Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

CBV e Globo resistem, Osasco cede e Vôlei Futuro volta às quadras dia 20
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Bruno Voloch

A CBV vai anunciar oficialmente nesta segunda-feira as datas das semifinais da superliga feminina entre Osasco e Vôlei Futuro.

Salvo mudanças de última hora, o primeiro jogo será na quarta-feira dia 20 em Osasco e a segunda partida no sábado dia 23 em Araçatuba.  

A CBV e a TV Globo não admitiram mudar a data da decisão da superliga marcada para o fim do mês em Belo Horizonte. Pela entidade, o primeiro jogo das semifinais teria que acontecer entre 15 e 19 de abril.

O anúncio gerou indignação entre as jogadoras do Vôlei Futuro. Joycinha, oposta da seleção, chegou a declarar publicamente sua insatisfação com a CBV e a Globo.

Com a intransigência da CBV,  Luizomar de Moura e William Carvalho, treinadores de Osasco e Vôlei Futuro, conversaram e as partes chegaram a um acordo.

O Vôlei Futuro queria que o primeiro jogo fosse somente na quinta-feira 21, mas Osasco não aceitou. Luizomar achou que ficaria muito corrido jogar na quinta-feira, ter que viajar, treinar na sexta e atuar no sábado. O tempo de treinamento em Araçatuba seria curto demais.

Mas Osasco cedeu ao concordar com a não marcação da primeira partida para terça-feira entendendo que um dia a mais faria diferença na recuperação física e principalmente emocional das jogadoras do Vôlei Futuro envolvidas no acidente na semana passada.

Sem alternativas, a CBV vai confirmar o primeiro jogo para quarta-feira.

O Rio já está classificado para a decisão.


Paulo Coco ‘renova contrato’ com Pinheiros; resta saber se o clube vai manter o vôlei feminino e ficar com o treinador
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Bruno Voloch

Paulo Coco, treinador do Pinheiros, estava inspirado.

Pena que toda essa inspiração tenha chegado um pouco tarde, logo após a derrota e a eliminação na superliga para o Rio de Janeiro. 

As coisas no Pinheiros são de fato estranhas e até curiosas. 

A parceria do vôlei masculino com a SKY durou menos do que o previsto. Após duas temporadas sem ganhar nada, a empresa resolveu romper o contrato e se juntar ao projeto sério da Cimed em Florianópolis.

O feminino completou 16 anos de disputa na superliga e segue na fila. Ainda não será dessa vez que o tabu será cobrado e o time irá disputar novamente o terceiro lugar.

O blog recebeu informações de pessoas de dentro do clube e ligadas ao esporte, que o time feminino pode não disputar a próxima temporada.

Conforme a gente havia dito, o clube não quer ter gastos com o vôlei feminino e só manterá o time se conseguir um patrocinador e o mesmo bancar 100% dos custos.

Mas pelo jeito o vôlei masculino fez escola. Cebola e Mauro Grasso deveriam ter convivido mais com Paulo Coco. Esse sim, ‘sabe das coisas’. 

O técnico disse após mais uma derrota para o Rio, que o Pinheiros não vai acabar e que em breve vai disputar uma final. Que assim seja. Mas de promessas o torcedor e associado do clube deve estar cansado.   

Paulo foi além. Desmentiu categoricamente a notícia de que o vôlei feminino corre o risco de não continuar. Que ótimo. Maravilha de noticia.

Faltou apenas dizer o nome do novo patrocinador. Assim como falta explicar como Michele pode ser banco para Suellen. Essa talvez seja mais complicada de explicar.

Talvez seja mais fácil admitir que o time não tem preparo emocional e se perdeu completamente após perder para o mesmo Rio de janeiro ainda no primeiro turno por 3 a 2.

O time feminino era apenas razoável, mas despencou e não se achou mais.

E só esperar, porque nem todas jogadoras vão continuar no clube, especialmente agora que Paulo renovou e garantiu o novo patrocinador. Muitas vão falar …       

Curiosamente, essa é a primeira vez que vejo um treinador renovar o contrato antes mesmo do clube confirmar se vai jogar as futuras competições. Paulo não quer saber se o seu trabalho agradou, não quer ouvir propostas de outros clubes, se é que existem, apenas disse que no futuro o Pinheiros terá resultados melhores.

Quer dizer que no futuro ele será o treinador.

