Blog do Bruno Voloch

Categoria : Esporte

Ausência justificável
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Bruno Voloch

Varsóvia, Polônia.

Os dois dias sem postagens são justificáveis.

Acabo de chegar a Varsóvia para assistir a abertura do mundial masculino como convidado da FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

Viagem boa, com passagem por Paris até o desembarque na capital polonesa.

Entre as andanças pelo mundo afora nesses mais de 25 anos de carreira com 5 Copas do Mundos e 5 Olimpíadas nas costas, é a primeira vez que visito Varsóvia.

Cidade elegante, povo muito receptivo e orgulhoso de receber a competição em 2014.

Será, não tenho dúvida, um evento espetacular logo mais no Estádio  Nacional de Varsóvia onde vão se enfrentar Polônia e Sérvia.

6o mil fanáticos torcedores estarão presentes.

Os ingressos estão todos vendidos, segundo as autoridades daqui da Polônia, desde a última terça-feira.

Desde 1984, ou seja, 30 anos, que uma partida da modalidade não acontecia em um estádio de futebol.

Imperdível.

Lisonjeado em poder fazer parte dessa história.


Perigo à vista
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Bruno Voloch

Além de Ekaterina Gamova, a Rússia terá Sokolova no campeonato mundial a Itália em setembro.

O técnico da seleção russa, Yury Marichev, anunciou a lista com o nome das 21 jogadoras inscritas.

A relação conta com 3 líberos:  Svetlana Kryuchkova, Anna Malova e Ekaterina Chernova.

As levantadoras Ekaterina Kosianenko, Evgeniya Startseva e Anna Matienko.

Irina Zaryazhko, Irina Fetisova, Yuliya Podskalnaya, Anastasia Shlyakhovaya, Yulia Morozova e Regina Moroz são as centrais.

As opostas Ekaterina Gamova, Nataliya Goncharova e Natalia Malykh e as ponteiras Tatiana Kosheleva, Alexandra Pasynkova, Yana Shcherban, Anastasia Bavykina, Lioubov Sokolova e Iuliia Kutiukova.

7 jogadoras serão cortadas.


Rotina de sempre
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Bruno Voloch

Entra ano, sai ano, nada muda no Sesi.

Já na primeira disputa de título da temporada, o time amargou, pra variar, um novo vice-campeonato.

Na decisão da Copa São Paulo, o Pinheiros acabou vencendo o Sesi por 3 a 1, parciais de 25/20, 25/19, 18/25 e 25/16.

O Pinheiros tem orçamento infinitamente inferior ao adversário.

As experientes Renatinha, Cibele e Fê Isis, e as promissoras Macris e Ellen são os destaques. Rosamaria, ex-Campinas, é outra.

O Sesi não contou com Fabiana e Talmo de Oliveira usou Claudinha, Dayse, Pri Daroit, Mari Cassemiro, Bia, Bárbara e Suellen.

Não deu.

Vice de novo.


Escolha coerente
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Bruno Voloch

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, através do presidente Ary Graça, anunciou oficialmente que o Japão será sede do campeonato mundial feminino em 2018.

É uma tradição que se repete desde o fim dos anos 90.

Embora viva um jejum de 40 anos sem conquistar o título, o Japão é mestre em receber eventos desse nível.

A Copa do Mundo e a Copa dos Campeões são torneios tradicionalmente disputados no país.

Não existem falhas, a organização é perfeita e tudo, dentro e fora de quadra, funciona 100%.

Em 2014 o Japão sediou as finais do Grand Prix.

Os Estados Unidos, pela primeira vez, vão ser palco da fase final em 2015.


E Jaque tinha razão
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Bruno Voloch

A nova ‘era’ da CBV se supera a dia.

A debandada de jogadoras para o exterior não para.

Campeã olímpica, Fernandinha vai voltar a jogar na Itália. A levantadora acertou contrato com o modesto Pavia que disputa a série A2.

