Blog do Bruno Voloch

Categoria : Esporte

Haja mau olhado
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Bruno Voloch

O tão sonhado bicampeonato mundial parece cada vez mais distante da Itália.

O técnico Marco Bonitta acumula uma série de problemas que começou com o pedido de dispensa de Aguero, que decidiu abandonar a carreira, até a recente contusão da levantadora Ferreti.

Isso sem falar em Lucia Bosetti, titular do time e que se lesionou nos primeiros jogos do Grand Prix.

A jogadora já está fora do campeonato mundial.

Ferreti, oficialmente ainda não.

A talentosa levantadora sofreu uma contusão no joelho no último fim de semana contra a Turquia. A lesão, segundo as informações, teria afetado o menisco e a presença da atleta no mundial também passa a ser uma incógnita.

A experiente e habilidosa Eleonora Lo Bianco foi chamada para a seleção.

A Itália fez uma campanha decepcionante no Grand Prix e venceu apenas 5 das 9 partidas.

Campeã do mundo em 2002, a Itália será sede do campeonato mundial em setembro.

 

 


Direitos iguais
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Bruno Voloch

Notícias dão conta de que Brusque está se movimentando para formar um time feminino.

A iniciativa conta com o apoio da prefeitura e teria o competente Maurício Thomas no comando.

No interior de São Paulo, a equipe de Bauru já é realidade.

A experiente Soninha lidera o grupo que ganhou a companhia de Mari Paraíba. Bauru será comandado por Chico dos Santos, treinador vitorioso e que até pouco tempo fazia parte da comissão técnica da seleção masculina.

Não se sabe ao certo o quanto foi ou está sendo investido no projeto. Fato é que a CBV se vê em maus lençóis.

O que começou errado não poderia dar mesmo certo. A ‘nova’ CBV abriu uma exceção perigosa e agora precisa arcar com as consequências.

Se o penetra Brasília entrou pela janela na temporada passada, por que Bauru e Brusque não poderiam seguir o mesmo caminho ?

Qual a diferença ?

É só dar uma nova rasgadinha no regulamento, mexer no prazo de inscrições, rever as obrigações e pronto.

Se vale pra um, deveria valer para todos.


Outro campeonato
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Bruno Voloch

A Turquia será a primeira adversária do Brasil na fase final do Grand Prix.

A FIVB, Federação Inernacional de Vôlei, divulgou a tabela completa de jogos.

Além de Brasil x Turquia, jogarão na quarta-feira, dia 20, Rússia x Japão e China x Bélgica.

Na sequência, a seleção brasileira enfrentará a China na quinta-feira, Bélgica na sexta, dia 22, Rússia no sábado dia 23 e fecha o Grand Prix jogando domingo contra o Japão.

As 6 seleções se enfrentam em 5 dias e aquela que somar o maior número de pontos fica com o título de 2014.

Embora tenha feito a melhor campanha na fase de classificação, o Brasil não leva nenhum tipo de vantagem para a fase final da competição.


Seriedade acima de tudo
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Bruno Voloch

Boa parte das seleções que jogam o Grand Prix pode estar usando o torneio para fazer  testes e os últimos ajustes para o campeonato mundial de setembro.

O exemplo pode ser aplicado aos Estados Unidos, Sérvia e Itália. A Rússia se classificou no limite.

O Brasil é exceção e sobrou. Venceu todos os jogos que disputou na competição.

Quando era de se esperar ver novamente as reservas em quadra contra a fraca Tailândia, José Roberto Guimarães surpreendeu e escalou o que tinha de melhor.

O técnico não quis correr riscos.

A dificuldade encontrada pelos Estados Unidos na véspera ( vitória por 3 a 2 ), aliado ao fato da Tailândia se despedir e jogar em casa, podem ter deixado o treinador em alerta.

Ou não.

Fato é que Zé surpreendeu e diferente do que previa, colocou em quadra o time titular.

Em pouco mais de uma hora, o Brasil fez 3 a o sem ser ameaçado.

Menos mal.

Sinal de concentração. Sinal de seriedade. Sinal de foco.

 

 

 


Surpresa de última hora
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Bruno Voloch

Virtualmente eliminada, a Rússia ressurgiu, se classificou para as finais do Grand Prix e vai reencontrar o Brasil dia 23 em Tóquio.

