Blog do Bruno Voloch

Categoria : Esporte

Triste fim
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Bruno Voloch

A virtual eliminação da Itália no mundial da Polônia é uma grande zebra.

Absolutamente surpreendente.

Nem o mais pessimista torcedor italiano poderia esperar tal desfecho.

Mas a tragédia parecia anunciada. Verdade seja dita.

A Itália passou raspando pela primeira fase e se classificou com a ajuda direta dos concorrentes e por uma combinação de resultados. Só assim.

A contusão de Zaytsev foi um duro golpe. O golpe fatal.

O time perdeu sua referência em quadra, a única por sinal, e o cara que poderia fazer a diferença.

Sem ele, a Itália não assusta.

Sem ele, a Itália é comum.

E sem ele, o time caiu fácil para a fraca seleção da Sérvia por 3 a 0.

Matematicamente a Itália ainda pode sonhar.

Não deveria.

A eliminação é questão de tempo.

 

 

 

 


3 a 0 inesperado
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Bruno Voloch

Foi um 3 a 0 contundente.

O Brasil fez diante da Bulgária a melhor partida no mundial.

O início arrasador quando abriu 5 a o foi o suficiente para os búlgaros, por incrível que possa perecer, desistirem do jogo.

Era de se esperar muito mais da Bulgária. Era.

Concentrado e muito disciplinado no aspecto tático, o Brasil não deu chances ao adversário nos dois primeiros sets.

No terceiro a seleção não teve o mesmo ritmo e se viu em desvantagem.

Nada porém que representasse perigo real de perder o set.

Rapha e Vissoto entraram bem na partida e tiveram papel fundamental na virada brasileira.

Foi um 3 a 0 inesperado, especialmente depois do que o Brasil jogou contra Coreia e Cuba e principalmente pelo que a Bulgária apresentou diante da Rússia.

Mérito 100% da seleção.

Uma rodada parece ter sido o suficiente para classificar Brasil, Rússia e Alemanha no grupo F.

 

 

 

 

 

 


Uma ou outra
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Bruno Voloch

Carol ou Monique.

Uma delas será cortada da seleção brasileira e não disputará o campeonato mundial esse mês na Itália.

Essa é a única dúvida de José Roberto Guimarães.

Salvo algum problema de última hora, leia-se contusão, o grupo está praticamente definido.

Hoje, como Natália e Tandara podem atuar também como opostas, existe uma leve tendência para Monique sobrar.

Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaísa, Fernanda Garay e Jaqueline, mais a líbero Camila são as titulares.

Fabíola, Natália, Tandara, Gabi, Adenízia e a líbero Leia estão certas entre as 14.

O corte será anunciado ainda essa semana.

 


Segunda como a primeira
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Bruno Voloch

Uma primeira fase sem sustos.

O time venceu todas as partidas e passou apenas algum tipo de aberto nos dois últimos jogos quando já tinha a classificação garantida.

Não vejo como preocupação e sim como relxamento natural o desempenho contra Coreia e Cuba nos dois últimos jogos.

Bernardinho não teve alternativa e com leve contusão de Bruno, já recuperado, se viu obrigado a usar Rafa. O levantador não comprometeu, mas estava nitidamente sem ritmo de jogo e bem abaixo do titular. Fato.

O técnico ressaltou a importância do grupo após a vitória diante de Cuba. Fez bem.

Numa competição tão desgastate é fundamental saber as peças de reposição nos momentos mais apropriados.

Vissoto, Lipe, Éder, Maurício e Rafa foram bem.

Não existe risco de desclasificação na segunda fase.

A Rússia, como de hábito, será o adversário mais complicado. Mas quando entrarem em quadra para se enfrentarem dia 14, Brasil e Rússia certamente já terão carimbado o passaaporte para a fase seguinte do mundial.

A briga no grupo F é saber quem ficará com a terceira colocação.

Diante do atual cenário, é difícil prever algo entre Alemanha, Finlândia, Bulgária e até o Canadá.

 

 

 

 


Japa romena
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Bruno Voloch

O CSM Bucuresti, da Romênia, é o novo clube de Ana Tiemi.

A jogadora deixa a Turquia e diferente do que se comentava nos bastidores, irá permanecer na Europa.

O Minas tinha desejo em repatriar Ana Tiemi. Ficou na vontade.

Ana está treinando com a seleção em Saquarema.

A possibilidade de jogar o mundial da Itália é quase zero. A levantadora se recupera de contusão e deve mesmo assistir o torneio pela televisão.

A decisão me parece pra lá de sensata.

Ana nunca foi valorizada no vôlei brasileiro e agora não seria diferente. O Minas, apesar de ter investido um pouco mais para essa temporada, não tem time para chegar entre os 4.

Os grandes estão fechados.

No exterior, a jogadora ganhou experiência, maturidade e capacidade suficiente para fazer a melhor escolha.

