Blog do Bruno Voloch

Categoria : Esporte

Americana número 1
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Bruno Voloch

Jordan Larson.

Esse é o nome da vez no vôlei dos Estados Unidos.

Campeã mundial, tricampeã nacional e da Champions League pelo Dinamo Kazan, Larson é hoje ujma das jogadoras mais valorizadas do mundo.

Aos 27 anos, acaba de trocar o Dinamo pelo Eczacibasi da Turquia.

A proposta por Larson, segundo o blog apurou, foi absolutamente irrecusável em termos financeiros. No novo clube, a jogadora terá como novas companheiras a dominicana Bethania De la Cruz e a alemã Christiane Furst, recentemente contratadas.

O Eczacibasi manteve Neslihan Demir e renovou com a croata Maja Poljak.

Jordan Larson é nome certo na seleção dos Estados Unidos que disputará o mundial da Itália.

 

 


Dura realidade de Maringá
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Bruno Voloch

Maringá sonhou com Leandro Vissoto, pensou em Camejo e acordou com o cubano Yadier Sanchez.

A contratação não chega a empolgar.

Sanchez é um jogador comum, habilidoso como tantos e conhece o vôlei brasileiro. A passagem pelo Cruzeiro foi apenas razoável e não parece ter deixado saudades por lá.

Nem de longe é a solução para Maringá, mas talvez tenha se enquadrado na realidade financeira de Ricardinho.

A vantagem é que Sanchez pode ser aproveitado como ponteiro e oposto, mas sem Quiroga e com Rivaldo, é provável que o destino dele não seja a saída de rede.

Quem chegou sem tanto alarde foi Diogo.

Trata-se de um bom ponteiro, de ótimo volume de jogo e que certamente será muito útil ao técnico Horácio Dileo.

O central Henrique, ex- Minas, foi outra bola dentro de Ricardinho.


Gamova é tricampeã na Rússia
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Bruno Voloch

Irresistível, o Dinamo Kazan fechou a temporada 203/14 com chave de ouro.

Após conquistar a Champions League e o mundial de clubes, a equipe faturou mais um título.

Com Gamova novamente inspirada, o Dinamo Kazan derrotou o Dinamo Moscou por 3 a 0 e sagrou-se tricampeão nacional.

Apesar de contar com jogadoras do nível de Goncharova e Kosheleva, o Dinamo Moscou acabou resistindo menos do que se esperava e caiu em pouco mais de uma hora de jogo com 25/17, 25/21 e 25/18.

Gamova, MVP do campeonato, foi modesta e marcou apenas 16 pontos.

O jogo marcou a despedida de Larson. A norte-americana irá defender o Eczacibasi, da Turquia e deixa o Dinamo após 4 anos.

Gamova continua no Dinamo até maio de 2015.

 

 

 

 


Fernanda Garay e Fabíola revivem parceria na Rússia
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Bruno Voloch

A debandada não para.

A nova política da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não consegue segurar as jogadoras da seleção brasileira no país.

Após perder Sheilla para a Turquia, mais precisamente para o Vakifbank, o vôlei brasileiro sofre duas novas baixas.

Conforme o blog antecipou há algumas semanas, o Dinamo Krasnodar, da Rússia, será a nova casa de Fernanda Garay e Fabíola.

O anúncio oficial será feito nos próximos dias.

O Dinamo, de Sokolova, foi quarto colocado no campeonato nacional. A perda da terceira colocação tirou a possibilidade do time de jogar a Champions League.

Nenhuma equipe do Brasil conseguiu repatriar Garay, que deixa o Fenerbhaçe e deverá ser substituída pela italiana Lucia Bosetti. O clube turco dispensou Seda Tokatlıoğlu, İpek Soroğlu, Derya Çayırgan, Nilay Özdemir e Elif Onur.

O Fenerbahçe trouxe a colombiana Montaño, renovou com a coreana Kim até 2017 e manteve Eda Erdem e Christina Bauer para a temporada 2014/15.

Dani Lins vai ocupar a vaga deixada por Fabíola em Osasco. Será a primeira experiência de Fabíola no exterior.

Fabíola e Garay jogaram juntas em Osasco na temporada 2012/13 quando o time foi vice-campeão brasileiro.