A seleção atual bicampeã mundial tinha a obrigação de vencer os últimos 3 jogos da fase de classificação e ainda torcer por uma improvável combinação de resultados.

Jogando em casa na cidade de Kaliningrad, a Rússia fez 3 a 1 na Itália, passou pela Turquia pelo mesmo placar e superou a Alemanha por 3 a 0 com 27/25, 26/24 e 26/24.

Tatiana Kosheleva recuperou a boa forma e foi o grande destaque russo no fim de semana. Na vitória contra a Alemanha, Kosheleva fez 26 pontos.

O resultado positivo do Brasil diante dos Estados Unidos indiretamente ajudou a Rússia. As norte-americanas terminaram em quinto com 15 pontos.

A vitória da Coreia contra a Sérvia também teve influência direta na classificação.

A Rússia fez 9 pontos, chegou aos 16 e se classificou no limite em quarto lugar.

A Turquia, que se manteve sempre entre os 4, fez 3 a 1 na Itália e ficou em terceiro lugar.

A China ficou em segundo lugar mesmo perdendo na última rodada para as reservas do Japão por 3 a 1.

Além de Brasil, China, Turquia e Rússia, o Japão, país sede das finais e a Bélgica, que surpreendeu a favorita Holanda, disputarão o título da edição 2014.

Os jogos acontecerão entre os dias 20 e 24 em Tóquio.

 

 


Risco calculado
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Bruno Voloch

Conforme previsto no script, a seleção brasileira jogou com time praticamente reserva contra a República Dominicana.

Fabiana, por causa da ausência de Adenízia, inexplicável diga-se de passagem, e Camila Brait foram as exceções.

Se Carol não estará no mundial, por que então não ter inscrito Adenízia na etapa da Tailândia ?

Quantas partidas ela atuou na competição ?

A justificativa, se é que existe, passa pelo fato de conhecer o potencial da jogadora e de poder usar mais atacantes, casos de Natália, Gabi, Tandara e Andreia.

Convence em parte e com muita boa vontade.

De qualquer forma o Brasil venceu bem e com sobras e não dava para esperar outra coisa.

Por sinal, a República Dominicana não foi bem n0 Grand Prix e já vimos a equipe do competente Marcos Kwiek jogar muito mais bola. De La Cruz foi a única que se salvou.

A verdade é que apesar do resultado positivo não dá para tirar grandes conclusões diante da fragilidade do adversário.

Falar da atuação individual de cada uma então nem pensar.

Gabi foi a maior pontuadora, mas sem desmerecer os 18 pontos da atacante, os números nesse caso também acabam ficando em segundo plano em função da diferença técnica.

Interessante foi ver a seleção errando pouco e saindo da pressão no terceiro set, único momento de adversidade, quando salvou alguns set points.

Zé Roberto deve manter a base contra a Tailândia no domingo. O jogo, em tese, deve exigir mais do Brasil. E pelo visto, sem Adenízia.

E aí Zé ?

 

 


Thaísa na frente, Camila Brait atrás
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Bruno Voloch

Thaísa mais uma vez brilhou. Thaísa novamente decidiu. Apareceu no terceiro set e resolveu.

Não chega a ser nenhuma novidade, mas dessa vez a central brasileira se superou justamente por ter feito dois sets em tese quase sem pontuar.

A jogadora foi decisiva a partir da metade do jogo no ataque e no bloqueio, marcou 23 pontos e foi a grande responsável pela virada da seleção diante dos Estados Unidos.

Foi um ótimo teste para o Brasil que se viu em dificuldades em vários momentos do jogo.

Como era de se esperar, até por questão de sobrevivência, os Estados Unidos foram mais agressivos e abriram 2 a 0, situação que a seleção ainda não havia passado no Grand Prix.

É bem verdade que se não fosse as mãos de Fabíola ainda no primeiro set, o resultado do poderia ter sido outro. Por sinal, dessa vez quem veio do banco não colaborou. Acontece, mas a falta de ritmo não serve como justificativa para todas.

Natália jogou boa parte do segundo set e foi mal.

A seleção mostrou poder de reação e contou com a ótima partida de Camila Brait no fundo.

Segura no passe e perfeita na defesa.

Jaqueline sofreu com o bloqueio dos Estados Unidos. Garay idem.