Fernandinha jogou a última superliga pelo extinto Barueri e ainda passou por Campinas, na época dirigido por José Roberto Guimarães, quando voltou do Azerbaijão

Aos 34 anos, a jogadora atuará a sexta temporada em solo italiano.


Fabíola novamente
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Bruno Voloch

A presença de Fabíola no mundial da Itália era dada como certa durante o Grand Prix.

Isso até a partida contra a China quando a levantadora e o técnico José Roberto Guimarães se desentenderam ainda no aquecimento por questões técnicas e de movimento.

Como castigo, Fabíola não entrou em quadra.

Triste e inconformada, a jogadora comentou com as companheiras que iria deixar o grupo assim que o time voltasse ao Brasil.

Após ouvir que ‘não faria falta e que iria só com Dani’, Fabíola estava com a decisão tomada.

José Roberto Guimarães porém reconheceu o erro, se desculpou com a levantadora dias depois e passou a contar com a jogadora normalmente na inversão.

O clima ficou menos pesado e mais ameno.

Se Fabíola de fato engoliu o episódio, apenas o tempo poderá responder e a curto prazo, até porque a seleção já na semana que vem voltará a treinar em Saquarema.

Hoje contar ‘só com Dani’ seria complicado para Zé Roberto.

Ana Tiemi não está 100% recuperada da contusão e quase não atuou desde a primeira convocação ainda para a Montreux Volley Masters.

Fabíola sabe que não é titular.

A jogadora porém é muito querida entre as companheiras que ‘compraram o barulho’ no episódio com o treinador.

O grupo, assim como em Londres, teve problemas internos no Japão, mas superou as adversidades e deu a volta por cima dentro da competição.

 

 

 

 

 


Vale quanto pesa ?
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Bruno Voloch

Yuko Sano, do Japão, foi eleita a MVP do Grand Prix.

Honestamente, acho Sano uma ótima líbero, defende melhor do que passa, mas não vi bola para ser escolhida a melhor jogadora da competição.

A boa performance do Japão nas finais, aliado ao fato do país sediar o evento, não tenho dúvidas de que pesaram na escolha.

No caso das ponteiras idem.

Poderia aqui citar várias que se destacaram mais que Liu, da China, e Nagoaka, do Japão. Nesse caso porém a escolha foi baseada nos números, mas deixar Kosheleva e Jaqueline de fora é uma afronta.

Fabiana e Fetisova, da Rússia, foram as escolhidas como centrais. A ausência de Thaísa também é injustificável especialmente pelo desempenho no ataque, nem tanto na rede como bloqueadora.

Sheilla se garantiu como melhor oposta por causa do ótimo jogo na final. Como o Brasil acabou sendo campeão, junta-se o útil ao agradável.

A jogadora brasileira jogou contra o Japão tudo que ainda não havia mostrado no Grand Prix. E logo na decisão.

Dani Lins faturou o prêmio de melhor levantadora.

É brasileira, foi regular, mas não seria nada se o troféu acabasse nas mãos da turca  Aydemir.

 

 

 

 

 

 


Sheilla dá as caras na decisão
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Bruno Voloch

Freguês de caderno, não seria o Japão obstáculo para o Brasil na final do Grand Prix.

Dito e feito.

Dono da melhor campanha na competição, a seleção brasileira confirmou o favoritismo e venceu as japonesas exatamente como se esperava: 3 a 0.

Foi um Brasil à moda antiga com Sheilla inspirada e chamando a responsabilidade na hora decisiva. Maior pontuadora, melhor em quadra e aparecendo em todos os fundamentos.

O Japão, sem tirar os méritos, foi muito além do que se esperava.

É o caso típico de prata com sabor de ouro.

Errou muito em 3 sets, quase 30, e resistiu um pouco mais apenas no terceiro set (27/25) quando as jogadoras brasileiras brigavam também contra a ansiedade natural pelo fim do jogo.

