no Praia e Vasileva pode partir, assim como Ramirez, Logan e Sarah Pavan.

Só deveria sobreviver quem tem efetivamente talento, mas muitas vezes a politica e os serviços prestados falam mais alto.

O cenário definitivamente mudou.

 

 

 

 

 


Unilever mantém filosofia, observa mercado e prepara contra-ataque
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Bruno Voloch

A filosofia não muda na Unilever, Rio de Janeiro.

O clube é sempre o último a partir para as contratações, é menos agressivo, mas se engana quem pensa que Bernardinho está parado apenas acompanhando a movimentação do mercado.

O técnico treina o time para a disputa do sul-americano e está atento aos concorrentes.

Ninguém no clube se pronuncia oficialmente sobre a saída de Natália para Campinas. A jogadora tem contrato até o fim de maio, mas internamente sua transferência é dada como certa.

Logan Tom foi liberada. Sarah Pavan idem. A canadense tem propostas da europa.

Fofão, a líbero Fabi, a ponta Gabi e central Juciely vão assinar em breve para 2013/14.

As versáteis Regiane e Amanda devem permanecer.

Tandara interessava, mas a jogadora optou por Campinas e José Roberto Guimarães.

Paula Pequeno foi oferecida e o caso está sendo estudado, mas não é prioridade.

Até mesmo Mari, que só deve voltar no fim do ano, interessa pelo custo baixo.

Jaqueline prefere ficar em Osasco e a negociação teria que ser casada com Murilo no RJX.

Bernardinho porém pensa em repetir a estratégia e trazer duas estrangeiras. Uma atacante de ponta ou oposta e a outra central.

Nomes são comentados diariamente, mas até agora nada de concreto.

O certo é que o torcedor do Rio pode apostar outra vez que a Unilever terá um time forte e extremamente competitivo.


Fluminense passa sufuco e avança no tradicional 1 a 0
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Bruno Voloch

Não chegou a ser uma classificação dramática, mas os torcedores do Fluminense que prestigiaram o time em São Januário sofreram.

A equipe não jogou bem, passou sufoco no segundo tempo e venceu pelo placar magro de 1 a o, ou seja, exatamente da mesma maneira que iniciou a caminhada no grupo.

Se o importante era a classificação, o objetivo foi alcançado.

O Caracas jogou para não perder e tentar a sorte no segundo tempo. E quase conseguiu. O time venezuelano segurou o empate no primeiro tempo e mudou de postura no início do segundo.

Inexplicavelmente inseguros, Gum e Leandro Eusébio davam sustos sucessivos e o Caracas era mais perigoso.

A trave chegou a salvar o Fluminense aos 7 minutos.

O tricolor só respirou mesmo quando Rafael Sóbis marcou após participação do esforçado Rhayner no lance. 1 a 0.

Entre uma oportunidade e outra do Fluminense de aumentar, o Caracas não se intimidava.

A classificação acabou mesmo sendo garantida no gol de Rafael Sóbis. No limite, no sufuco e como sempre na base d0 1 a 0, o Fluminense confirmou o primeiro lugar.


Resultado na bola contra o Duque de Caxias não pode manchar história do Flamengo
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Bruno Voloch

Euforia jamais. Otimismo nem pensar.

As duas vitórias consecutivas sob comando de Jorginho ainda são insuficientes para dizer que o Flamengo evoluiu ou algo do gênero.

O Fla-Flu foi atípico, o adversário não estava completo e o segundo tempo do Flamengo foi abaixo da média, aliás, exatamente na média.

Vencer o Remo era mais do que obrigação e ainda assim o Flamengo teve momentos de instabilidade contra um adversário muito fraco tecnicamente.

Qualquer resultado que não fosse a vitória e a classificação, iria trazer consequências drásticas ao clube e poderia até sobrar para Jorginho, ainda completando um mês de Flamengo.

Portanto eliminar o Remo era obrigação.