Por essas e outras que o Pinheiros não sai do lugar. Não pode um treinador, por mais que tenha seu valor, determinar se continua ou não dirigindo o time. Está havendo uma grave inversão na pirâmide, caso típico de quebra de hierarquia.

Será que os dirigentes do clube não aprenderam com os erros do masculino ?

Perderam um dos maiores patrocínios do esporte brasileiro e seguem errando. Não pode um treinador falar em nome de um dos mais tradicionais clubes do país. Aliás, pode. No Pinheiros pode tudo.

Pode até participar de 16 edições de superliga e as pessoas acharem normal nunca ter ganho a competição.

O contrato de Paulo Coco foi renovado da mesma forma que Cebola não seria demitido, que a SKY não iria deixar o clube, que Marcelinho e Rodrigão não saíram brigados e que o projeto iria durar 3 anos.


Em dia inspirado de Bruninho, Modena vence, empata playoff e decisão fica para quinta partida
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Bruno Voloch

O Modena segue vivo no campeonato italiano.

Jogando em casa e contando com o apoio de 3.000 fanáticos torcedores, o time do levantador Bruninho derrotou o Monza por 3 a 0 e empatou a série das quartas de final em 2 a 2.

O jogo teve uma hora e quinze de duração e o Modena fez 3 a 0 com 25/15, 25/21 e 25/22.

Bruno fez sua melhor apresentação com a camisa do Modena e foi eleito o MVP em quadra. O central holandês Wytze e o cubano Dennis foram os maiores pontuadores com 15 pontos.

O quinto e decisivo jogo será dia 21 em Monza. O vencedor enfrenta o Trentino de Rapha e Riad na semifinal.


Fora de quadra, Pinheiros surpreende e ‘vence’ o Rio de Janeiro
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Bruno Voloch

A faixa exibida pelas jogadoras do Pinheiros antes da partida contra o Rio é digna de aplausos.

“Força Stacy, volta logo. Nós do Pinheiros estamos orando pela sua recuperação”.

Que gesto simples, surpreendente, bonito, generoso e de muito bom gosto. Não sei sinceramente de quem partiu a idéia, isso é o que menos importa, mas era nítido no olhar de cada jogadora do Pinheiros, a sinceridade.

Uma atitude marcante, como a do oposto Leandro Vissoto que vestiu a camisa com o nome de Stacy no aquecimento para a partida contra o Cruzeiro em Contagem.

O esporte se comove com o drama da norte-americana Stacy Sykora. São homenagens de todos os lados, de clubes, atletas, numa solidariedade que nos enche de orgulho.

Faltou o time do Rio. Não é obrigação, não está no regulamento, mas ficou estranho para um clube que sempre foi tão envolvido em ações de ‘marketing’.

Nessa, o Rio perdeu.


Rio venceu, mas teimosia de Bernardinho pode custar caro na decisão
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Bruno Voloch

O Rio ganhou fácil novamente e é finalista da superliga.

Nenhuma novidade.

O time é caro, foi montado para ser campeão e por méritos próprios teve a facilidade de encontrar o ‘freguês’ Pinheiros na semifinal.

Mas o Rio tem problemas, por sinal, os mesmos apresentados nos 3 a 0 do jogo passado.

Quando Regiane está atrás, formando a linha de passe, o Rio sofre. O mais preocupante é que Bernardinho parece disposto a mantê-la no time titular.

A vaidade de Bernardinho pode custar caro ao time carioca. Contra o Pinheiros dá para jogar sem passe e com Regiane, mas na decisão, um jogo somente, a estratégia pode ser perigosa.

Bernardinho foi teimoso e apesar do desempenho ruim de Regiane em São Paulo na primeira partida, arriscou. Mesmo ganhando o primeiro set sem sustos, o treinador não resistiu no segundo set. 

O técnico perdeu a paciência e Regiane acabou sendo substituída por Suelle.

Osasco e Vôlei Futuro são muito superiores ao Pinheiros e certamente esperam, se lá estiverem, que o Rio escale Regiane na final em Belo Horizonte. 

Mari está perto dos 100%, Sheilla tem a regularidade impressionante de hábito e Juciely uma grata supresa. Mas tudo isso só vai funcionar se Dani Lins, longe a melhor levantadora em atividade, tiver o passe na mão. Com Regiane em quadra, o risco é altíssimo.