A conquista do Brasil foi merecida e indiscutível sob todos os aspectos, especialmente pelos números absolutamente incontestáveis com uma única derrota em 14 jogos.

Os adversários não passaram nem perto. O resultado negativo diante da Turquia foi obra do acaso.

O fato do Grand Prix não ter sido prioridade para nenhuma das seleções que disputaram, vide o caso da China que atuou com várias reservas, não desmerece em tese o feito da seleção.

Enfrentamos duas vezes a Rússia, sem Gamova e Sokolova, superamos por duas oportunidades os Estados Unidos e a China, e vencemos a Itália, seleção que é 8 ou 80.

O Grand Prix confirmou especialmente a recuperação de Jaqueline, jogadora fundamental no esquema tático de Zé Roberto.

O Grand Prix mostrou que nossas centrais podem fazer a diferença.

O Grand Prix disse ainda que sem passe, o Brasil figa desfigurado, se nivela as demais seleções, perdendo seu referencial.

O décimo título dá moral e confiança a pouco mais de 1 mês do mundial da Itália, objetivo principal de todas as seleções do mundo em 2014.

Vencer é sempre importante.

É preciso porém ter cautela e deixar a euforia demasiada de lado quando o Grand Prix é jogado em ano de campeonato mundial.


Emenda pior que o soneto
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Bruno Voloch

Não é fatalidade.

É incompetência.

O roubo das taças dos mundiais gera o absurdo e mostra a total falta de preparo da ‘nova’ CBV.

Os responsáveis deveriam ter devolvido as taças na última segunda-feira, dia 18, mas contrataram a TNT, empresa que atua no ramo de transporte de carga, e simplesmente descobriram que ainda na sexta-feira os troféus estavam em São Paulo.

Eis que então decidiram voltar com os mesmos para o Rio e mandar por um membro da comissão técnica da seleção masculina, no caso Mariana Daragona.

Na volta de São Paulo para o Rio de Janeiro, o veículo da TNT parou no Via Park, Shopping que fica na zona oeste da cidade, para fazer uma entrega e roubaram as taças ao arrombarem o caminhão.

Nada anormal quando Neuri Barbieri, hoje homem forte da CBV, contrata para a assessoria de imprensa da entidade seu ex-diretor financeiro na Federação Paranaense de Vôlei.

Detalhe:

Jandrey Vicentin, também ex-relações públicas do chefe, foi o mesmo que Neuri nomeou para presidente da comissão que atestou a elegibilidade do então presidente da Federação do Paraná acusado de irregularidades no último mandato em 2012.

Pior do que tudo isso foi ouvir que as taças roubadas não têm nenhum valor ?

Dá-lhe CBV …


Rotina inimaginável
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Bruno Voloch

Quem diria.

Pode até parecer exagero, mas não é.

O Brasil venceu a Rússia novamente com muita facilidade por 3 a 0 em jogo muito semelhante ao da rodada anterior quando a seleção bateu a Bélgica pelo mesmo placar.

Uma hora e vinte minutos e uma superioridade absoluta nos números.

Diferente do que se imaginava, embora jamais pudesse se discutir o favoritismo do Brasil, ganhar nessas condições novamente, assim como na segunda fase do Grand Prix, era algo inimaginável e que curiosamente começa a virar rotina quando essas duas seleções se enfrentam.

A Rússia sofreu horrores no passe e se não fosse o bom desempenho de Kosheleva a derrota poderia ter sido acachapante.

Fabiana e principalmente Thaísa foram os destaques da seleção brasileira.

As ponteiras tiveram dificuldades de rodar, verdade seja dita. O meio salvou. As meias salvaram.

Se Fabiana chamou atenção no ataque, Thaísa foi mais completa e pontuou em todos os fundamentos.

Tandara entrou muito bem novamente.

7 erros em 3 sets e contra a Rússia são números que efetivamente deixam qualquer treinador radiante ao fim do jogo.

Sinal de concentração e que o adversário foi muito estudado.