Hernane é inconstante e por mais que tenha feito os 3 gols diante dos paraenses, está longe de ser a solução para a Copa do Brasil e o campeonato brasileiro.

Jorginho não pode se enganar e o torcedor não deve se iludir.

O time do Flamengo não é confiável, precisa de reforços em vários setores e o técnico ainda luta contra a formação ideal.

É bem verdade que finalmente, diante de tantas incoerências, repetiu o mesmo time pela primeira vez desde que assumiu o comando da equipe, o que na prática significa muito pouco.

Agora chega a notícia de que o Flamengo luta na justiça para anular o resultado do jogo contra o Duque de Caxias alegando interferência externa na arbitragem da partida.

Honestamente, o Flamengo tem todo o direito de brigar judicialmente se realmente foi prejudicado. E foi, não tenho dúvida.

Mas ganhar na justiça mais dois pontos de alguma maneira não apagaria as frustrações da derrota para o Resende e empate com o Boavista, resultados que ajudaram a eliminar o time do campeonato ?

Sinceramente, o Flamengo é grande demais. A história marcante e vencedora do clube, repleta de conquistas, não merece ter nas suas páginas uma possível classificação para as finais do estadual conquistada no tapetão contra o Duque de Caxias.

Não de discute os direitos do clube, mas a realidade é que Flamengo ficou devendo no campo e na bola e depender da justiça para tentar jogar as semifinais não condiz com a grandeza do Flamengo.


Trauma justificável na Copa do Brasil obriga Botafogo a respeitar Sobradinho
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Bruno Voloch

Todo cuidado é pouco.

Muito perto de conquistar o título estadual talvez sem a necessidade de jogar a decisão, o Botafogo não foi bem na estreia na Copa do Brasil.

A competição traz péssimas recordações ao torcedor, mesmo assim é difícil imaginar que o Sobradinho possa vencer o jogo da volta e eliminar o Botafogo.

Perigo no caso é sofrer gol em casa o que deixaria o adversário com a vantagem do empate.

As lições do passado com Santa Cruz, Americano e Vitória devem ter servido de aprendizado.

Oswaldo de Oliveira, na ocasião recém-chegado ao clube, caiu nas mesma armadilha dos antecessores e não priorizou a competição. Caiu para o Vitória em casa.

Esse ano não.

A Copa do Brasil foi repaginada e não existe desculpa.

Mesmo longa, segue sendo o caminho mais curto para a libertadores e pode ser melhor planejada.

A iminente conquista do estadual ameniza as cobranças, mas não diminui a necessidade do Botafogo de ganhar um competição nacional, fato que não acontece desde 1995.

Jogar a libertadores seria a maior conquista do clube nos últimos tempos.

Seedorf seria o protagonista, sinal de faturamento e exposição na mídia internacional.

 

 

 

 


Campinas age rápido, atravessa negociação do Praia Clube e contrata Kristin Richards, dos Estados Unidos
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Bruno Voloch

O supertime de Campinas começa a ganhar corpo.

Após as contratações de Tandara e Natália, José Roberto Guimarães fechou com Kristin Richards, jogadora da seleção dos Estados Unidos.

A norte-americana negociava com o Praia Clube, de Uberlândia. A indefinição dos dirigentes mineiros em relação aos valores financeiros atrasou a negociação.

Campinas se aproveitou, foi mais rápido, ofereceu U$ 260 mil pela temporada e contratou Richards.

Aos 27 anos, a atleta tem passagens por Itália, Azerbaijão, Rússia e defendia Yesilyurt Kulubu, da Turquia.

Richards joga de ponta e foi o grande destaque da seleção dos Estados Unidos na fase final do Grand Prix de 2012. Acabou sendo preterida por Megan Hodges e não foi aos jogos olímpicos de Londres.

A chegada de Richards pode significar a saída de Vasileva.

José Roberto Guimarães busca uma jogadora de meio, possivelmente outra estrangeira.