 


Orientação seguida a risca
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Bruno Voloch

Ela foi um dos destaques do Rio na campanha do bicampeonato da superliga.

Mineira, Ana Carolina da Silva, a Carol, ganhou como recompensa a convocação para a seleção brasileira. Segundo o blog apurou desde Saquarema, Carol está ‘voando’ e surpreendendo nos treinos. E mudou.

É nome certo para a Montreux Volley Masters, primeiro torneio oficial do Brasil em 2014.

Wagão e Paulo Coco, assistentes de José Roberto Guimarães na seleção, foram fundamentais para o crescimento e a evolução da jogadora em diferentes fases da carreira. Isso tudo no Pinheiros, de São Paulo, onde efetivamente ela ganhou maturidade e aprendizado.

Aos 23 anos, chegou ao Rio pronta, diferente de 2012 quando quase não foi aproveitada.

O bom rendimento no Pinheiros na temporada 2012/13 foi decisivo. O olho clínico de Bernardinho falou mais alto e Carol foi novamente convidada para jogar na Unilever.

Veio.

Não só veio como barrou uma das principais e mais experientes atletas do elenco. Valeskinha acabou sendo atropelada pela ‘saúde’ de Carol, esbanjando vigor físico e explodindo tecnicamente.

Mas Carol não deve se iludir.

O ideal seria não perder a humildade e o jeito simples. O esporte está cheio de exemplos de gente que apareceu na seleção e sumiu sem deixar saudades.

Carol não fala e segue a risca a determinação ‘caseira’.

É um caminho.

Ela parece segura, firme. Que bom. E preparada para as cobranças.

Jogar em clube é diferente de seleção.

 

 


Alemã é o alvo de Osasco
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Bruno Voloch

De nada adiantou os pedidos nas redes sociais.

A norte-americana Destinee Hooker não é prioridade e está fora dos planos de Osasco para a temporada 2014/15.

O trauma com Sanja e Caterina foi grande e Osasco aprendeu a lição. O clube mira outra estrangeira, mas de alto nível e com experiência.

A escolhida é Margaret Kozuch, oposta e titular da seleção da Alemanha.

Osasco, segundo fontes, já teria feito proposta a jogadora e as negociações evoluíram positivamente.

Kozuch está com 27 anos, jogou a última temporada pelo Azerrail Baku, do Azerbaijão, e tem passagens pelo vôlei da Itália, Rússia e Polônia.

A atleta foi a maior pontuadora e eleita principal atacante do campeonato europeu de seleções em 2013.

Kozuch atua pele seleção alemã desde 2005.

 


Prato mal servido e cardápio sem opções
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Bruno Voloch

O Sesi acusou o golpe. Tarde, talvez.

As informações dão conta de que Michele Daldegan está de volta ao clube.

Isso (não) significa dizer que Suellen não aprovou. Óbvio que não. Aliás, óbvio que sim.

Sim, confuso. De fato, confuso de entender. Digamos que proposital.

Uma não servia para o clube há dois anos, mudou de time, substituiu a outra que supostamente não rendia e vão jogar juntas.

Uma passa, a outra defende, uma defende, a outra passa e o Sesi não se cria.

Michele já viveu bons momentos na carreira e é muito melhor do que Suellen. Mas ser melhor que Suellen não chega a ser nenhuma vantagem.

A verdade é que Suellen pode tirar o peso. Das costas.

Já tem com quem dividir a responsabilidade.

 

 

 

 


Pinheiros acerta em cheio
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Bruno Voloch

Wagão, técnico do Pinheiros, acertou em cheio.

O treinador indicou ao clube a contratação de Renatinha, ex-Barueri, para substituir Andreia.

O Pinheiros agiu rápido e acertou com a atacante.

Trata-se de uma ótima aquisição.

Renatinha é talentosa, experiente, muito forte fisicamente e o clube ganha na relação custo-benefício.

O Pinheiros se vira como pode.

Se Andreia é uma incógnita no Rio, por se tratar de time grande e responsabilidade, Renatinha é certeza. Não só ela, mas assim como a levantadora Macris.

