Blog do Bruno Voloch

Arquivo : outubro 2014

TV aberta se rende ao vôlei na Itália
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

O mundial de vôlei feminino alcançou índices históricos de audiência na televisão italiana.

A RAI transmitiu todos os jogos da seleção da Itália e as partidas mais importantes do torneio apenas pelo canal de assinatura, ou seja, tv fechada.

O desempenho da seleção empolgou e superou as expectativas.

A maior audiência da história dos canais a cabo tinha sido resgistrada com o ciclismo e o Giro d’Italia.

O time feminino de vôlei deixou essa marca para trás e superou barreiras inimagináveis.

O interesse mudou de lado.

A pressão foi grande.

Os responsáveis se viram na obrigação de abrir a transmissão e exibir a semifinal na tv aberta.

Com isso o horário da segunda semifinal foi alterado para às 20.45 local.

A RAI irá transmitir Itália x China ao vivo para toda a Itália.

 


Conqui$ta tem preço
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

O inédito titulo mundial para o vôlei feminino pode render R$ 4,5 milhões.

Essa é a quantia que será dividida entre as jogadoras e a comissão técnica caso o Brasil conquiste o campeonato.

Cada uma receberá cerca de R$ 200 mil.

O valor é exatamente o mesmo oferecido ao masculino que terminou com a medalha de prata na Polônia.

O grupo segue focado e evita tocar no assunto.

A CBV ( Confederação Brasileira de Vôlei ) já bateu o martelo.

 

 

 

 

 


A filosofia do feminino
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

Alívio em Milão.

Vitória do jogo limpo.

Definitivamente é essa a filosofia de José Roberto Guimarães.

A escalação do time titular para enfrentar a República Dominicana mostrou hombridade, seriedade e acima de tudo respeito ao campeonato.

Seria muito simples.

Bastava ao Brasil vencer um set para ser primeiro colocado.

Seria muito simples.

Bastava usar as reservas a partir de então e poupar as titulares evitando ao mesmo tempo algum risco de contusão.

Não.

Para que lembrar o mundial masculino de 2010 curiosamente aqui mesmo na Itália ?

Não.

A mentalidade é outra.

As palavras da capitã Fabiana retratam o espírito do grupo:

‘Não pensamos em nenhum momento nos poupar. Estamos na semifinal de um mundial, temos que honrar a camisa que vestimos e jogar sempre pra vencer com a força máxima’.

Ainda bem.

O esporte agradece.


Favoritos na prática
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

O jogo que muitos apostavam como provável decisão acabou antecipado.

Brasil e EstadosUnidos se enfrentarão na semfininal.

A seleção fez sua parte. Não tropeçou, 100% de aproveitamento e tendo inclusive vencido as próprias norte-americanas na fase anterior ainda em Verona.

Sim. Vão dizer os pessimistas de plantão que a partida não valia nada. Pode até ser, mas o Brasil fez 3 a 0 no duelo entre os times reservas.

Os Estados Unidos sentiram nitidamente a pressão contra a Itália. Ginásio lotado, jogadoras inexperientes e a equipe de Kyraly não resisitiu caindo por 3 a 0. A recuperação foi rápida e imediata com um 3 a 1 convincente diante da Rússia.

Larson não está no melhor da forma. Fato. Anda sem potência nos golpes. Foi poupada boa parte do mundial.

O time porém é bom. É rápido, tem volume de jogo e conhece muito o adversário.

Não dá para fugir do favoritismo. Mas todo cuidado com elas é pouco.

Se mostrar o mesmo vôlei que apresentou nas duas últimas partidas,o Brasil vence com sobras. Mas cada jogo tem sua história e semifinal é diferente. Não existe margem para erro.

A Itália vive mesmo papel. Favorita destacada.

Joga em casa, contará com o apoio de 12 mil torcedores e vive momento mágico semelhante ao que passou a Polônia no masculino.

A China tem desfalques, é franco-atiradora e não tem nada a perder.

A obrigação de vitória é toda da Itália.

A final esperada e cantada pelos corredores do ginásio é Brasil e Itália.

No vôlei feminino porém nem sempre prevalece a técnica.

 

 

 

 

 

 

 


Solução ou problema ?
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

O sonho do tricampeonato da Rússia acabou.

Ficou pelo caminho.

A Itália se encarregou de despachar Gamova e cia.

Aliás, verdade seja dita, a Rússia não foi nesse mundial nem sombra do que se esperava.

O retorno de Gamova ainda é uma grande incógnita.

A jogadora teve apenas 20 dias para treinar e jogou a competição longe da forma física ideal. Distante do que estamos acostumados a ver.

Marichev esteve inseguro.

Não sabia se mantinha Gamova fora ou se escalava a jogadora mesmo mal tecnicamente.