O resultado classifica o Brasil antecipadamente e deixa os Estados Unidos em situação muito complicada em termos de classificação.

Apesar da derrota, o time de Kiraly mostrou evolução e com a entrada de Robinson foi mais consistente. Ninguém porém pontuou mais que Murphy. O desempenho de Alisha Glass também foi acima da média.

 

 

 

 

 

 


Caminho certo e grupo definido
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Bruno Voloch

Antes mesmo do início do Grand Prix o blog bancava.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/07/23/jaqueline-e-mais-13/

As duas primeiras etapas da competição serviram apenas para confirmar que o grupo que disputará o mundial da Itália está praticamente definido.

Jaqueline, que era uma incerteza para muitos, não só voltou como é titular absoluta e peça imprescindível ao esquema da seleção.

Dani Lins e Sheilla, Thaísa e Fabiana e Garay completam o time que tem ainda Camila Brait.

A matemática de Zé Roberto está corretíssima.

O treinador vai escalar o que tem de melhor contra os Estados Unidos na sexta-feira na abertura do terceiro fim de semana de Grand Prix e vai dar ritmo de jogo as consideradas reservas diante da República Dominicana e Tailândia.

Qualquer tropeço, nesses dois casos, não colocam em risco a classificação.

É sem duvida uma estratégia interessante.

Fabíola e Tandara foram bem contra os Estados Unidos. Natália pode ser mais útil do que uma simples alternativa de saque.

Monique jogou pouco e Gabi quase nada, mesmo caso de Adenízia. As duas últimas porém são nomes certos e por mais que a fase das titulares seja das melhores, é importante ter ambas em ritmo de competição para as finais.

Hoje não existe o que mudar dentro e fora de quadra.


Ainda dá caldo ?
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Bruno Voloch

A última vez que falei sobre a modalidade foi quando Fernanda Berti e Taiana  conquistaram uma das etapas do circuito mundial em Haia, na Holanda.

Não é minha praia predileta, mas novamente acabei vencido.

Eis que Ricardo e Emanuel resolvem reativar a parceira.

Conheço muito a trajetória de ambos no esporte. Os dois são extremamente dedicados, profissionais ao extremo e respeitados mundialmente.

Acontece que a fila anda.

Emanuel está com 41 anos. Ricardo 39.

A pergunta é simples:

A dupla terá fôlego para se manter até 2016 e jogar em alto nível ?

Não duvido, acho apenas complicado.

Eles estarão entregues nas mãos da competente Letícia Pessoa, o que ajuda mas não é garantia de nada.

Emanuel e Ricardo casaram e descasaram várias vezes e não encontraram o casamento ideal. Agora voltaram.

Na praia é assim. Um casa e separa interminável.

A realidade de hoje é uma, daqui a dois anos será outra e a única certeza é que Emanuel e Ricardo já não são os mesmos de 10 anos atrás quando foram ouro nos jogos olímpicos de Atenas.

Emanuel e Ricardo porém dão a entender que sabem onde estão pisando e não arriscariam toda uma história vitoriosa por uma simples aventura.

Basta ver o atual cenário, o ranking das duplas brasileiras e concluir que se classificar para a olimpíada do Rio não será tão complicado.

Ser ouro é outro departamento.

 

 

 


Saudades
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Bruno Voloch

Ainda dava meus primeiros passos no jornalismo quando tive o prazer de conhecer e trabalhar com Ênio Figueiredo.

Era o fim da década de 80.

A extinta TV Manchete exibia o campeonato brasileiro de vôlei quando não se sonhava com TV a cabo no país.

Sujeito simples, respeitado e profundo conhecedor da matéria.

Reclamava, me lembro como se fosse hoje, de que jamais teve o reconhecimento merecido pelo tempo que se dedicou ao esporte.

Talvez tivesse mesmo razão.

Grande Ênio. Do Atlético Mineiro, do Flamengo e da seleção feminina inesquecível dos anos 80.

Foi ele, Ênio Figueiredo, que abriria as portas para o projeto do extinto BCN/Guarujá, time de incrível sucesso nos anos 90 no litoral paulista.

O tempo nos separou.

O seu sorriso franco e suas histórias ficaram guardadas para sempre.

Obrigado pelos ensinamentos …