Ziraat Bankasi de Rodrigão é eliminado na Turquia
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Bruno Voloch

Dono da melhor campanha na fase de classificação, o Ziraat Bankasi não resistiu ao Fenerbahçe e caiu nas semifinais do campeonato turco.

O time de Rodrigão perdeu o primeiro jogo da série fora de casa, se recuperou em casa, mas voltou a decepcionar. Mesmo jogando diante da torcida, a equipe perdeu de virada para o Fenerbahçe a terceira partida por 3 sets a 1 e está fora da decisão.

Apesar do limite de estrangeiros em quadra, Rodrigão estranhamente não foi nem relacionado para o jogo.

O jogador, apalavrado com o RJX, está liberado para voltar ao Brasil. A temporada 2010/11 em clubes não foi nada boa para Rodrigão. Dispensado do Pinheiros, o jogador pouco atuou pelo Ziraat e retorna ao país ‘zerado’.

Vale ressaltar porém que Rodrigão conquistou o mundial da Itália com a seleção em 2010.

A final será entre o Arkas Spotr de João Paulo Bravo e Fenerbahçe do sérvio Miljkovic.


Cruzeiro 3 x 0 Vôlei Futuro: Vitória do planejamento em cima do investimento
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Bruno Voloch

Quantas vezes já vimos no futebol clubes investirem pesado em contratações e não conquistarem nada ?

São ínúmeros exemplos que passam desde o Flamengo de Romário e Edmundo até o Corítnhians recente da libertadores. Isso óbvio, sem citar outras equipes com vários medalhões e que no papel eram imbatíveis, mas na prática não aconteceram.

Verdade.

Temos exemplos também na europa com o Real Madrid, faz sentido.

No vôlei também é comum. O Pinheiros sentiu na pele e por dois anos amargou insucessos e fracassos ao lado da SKY. Resultado ?

Fim da parceria.

Ter dinheiro ajuda e muito, mas não é tudo. É preciso saber ‘aplicar’ essa grana em todos os sentidos, como na montagem do time nesse caso.

O Cruzeiro tem um orçamento infinitamente inferior ao do Vôlei Futuro e sem metade das regalias. Mas o Cruzeiro tem planejamento, assim como o Sesi, Cimed e o Minas.

Investir certo é fundamental, pagar bem também. Mas acima de tudo é preciso planejamento.

Profissionais competentes e do ramo ajudam e dão o suporte necessário aos jogadores. Tudo que é conquistado com mais dificuldade tem um sabor especial.

O Sesi montou um timaço na temporada passada e caiu antes da semifinal. Aprendeu ?

Sim, claro. Hoje é finalista da superliga.

O Cruzeiro ‘bateu na trave’ algumas vezes, manteve a linha de trabalho, a coerência, o investimento dentro de um limite razoável e agora está na decisão. 

A vitória do planejamento em cima do investimento nos lembra a história do ‘primo rico” e ‘primo pobre’.

Quando ganhou com méritos o campeonato paulista, corre nos bastidores que Vissoto, Ricardinho, Lucão e Mário Jr ganharam cerca de R$ 40 mil pelo título. Nada mais justo. 

Eliminar o Vôlei Futuro na semifinal, vai render R$ 8 mil para cada jogador do elenco do Cruzieiro.  

Faz muito bem ao esporte e serve de incentivo aos demais times, quando a gente se depara com essa situação. O dinheiro no esporte é fundamental, ajuda, pode ser decisivo se bem ‘aplicado’, mas não ganha jogo.

O Cruzeiro nos deu um belo exemplo.


Cruzeiro sobrou em quadra e taticamente beirou a perfeição
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Bruno Voloch

A diferença em quadra entre Cruzeiro e Vôlei Futuro nunca foi tão grande como no terceiro jogo.

Nos dois primeiros jogos a gente pode ver um certo equilibrio entre os dois times, mas na decisão o Cruzeiro sobrou.

Os jogadores do Vôlei Futuro estavam visivelmente desconfortáveis com a pressão da torcida e com a redução da área de saque, diga-se de passagem, dentro do limite permitido pela regra.

Lucão e Vissoto foram os que mais sentiram a diferença e não puderam sacar viagem como nas partidas anteriores. Com o passe na mão 80% do jogo, William ‘brincou’ com os atacantes e o bloqueio de Araçatuba teve enorme dificuldade para pontuar. 