A líbero Leia tem ótimas credenciais. Rosamaria, ex-Campinas, é verde e imprevisível. Agora, caso Ellen volte a jogar o que jogou na temporada 2012/13, o time pode incomodar os favoritos, mas não passa disso.

 

 


Pizza e cobertor curto
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Bruno Voloch

Que salada !

Renan Dal Zotto, dispensa apresentações.

Cara íntegro dentro e fora de quadra e hoje gerente de marketing da CBV.

Mas a tal auditoria encomendada para investigar supostas fraudes em contratos feitos pela gestão anterior não disse ao que veio.

A explicação dada pelo dirigente é menos conclusiva ainda:

‘Saíram recursos de dentro da confederação. Mas precisamos ver se existe realmente ilegalidade nesses contratos’.

Afinal, os contratos são ou não ilegais ?

Algo de concreto foi provado contra os acusados ?

Por que tanto tempo de investigação ?

Renan está corretíssimo quando afirma que se realmente forem comprovados os erros, os responsáveis terão que pagar e as falhas reparadas. Isso é básico.

Mas na verdade o que existe hoje de concreto é nada. Rigorosamente nada.

Como o próprio Renan afirmou, é preciso constatar irregularidades.

A sensação é que a entidade aproveitou a ocasião para meramente dar uma satisfação ao público e aos interessados.

Aliás, por que tudo mudou na noite anterior ?

Que encontro misterioso foi esse envolvendo Bernardinho, José Roberto Guimarães e a cúpula ?

Tudo muito ensaiado. Os horários inclusive.

Alías, por que Neuri não apresentou o ‘evento’ ?

Alías, que moral teria o novo superintendente geral da CBV para conduzir o caso ?

O então presidente da Federação Paranaense de Voleibol teve sérios problemas na última reeleição em 2012 e foi acusado de não prestar contas desde 2008 na CBV.

O pedido de impugnação da candidatura estranhamente acabou sendo negado pela amizade de Neuri com os membros da comissão eleitoral. Um deles era da FPV e subordinado a Barbieri.

Enquanto isso, a pizza assa no forno.


A valorização de Ivna
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Bruno Voloch

Ivna.

Essa foi a temporada dela.

Pelo Sesi, a jogadora se encontrou e nunca jogou tanta bola como agora.

É inegável a participação decisiva de Dani Lins e Fabiana, mas seria injusto não reconhecer a importância de Ivna para o time alcançar o surpreendente vice-campeonato da superliga e a medalha de bronze no mundial de clubes.

Ao 24 anos, Ivna parece ter atingido o ápice da forma física e técnica.

‘Foi uma ótima temporada e agradeço ao clube a oportunidade que me foi dada e também a comissão técnica. Respeito todas as jogadoras e os profissionais que tive o prazer de conviver na temporada. Foram todos muito importantes para mim e a história do Sesi’, disse a atleta conversando com o blog.

O bom desempenho não garante a continuidade da parceria. O tom parece ser de despedida.

‘O Sesi ainda é uma possibilidade real, mas depende de um acordo financeiro e que ainda não foi firmado. Tenho que pensar e decidir de acordo com as propostas que tenho. A opção é minha e vou fazer o que achar melhor para seguir a carreira’.

A concorrência é grande e o clube trouxe Monique, ex-Praia. A chegada da jogadora porém não intimida Ivna:

‘Se eu ficar, quem escala o time é o Talmo. Caso renove, a titular sou eu e aquela que quiser jogar no meu lugar vai ter que estar melhor do que nos treinos e nos jogos’.

Ivna desmentiu a notícia de que estaria se transferindo para Brasília e falou das propostas que recebeu:

‘Isso não existe. Não tive proposta nenhuma de Brasília. O Praia Clube me chamou, mas a coisa não andou. O que tenho de concreto são convites da Rússia, Turquia, Coreia e Japão. Certo é que dia 20 estarei de contrato novo’.

Contrato novo pode significar Osasco. O clube também manifestou interesse na atacante e Ivna vê com bons olhos a possibilidade de voltar:

‘É um clube que tenho muito carinho. Aprendi muito por lá e fiz parte de um grupo vencedor. Isso a gente não esquece’.