O técnico apostava que Gamova poderia fazer a diferença.

Quem não apostaria ?

Quem ousaria deixar Gamova de fora ?

Com Marichev não seria diferente.

A Rússia sobreviveu e foi tão longe graças ao talento de Kosheleva e Goncharova.

Sofrível no passe, não resistiu e sucumbiu.

Perdeu uma invencibilidade de 17 jogos em mundiais, foi derrotada duas vezes para os Estados Unidos e dos últimos 5 jogos que disputou sofreu 4 derrotas, ou seja, não merecia mesmo sorte melhor.

Uma pena.

Deixando a rivalidade e o patriotismo de lado, é lamentável ver a Rússia fora das semfinais após 28 anos. É a primeira vez desde 1986 que as russas param no meio do caminho.

 


Orgulho brasileiro
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

A República Dominicana se despede do mundial.

Cai de pé.

MarcosKwiek e sua comissão técnica estão de parabéns. Fizeram um trabalho espetacular e merecem todos os créditos.

A seleção termina o campeonato na honrosa sexta colocação, cenário inimaginável. Talvez nem o mais otimista pudesse prever algo semelhante quando o time desembarcou no país.

Era nítida a emoção após o fim da partida.

Foi difícil para o treinador brasileiro Kwiek segurar as lágrimas. Ainda mais quando foi surpreendido por uma abraço caloroso e absolutamente sincero de Marco Bonitta, técnico da Itália.

Atitude rara.

O dever de casa foi cumprido.

O jogo era contra a China e não contra o Brasil. Ainda assim, o país deve se orgulhar desse grupo e do feito histórico,

A República Dominicana virou grande pelas mãos de Marcos Kwiek.

Agora não tem volta.


Autoridade e personalidade
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Bruno Voloch

Insubstituível.

Quantas vezes Camila Brait deve ter ouvido essa palavra.

Deve ter sido complicado conviver com tal situação.

O que será da seleção brasileira depois da aposentadoria de Fabi ?

Nada.

Resposta simples.

O tempo provou que não existe atleta insubstituível.

Fabi fez um ótimo trabalho, serviços prestados de primeira linha, mas o tempo passou e Camila naturalmente ganhou seu espaço.

Ganhou não.

Conquistou na bola.

Assumiu a posição com autoridade, responsabilidade e principalmente personalidade, qualidade fundamental para uma líbero.

É fria. Não sente pressão.

A liderança ainda é tímida, mas parece ser questão de tempo.

Humilde, reconhece a importância da antecessora e o aprendizado com a convivência.

Camila agradece.

É realidade.

O título mundial, algo inédito para o Brasil, seria o melhor presente que poderia receber.

Dia 28, a líbero completa 26 anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Brasil domina premiação
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Bruno Voloch

Invicto e favorito ao título, o Brasil tem várias jogadoras entre as melhores do mundial.

Se a seleção chegar até a final, 3 atletas dificilmente não serão premiadas.

Jaqueline, Thaísa e Dani Lins.

A ponteira lidera como melhor atacante, Thaísa principal bloqueadora e Dani é a levantadora mais eficiente.

A dominicana De la Cruz e a russa Kosheleva, independente das colocações de República Dominicana e Rússia, devem ser agraciadas.

A MVP do campeonato terá necessariamente que sair da disputa da medalha de ouro.


Saída iminente
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Bruno Voloch

Milão ( Itália)

Notícias dão conta de que Mauro Berruto não continuará como técnico da seleção masculina da Itália.

A péssima campanha no mundial da Polônia teria sido determinante para a posição dos dirigentes da federação.

A saída dele aqui na Itália é dada como certa.

Não existe pressa em definir o nome do substituto.

Uma corrente deseja ver um treinador estrangeiro assumindo a seleção, proposta que é rejeitada pela maioria.

Carlo Magri, presidente da FIPAV, Federação Italiana de Volley, evita falar no assunto e está eufórico com o desempenho do time feminino, semifinalista da competição.

 


Não ao Japão
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Bruno Voloch

Milão ( Itália )

Jaqueline recusou uma proposta de 500 mil dólares, cerca de R$ 1,2 mihão, para atuar somente até abril pelo Hisamitsu, do Japão.

Essa foi a segunda tentativa do clube de contratar a atacante brasileira em menos de 3 meses.

Jaqueline receberia algo em torno de R$ 200 mil por mês.

O São José, time que irá jogar pela primeira vez a superliga, sonha em buscar recursos para ter Jaqueline na Superliga.

A outra alternativa da atleta seria jogar pelo Pinheiros.

Para tanto Jaqueline teria que ter um patrocínio exclusivo, já que o clube não tem condição financeira de bancar a operação.

Ela é a única jogadora da seleção que está desempregada.