Douglas Cordeiro fez um partidaço e foi disparado o melhor em quadra.

Wallace rendeu abaixo do esperado, mas não chegou a comprometer.

Felipe e Léo Mineiro fundamentais na recepção, dão estabilidade ao time e na frente se viram com maestria, muitas vezes no jeito e não na força.

Sem passe, Ricardinho nada pode fazer. Mas Ricardinho deixou sua marca, sim. Foi lúcido, tranquilo, não perdeu o controle e mostrou como se faz o esporte verdadeiramente ao ajudar a arbitragem em um lance duvidoso e confirmando a bola para o adversário. Maduro, não se deixou envolver pelas trapaças da diretoria e ficou afastado das polêmicas.

Dentinho era o melhor atacante e não entendi porque saiu no terceiro set. Vissoto foi bem bem marcado e não comprometeu. Lucão, determinante na classificação contra a Cimed, não foi bem. Michael então, nem se fale. O jogador foi perseguido e parecia perturbado. Preferiu aquecer fora de quadra e só entrou quando realmente foi necessário.

Mário Jr errou o passe que deu a vitória ao Cruzeiro no primeiro set e não foi bem na defesa. Serginho ‘engoliu’ Mário do outro lado.

Taticamente o Cruzeiro foi muito superior e ganhou com sobras. Se alguém tinha algum questionamento em relação a superioridade do Cruzeiro, a vitória por 3 a 0 não deixa dúvida.

Venceu o melhor. Venceu o time que fez melhor campanha e que se acostumou dentro da história da superliga a vencer o Vôlei Futuro.


Cruzeiro aguarda ‘nota oficial’ e felicitações por ser finalista da superliga
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Bruno Voloch

Cadê a nota oficial ?

Os jogadores, a torcida e os dirigentes do Cruzeiro devem estar aguardando ansiosamente um comunicado oficial por parte do Vôlei Futuro. Afinal, foi o que mais eles fizeram após perderem na bola o primeiro jogo, vencerem em casa com méritos a segunda partida.

Essa diretoria absolutamente despreparada, não se mostrou em nenhum momento confiante no time que montou e nos jogadores que contratou. Por isso, resolveu tentar ganhar na ‘marra’, no ‘grito’ e na pressão, uma vaga na decisão da superliga.

Pura ilusão.

Eles deveriam saber que o esporte se decide em quadra, com o apoio sim da torcida e o espetáculo em Contagem foi maravilhoso.

Nota 10, para a torcida e o time do Cruzeiro.

Nota 10 também para os jogadores de Araçatuba. Sim, porque estavam completamente desestabilizados pelos atos inapropriados de uma diretoria amadora e mesmo assim reconhecerem a superioridade do adversário. Os jogadores perderam com dignidade.

Os reponsáveis pelo Vôlei Futuro devem correr e apressar uma nova nota oficial. Isso eles fazem bem, são mestres. Nesse jogo o time chegou sempre na frente, mas também não teve capacidade suficiente, perdeu no tribunal e principalmente na quadra.

Resta agora assistir de casa mais um belo espetáculo que a torcida do Cruzeiro deve proporcionar dia 24 no Mineirinho. Antes disso, dá tempo de buscar no regulamento alguma brecha que possa anular a terceira partida da semifinal.

Se não der certo, existe outra alternativa e pode ser através também de nota oficial, especialidade dos dirigentes. 

Mas por favor, uma nota bem redigida acima de tudo, dando boa sorte ao Cruzeiro, azul, e ao Sesi, vermelho.


Após perder jogos da Liga Mundial, Japão pode deixar de sediar Copa do Mundo
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Bruno Voloch

A Copa do Mundo, competição que classifica as primeiras seleções para a Olimpíada de Londres em 2012, pode deixar de ser disputada no país.

Após se reunirem essa semana, os dirigentes da FIVB estudam a possibilidade de escolher uma nova sede para o evento que está marcado para novembro.

A preocupação ainda é com a radiação nuclear em função do terremoto que atingiu o Japão em março.

O presidente da FIVB, Wei Jizhong, acredita que o país precise de no mínimo 5 meses para se preparar e recuperar da tragédia. Segundo o chinês, a tendência natural é que outro país seja escolhido.

A Copa do Mundo é jogada no Japão desde 1991.