Blog do Bruno Voloch

Liderança, acidente de trabalho e coincidências no Botafogo
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Bruno Voloch

O Botafogo caiu. Perdeu em Aracaju a longa invencibilidade que ostentava.

A derrota para o Bahia porém não pode e nem deve abalar o emocional do time. O Botafogo esteve muito perto de ser líder isolado do campeonato.

Os resultados negativos de São Paulo e Vitória deixaram caminho aberto, mas a equipe tropeçou. Curiosamente, acabou tropeçando diante de um adversário absolutamente inferior tecnicamente e que provavelmente lutará contra o rebaixamento.

Não acho que a vitória do Bahia tenha sido merecida, mas é fato que o Botafogo ficou devendo.

Os erros individuais de Renan e Fellype Gabriel foram determinantes. Prefiro creditar o insucesso do time aos dois do que ao gramado, tão criticado por Oswaldo de Oliveira.

Até mesmo Seedorf esteve num dia apagado. Bolívar abusou das faltas e os jogadores de criação, sumiram.

O Bahia é passado. Normalmente tem sido assim e o histórico do Botafogo fala mais alto.

Quando o time efetivamente tem a chance de ser líder, se firmar e assumir a primeira posição, geralmente  fracassa.

Assim aconteceu, naturalmente.

Pode ser tido acidente de trabalho, mas não foi uma simples coincidência.

 

 


Paulo Pelaipe tenta convencer Mano Menezes a assumir Flamengo; Zico é sonho e Renato Gaúcho vira opção
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Bruno Voloch

Mano Menezes é a primeira opção para assumir o Flamengo.

O ex-técnico da seleção brasileira é desejo antigo de Paulo Pelaipe, diretor do clube e homem forte do futebol.

O dirigente aposta no passado vitorioso no Grêmio e no bom relacionamento com o treinador. Mano, em recente entrevista, deixou claro que pretende trabalhar na Europa.

O salário é outro empecilho. A realidade financeira do Flamengo é distante. Mano recebia cerca de R$ 500 mil e não aceitaria dirigir o Flamengo por um valor menor.

Carlos Leite, empresário de Mano, tem ótima entrada no Flamengo e nunca escondeu o desejo de colocar o técnico no futebol carioca.

Renato Gaúcho não está descartado, mas pesa sobre ele o histórico de rebaixamento. Até o nome de Zico, eterno ídolo rubro-negro, é cogitado. Zico, na época, foi consultado e aprovou a contratação de Jorginho.

Muricy, demitido pelo Santos, seria mais uma alternativa e Celso Roth, com passagem pelo clube em 2005, está sendo oferecido via empresário.

 


Vasco, surpreendente, supera crise e Michel Alves se apresenta
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Bruno Voloch

Duas vitórias em 4 jogos, 50% de aproveitamento. Vitórias como mandante e derrotas como visitante. Esse é o quadro do Vasco até agora no campeonato brasileiro.

O cenário era pior.

O resultado positivo diante do Atlético-MG em Volta Redonda foi importante no aspecto moral e pode dar um pouco mais de tranquilidade ao elenco.

Não dá para esquecer que o adversário jogou sem 4 jogadores importantíssimos, casos de Ronaldinho, Réver, Bernard e Diego Tardelli, mas isso não diminui o mérito da vitória do Vasco.

Carlos Alberto deu um pouco mais de personalidade ao time. A estrela de Alisson brilhou e Michel Alves, tão criticado, fechou o gol e evitou o empate do Atlético em chute de Luan fim da partida. No lance seguinte, Abuda, em impedimento, matou o jogo e fez 2 a 0.

Antes da partida, René Simões anunciou que deixará o clube. Segundo informações, René se desentendeu como Cristiano Koehler, diretor geral do clube.

Honestamente, por tudo que fez no futebol, René merece respeito, mas no Vasco fez pouco e não deixa saudades.

Aliás, Paulo Autuori tem toda razão quando diz que é preciso ter cautela. O Vasco ainda necessita de reforços e está longe de ser confiável.

 


Jobson é caso perdido; Jobson recusa ajuda
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Bruno Voloch

Jobson aprontou novamente. Dessa vez em São Caetano.

Lamentável. Triste sina desse rapaz.

Incrível a capacidade do jogador de se envolver em polêmicas e problemas extra-campo.

O Botafogo não sabe o que fazer. A única certeza é que deseja ver Jobson bem longe de  General Severiano. Faz o clube muito bem. A imagem do Botafogo já foi suficientemente arranhada e denegrida por causa da irresponsabilidade de Jobson.

O presidente Maurício Assumpção propôs ajuda. Jobson recusou. O clube teve prejuízo financeiro e moral.