E fez.


Primeiro teste
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Bruno Voloch

Enfim, o teste.

A seleção brasileira, que venceu fácil a Alemanha e passeou contra a Tunísia, encontrou na Finlândia, quem diria, o adversário mais complicado na primeira fase do mundial.

Venceu é verdade, como era de se esperar, mas passou aperto no primeiro e terceiro sets.

Ruim ?

Não acho.

A seleção mostrou poder de reação especialmente no terceiro set e foi exigida, algo que não tinha acontecido até então.

Foi bom ver Rapha em quadra como titular.

Finalmente, totalmente em função das circunstâncias, o levantador deu as caras e mostrou serviço. Não comprometeu.

Político, foi inteligente nas declarações depois do jogo.

Bernardinho idem.

Sabe que precisará contar com Raphael enquanto Bruno não estiver 100%.

Quem não faz política é Lucarelli,

O atacante foi sem duvida o destaque do Brasil. Assumiu a responsabilidade e virou bolas importantíssimas.

O Brasil deixa a classificação encaminhada.

Será primeiro colocado.

Coreia e Cuba serão presas fáceis.

 

 

 

 


Empolgação natural
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Bruno Voloch

Os poloneses andam pra lá de entusiasmados.

O desempenho da seleção no mundial até agora é de fato animador.

São 3 jogos, 3 vitórias e 100% de aproveitamento.

Mas deixando o espírito caseiro de lado, uma certa dose de cautela seria prudente, embora confesse que seja difícil frear a empolgação dessa incrível e fanática torcida.

A  Polônia tem uma seleção de razoável para boa. Não está jogando mal, pelo contrário, mas ainda não foi testada.

A Sérvia, na estreia, é adversário melhor classificado no ranking mundial.

As demais vitórias não foram mais do que obrigação, como a conquistada na última rodada diante da inexpressiva Venezuela.

Acho interessante o trabalho de Antiga.

Treinador jovem, promissor, estudioso e responsável direto pela renovação do grupo. Anastasi, ex-Itália, é lembrado vagamente, mas Antiga tem sim seus méritos.

Se levar a Polônia até as semifinais, será um feito e tanto.

 

 


Só clube ou seleção ?
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Bruno Voloch

Logan Tom vai seguir na ativa.

Após ameaçar aposentadoria e se dedicar aos estudos, a jogadora norte-americana foi anunciada pelo RC Cannes, da França.

Aos 33 anos, será a primeira que vez que Logan atuará em terras francesas.

A atleta já rodou o mundo e jogou em grandes centros como Japão, Itália, Rússia, Turquia e Brasil.

O retorno de Logan não significa necessariamente que a jogadora possa voltar a defender a seleção.

Pelo menos nesse momento.

Aparentemente, Logan não faz parte dos planos Karch Kiraly. Mas se vier a jogar novamente pela seleção em 2015,  não será nenhuma surpresa.

 

 

 

 


Entendidos de plantão
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Bruno Voloch

O que vão dizer agora os entendidos de plantão ?

Era óbvio que mais cedo ou mais tarde a seleção do Irã voltaria ao normal.

Entendo que houve uma certa evolução por lá, mas daí a considerar os iranianos uma nova força do vôlei mundial é uma grande exagero.

E como teve gente que exagerou.

Para minha surpresa, até mesmo jogadores e treinadores, que militam na área e estão no dia a dia, andaram viajando no pensamento.

É mais uma seleção ‘up and down’ das várias citadas e listadas por Doug Beal recentemente. Mas não passa disso e com muita boa vontade.

As vitórias contra Itália e Estados Unidos foram conquistadas com méritos. Verdade.

Ponto.

Zebras que acontecem no dia a dia do esporte.

Ponto.

A derrota para a França por 3 a 1, prevista ‘por acaso’ pelo blog, deve ser uma simples coincidência, afinal os franceses também não devem ir longe no mundial.

Melhor alguns ‘entendidos’ pensarem dessa forma. Seria uma defesa.

O Irã, caríssimos, é o autêntico fogo de palha.


Inovação
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Bruno Voloch

A seleção brasileira seguiu à risca o pedido de Bernardinho.

Entrou em quadra concentrada, respeitando o adversário e jogando com extrema seriedade.

O resultado, conhecido de véspera, foi um novo 3 a 0 diante do fraco time da Tunísia.

O técnico fez o certo.

Rodou o time.

Deixou os titulares brincarem a maior parte do tempo e todos participaram da ‘brincadeira’.

É positivo. Dá ritmo e na verdade os jogadores se sentem úteis.

O que mais me chamou atenção foi ver Renan de central no último set.

Admito que ainda não tenho uma opinião formada pelo assunto.

De meio ?

Bernardinho deve saber o que faz. E se assim definiu ou aposta, que seja.

Mas definitivamente contra a Tunísia qualquer tipo de análise é precipitada.