 

 


Campinas fecha com Tandara do Sesi e assina pré-contrato com Natália
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Bruno Voloch

José Roberto Guimarães está mesmo disposto a acabar com a hegemonia de  Unilever e Osasco, times que dominam o vôlei feminino nacional quase uma década.

Campinas já tem um pré-contrato assinado com Natália, destaque da decisão da última superliga.

Natália vai trocar a Unilever e será dirigida pelo técnico da seleção brasileira.

A jogadora ainda não pode ser anunciada oficialmente porque tem compromisso com o Rio até fom de maio e participará do sul-americano no início do mês que vem em Lima, no Peru.

Tandara é outra que chega para reforçar Campinas.

Maior pontuadora do campeonato pelo Sesi, Tandara deixa o time da capital paulista e jogará ao lado de Natália.

Claudinha, ex-Minas, também está confirmada e Michele, ex-Sesi, deverá ser a líbero.

Campinas renovou com Walewska e Rosamaria e já tinha anunciado Angélica, ex-Praia Clube.


RJX, de Eike Batista, diminui verba e busca parceiros para manter projeto
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Bruno Voloch

O RJX, que recentemente conquistou a superliga, deve diminuir o investimento e está procurando parceiros.

A empresa não admite oficialmente, mas esse é o cenário atual.

A OSX, do grupo EBX, de Eike Batista, acumulou prejuízo de R$ 32,7 milhões em 2012. Semana passada, o grupo demitiu cerca de 80 funcionários.

Ainda não se fala em crise abertamente no vôlei, mas a tendência é que os gastos sejam reduzidos em 40% e somente uma parceria com novos investidores poderia garantir a manutenção do projeto em alto nível.

Jogadores e comissão técnica desconfiam, mas ainda não foram informados oficialmente da decisão da diretoria.

Como todos estão sob contrato até o fim de maio, a preocupação é não criar um clima desfavorável, uma vez que o time começará a treinar na próxima semana para a disputa do sul-americano mês que vem em Belo Horizonte.

A saída de alguns jogadores é dada como certa.

Lucão tem proposta oficial do Sesi e Dante poderia jogar em casa já que interessa ao vôlei de Monte Cristo, de Goiás, campeão da superliga B e com vaga garantida na elite em 2013/14.


O apelo de Murilo, ‘boatos’ e o futuro de Jaqueline
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Bruno Voloch

O futuro de Jaqueline depende exclusivamente de Murilo, ou melhor, se o jogador irá ou não continuar no Sesi e em São Paulo.

Bem orientado pelos empresários, Murilo cumpriu seu papel.

Diferente do que fez em relação as notícias divulgadas pelo blog dando conta da necessidade da cirurgia no ombro, chamada de 'boato' e meses depois confirmada, dessa vez ele fez questão de desmentir nas redes sociais que estaria se transferindo para o Rio de Janeiro. Aproveitou a brecha e se ofereceu para seguir no Sesi.

O caso de Jaqueline é completamente diferente. Osasco tem enorme interesse em renovar com Jaqueline. A jogadora porém espera a definição do futuro do marido para se posicionar. O casal não admite morar em cidades diferentes.

Jaqueline tem portas abertas nos principais clubes do Brasil e exterior.

Murilo ainda tem prestígio, acontece que a futura cirurgia no ombro, faz o Sesi agir com cautela. O atleta será operado nas próximas semanas e ficará pelo menos 6 meses afastado das quadras.

A operação não é simples e a recuperação menos ainda.

O Sesi se divide em relação ao aproveitamento de Murilo, talvez por isso o jogador ainda não tenha sido chamado para a renovação. A hipótese de assinar um novo compromisso ainda não está descartada, mas também pode não acontecer, diferente do que Murilo imagina, caminho natural.

O ranking também dificulta a vida de Murilo, uma vez que o jogador sendo um dos mais valorizados e caros do país.