Não são poucos aqueles estendem as mãos e tentam ajudá-lo.

Jobson não quer ajuda. Jobson precisa de ajuda e não enxerga.

É caso perdido; é perda de tempo

o óbvio.

 

 


Murilo, Osasco, gravidez e o silêncio de Jaqueline
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Bruno Voloch

''A Jaqueline não se vê com outra camisa que não seja de Osasco''.

A frase é de um importante membro da comissão técnica do clube paulista.

O futuro da jogadora ainda é incerto. O blog apurou há mais de 1 mês que Jaqueline está apalavrada com os dirigentes, inclusive com o treinador Luizomar de Moura.

Murilo, marido de Jaqueline, tem proposta do RJX, mas o clube carioca ainda busca parceiros que possam bancar o projeto. O jogador aproveitaria para se recuperar da cirurgia no ombro perto dos médicos da seleção brasileira.

A Unilever tem interesse em contratar Jaqueline, mas a realidade financeira do Rio é muito abaixo dos padrões de Osasco.

O impasse continua.

Jaqueline erra ao não se manifestar publicamente. Hoje ainda ostenta a condição de ídolo da torcida, mas a maneira como tem se comportado, pode pesar contra.

Engravidar novamente não está fora dos planos. Seria a realização de um sonho e a maneira de poder estar ao lado de Murilo durante a recuperação do atleta.

Se a gravidez não vier, dificilmente a jogadora deixará de jogar a temporada 2013/14. Jaqueline quer atuar no campeonato mundial de 2014, na Itália, e a atleta pretende defender a seleção no ano que vem.

 

Benedito Crispi


Ana Maria: “Podem me cobrar e quero jogar em alto nível”
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Bruno Voloch

A levantadora Ana Maria é um dos reforços do Sollys/Osasco para a temporada 2013/14.

A jogadora chega para substituir Karine que foi para o vôlei da Suíça, Volero Zurich. Ana Maria estava jogando no Pays d’Aix Venelles, da França, e diferente da companheira de clube, Clarisse, optou em voltar para o Brasil.

Ana recebeu convite de Luizomar de Moura, técnico de Osasco:

''Fiquei bem feliz com o convite. Na verdade eu tinha em mente ficar mais umas duas temporadas fora. Não estava nos meus planos, mas fiquei animada de voltar e mostrar mais uma vez o meu trabalho''.

Ana diz que tem um carinho especial pelo treinador:

''Osasco fez uma proposta legal, acredito no trabalho deles e principalmente da comissão técnica O Luizomar foi meu primeiro técnico profissional, eu saí de casa e fui jogar com ele em Campos em 2002. Isso sem dúvida tem um peso grande na escolha''.

Na conversa com a gente, Ana fez questão de enaltecer a vida na França.

''Fiquei muito satisfeita. Todos me receberam muito bem. Eles adoram as brasileiras e querem sempre aprender coisas do nosso vôlei. A liga não é forte, jogam muitas estrangeiras, mas acredito que a cada ano eles ficam mais profissionais''.

Fabíola, hoje na seleção, é titular do time. Ana chega para ser banco, mas a condição não assusta a atleta:

''Realmente será diferente porque eu joguei todos os jogos da temporada na França. Agora será uma adaptação. Mas eu já sabia disso quando aceitei voltar e estou focada. Sei que teremos muita cobrança, mas podem me cobrar e quero jogar em alto nível''.

Ana Maria está com 28 anos, tinha propostas do vôlei europeu, mas optou em voltar. A levantadora mostrou muita coragem e personalidade ao responder sobre a possibilidade de jogar na seleção, afinal um novo ciclo está começando:

''Infelizmente não sonho não. Preciso estar dentro da realidade. Se acontecer, ótimo, mas se não vier, paciência. Vida que segue. Deve ser maravilhoso estar lá, representar seu país e poder ser uma das melhores. Mas não ir, também não significa que você não teve sucesso na sua vida, uma carreira legal. Eu sou feliz com o que conquistei. Apesar de não ter muitos títulos expressivos, posso dizer que realizada''.

 

e jogar num alto nível.

Como experiência de vida foi ótimo. Morei num país maravilhoso, conhecia varios lugares e aprendi a falar francês.

 


Problema do Vasco vai muito além de um simples camisa 1
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Bruno Voloch

O Vasco, segundo dizem, está atrás de um goleiro.

Lendo a matéria do repórter, Vinícius Castro, que vive o dia a dia do clube, os dirigentes ainda não desistiram de trazer um jogador para assumir a posição.

Curioso é que Michel Alves assinou por 2 anos e quando foi apresentado no fim de 2012, chegou com status de titular.

Gaúcho, treinador na época, não deu chances para Michel Alves e valorizou o jovem Alessandro. Ambos naufragaram.

Não acho honestamente que Michel Alves seja melhor nem pior dos goleiros que Paulo Autuori tem à disposição. Mas deve ser complicado trabalhar diante de tanta insegurança e falta de credibilidade.

Toda semana surgem novos nomes, boatos que sejam, mas que trazem enorme desconforto para quem hoje ocupa a posição, caso de Michel Alves.

Pior não é isso.

Analisando o Vasco num todo, vendo a escalação do time, peça por peça, a gente chega a conclusão que o goleiro é o menor dos problemas.

Uma equipe que conta com Elsinho, Renato Silva, Luan, Yotún, Sandro Silva, Fellipe Bastos, Pedro Ken, Dakson, Edmilson e Tenório não tem o direito de achar que o problema é o goleiro.

O Vasco se ilude e leva junto o torcedor.

 


A inexplicável relação entre Botafogo e Túlio
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Bruno Voloch

Difícil entender o que se passa na relação entre Botafogo e Túlio. Lamentável  é ler que o ex-jogador pensa em acionar o clube juridicamente.

Túlio foi um dos grandes ídolos da história recente do Botafogo e é até hoje idolatrado por uma geração.

Ninguém esquece o título brasileiro de 1995. E nem poderia. Túlio foi a estrela principal e grande responsável pela conquista.

Obcecado para chegar aos mil gols, conta ajustada por ele, mas contestada por muitos, venceu barreiras e quebrou preconceitos em relação a idade.

Andou falando demais nas redes sociais. Fato.

Mas nada justifica o pouco caso da diretoria do Botafogo com o fato. Muito menos a intenção de Túlio processar o clube.

Nesse jogo de leva e trás, verdades e mentiras, ninguém sai ganhando. Quem perde é o Botafogo.

Para muitos, o clube passa a imagem de não estar tratando com devido respeito quem foi ídolo e campeão pelo clube. Quem teoricamente confiou na palavra dos dirigentes.

Para outros, Túlio tem exagerado e vive um conto de fadas, mundo de fantasias.

É uma pena, digno de pena, que a relação entre Botafogo e Túlio termine nos tribunais.

 

 

 

 


A coragem e a maturidade de Natália
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Bruno Voloch

No início de abril o blog antecipava a notícia de que Natália trocaria a Unilever por Campinas.

Dito e feito.

Abrindo a semana, a jogadora confirmou oficialmente que irá trabalhar com José Roberto Guimarães na próxima temporada.

Impressionante a maturidade de Natália aos 24 anos.

A atleta já passou enfrentou diversas dificuldades na carreira, superou obstáculos, cirurgias e sempre correspondeu as expectativas. Foi assim em Osasco e no Rio de Janeiro.

Alguns torcedores mais exigentes ou fanáticos da Unilever não se conformam com a saída de Natália e chegam a dizer que a atleta não agiu corretamente com Bernardinho. Não vejo por esse lado. Se Natália tivesse deixado o Rio após a primeira temporada quando quase não jogou, aí sim poderia ser criticada. Nesse caso não.

Natália cumpriu suas obrigações profissionais e respondeu todo tratamento diferenciado que teve nos dois anos de convivência com o título brasileiro.

A jogadora foi inteligente e muito bem orientada. Evitou dar declarações confirmando que estava negociando com Campinas  enquanto ainda era jogadora do Rio e estava sob contrato. Agiu com ética e extremo respeito.

Muitas atletas, algumas companheiras de Natália, se preocupam em viver de polêmicas nas redes sociais. Natália não. É raro e digno de elogios o comportamento dessa menina. Realmente uma jogadora diferenciada dentro e fora de quadra.

 


O entra e sai no Flamengo
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Bruno Voloch

Jorginho assumiu o comando técnico do Flamengo em março.

Pode treinar o time em boa parte da Taça Rio, está vivo na Copa do Brasil e ainda não venceu no campeonato brasileiro.

O treinador no entanto segue com discurso otimista, enxerga evolução e pede paciência.

Alguns reforços chegaram, embora a maioria não tenha sido indicada por Jorginho.

O time resiste e ainda não tem padrão tático definido. O entra e sai não ajuda, pelo contrário, só atrapalha, cria insegurança e dificulta o entrosamento.

É evidente que Jorginho busca a equipe ideal o que justifica em parte a indefinição.

Amaral, Luiz Antônio, Renato Abreu, Paulinho, Rafinha, Hernane e Marcelo Moreno são alguns exemplos. Nem mesmo Léo Moura está seguro na lateral e Ramon vive ameaçado do outro lado.

A insistência com Carlos Eduardo é injustificável.

Assim caminha o Flamengo. 3 jogos, nenhuma vitória e já flertando com a zona do rebaixamento.