Blog do Bruno Voloch

Arquivo : outubro 2014

Geografia e ascensão mineira
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Bruno Voloch

O bom trabalho da Federação Mineira merece registro.

Além do Cruzeiro ser o atual campeão, dos 12 clubes que irão jogar a Superliga, 4 são do estado.

Minas, Montes Claros e Juiz de Fora completam a relação. Não é pouco.

São Paulo terá Sesi e São Bernardo e saindo da capital encontra Campinas, Taubaté e o novato São José dos Campos.

A região sul do país não fica atrás.

O Rio Grande terá Canoas e Voleisul.

Maringá representará novamente o Paraná.

Enquanto isso o Rio de Janeiro está zerado.

O antigo RJX fechou as portas e o Volta Redonda quebrou.

Reflexo de uma administração retrógrada e que deixou o vôlei carioca simplesmente à míngua.

Morto.

Dura constatação.


Moral
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Bruno Voloch

A Polônia deve ganhar o direito de sediar as finais do campeonato europeu masculino em 2017.

A Federação Europeia ainda não se pronunciou de maneira oficial, mas a organização perfeita do mundial desse ano impressionou os dirigentes.

Outro fator determinante foi a presença do público.

Os poloneses são fanáticos pelo esporte e quebraram recordes de bilheteria.

Bulgária e Itália vão receber o evento em 2015.

A Rússia é a atual campeã e a Polônia conquistou o título uma única vez em 2009.


Quem te viu, quem te vê
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Bruno Voloch

Seria cômico, se não fosse trágico.

Mal elaborada, a Superliga começa absolutamente esvaziada, com regulamento ultrapassado e sob olhar de desconfiança dos clubes contra a ‘nova CBV’.

A simples troca de comando com a chegada de Radamés Lattari não muda o cenário até porque Renato D’ Ávila, coitado, não era o único culpado.

Pobre Superliga.

Bons tempos em que o campeonato era comparado aos tops da Europa. Hoje não.

A desistência do Volta Redonda 15 dias antes do início do torneio foi ridícula. Puro amadorismo.

O Sada/Cruzeiro, que vetou a inclusão do Voleisul, foi obrigado a aceitar a participação do clube gaúcho para não ‘quebrar’ a tabela.

Por sinal, o time mineiro, atual campeão, divide o favoritismo com Taubaté e Sesi.

São em tese as três equipes mais credenciadas.

O Cruzeiro ganha no entrosamento, camisa e aspecto físico, normalmente com jogadores sempre mais inteiros.

O Sesi conta com Lucão, melhor jogador do Brasil, mas sofre novamente e para variar com a ausência de Murilo, mesmo caso de Sidão em Taubaté.

Campinas pode se beneficiar dos constantes problemas de Sesi e Taubaté e beliscar. Mas está em segundo plano.

Os 4 times porém dificilmente deixarão de estar nas semifinais.

Maringá pode aprontar. Tem um técnico inteligente e o levantador mais credenciado de todos. Disparado. Ricardinho, se ainda estiver disposto, faz a diferença.

A equipe de Canoas costuma sempre fazer um bom papel e ganhou como fator motivacional a presença do rival Voleisul.

Do Minas, quem diria, se pode esperar muito pouco.

Para Montes Claros, São Bernardo, Juiz de Fora e o novato São José, que figuram no pelotão de baixo, conseguir a classificação para os playoffs será um grande resultado.

 

 


A boa filha à casa torna
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Bruno Voloch

Osasco contratou Dani Lins, trouxe a cubana Carcaces e tem a oposta Ivna.

Manteve as centrais Thaísa e Adenízia e hoje conta com a líbero titular da seleção brasileira, Camila Brait.

É inegável porém a relação de carinho entre Mari e a torcida.

Seria precipitado afirmar que a jogadora na sua segunda passagem pelo clube irá atingir os mesmos índices de quando vestiu a camisa de Osasco entre 2000 e 2006.

Durante esse período foi 3 vezes campeã brasileira e ganhou 4 títulos estaduais. Viveu o ápice da forma. Alcançaria o ouro olímpico dois anos mais tarde.

A seleção brasileira ficou na lembrança. Por motivos pessoais e fundamentalmente técnicos perdeu espaço.

Após passagens frustrantes pelo Fenerbahçe, da Turquia, e Praia Clube, Mari tenta o recomeço e fez a melhor alternativa.

Em nenhum outro lugar seria tão bem recebida.

Se ela é capaz ainda de fazer a diferença só o tempo dirá. O bom e equilibrado campeonato paulista é uma prévia e talvez possa mostrar até onde Mari pode chegar, ainda mais jogando como ponta passadora.

O tempo é implacável e o físico cada vez mais faz a diferença.

Mari é jovem. Tem apenas 31 anos.

Andou falando demais. Fruto da inexperiência, inocência ou influência das más companhias.

Hoje, aparentemente, mudou de estilo.

Trabalha em silêncio e dedicada.

Talento ela sempre teve de sobra. Indiscutível.

A semifinal do campeonato paulista diante do Pinheiros será o primeiro teste efetivo de Mari no retorno ao clube.

Se a cabeça e o corpo trabalham na mesma sintonia é meio caminho andado.

 

 


Semifinais confirmadas
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Bruno Voloch

Estão definidas as semifinais do campeonato paulista feminino.

Osasco confirmou o favoritismo e dentro de casa ganhou novamente de Bauru, dessa vez por 3 a o, com parciais de 25-14, 27-25 e 25-16.

O time de Luizomar de Moura atuou com a força máxima e contou com Dani Lins, Ivna, Mari, Carcaces, Adenízia e Thaisa.

A equipe enfrenta o Pinheiros, que leva a vantagem de fazer o segundo jogo na capital, valendo uma vaga na final.

O valente time do São Caetano derrotou mais uma vez Araraquara e encara o Sesi na outra semifinal.

Os jogos acontecem a partir de segunda-feira, dia 27.

 

 


Nota de esclarecimento
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Bruno Voloch

É oficial.

A nota chega do Ministério do Esporte.

O Secretário Nacional, Ricardo Leyser, negou veementemente as informações divulgadas no início da semana dando conta de um suposto corte dos convênios com a CBV ( Confederação Brasileira de Vôlei ).

A assessoria de Leyser diz:

“Isso é mentira. Não cortamos. Estamos em uma fase onde nenhum convênio foi autorizado ainda. Saberemos até o meio do próximo mês (novembro)”

Leyser foi cirúrgico nas declarações. Agiu com responsabilidade.

Simples assim.

O vôlei brasileiro respira aliviado.

 


Morte anunciada
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Bruno Voloch

O assunto já foi tema aqui do blog.

Acabei sendo vencido pelos vários e-mails deixados em minha caixa postal.

Entre ano, sai ano, o cenário é o mesmo.

O campeonato carioca masculino é disputado por apenas 4 times na categoria adulta. Sim. 4 times, isso depois da desistência do Volta Redonda que após dar calote nos jogadores abandonou a superliga e fez o mesmo no estadual.

Resende, Tijuca, Flamengo e Botafogo disputam a competição.

Torneio completamente esvaziado e sem atrativos.

O feminino nem precisaria acontecer pela disparidade técnica e motivos óbvios. O Rexona, enquanto existir, será campeão, por mais que mude de nome temporada sim, temporada não.

A Federação do Rio de Janeiro é muito mal dirigida, não existe incentivo nas categorias de base, cobra e vive de taxas absurdas

Ninguém porém abre mão do poder.

Carlos Reinaldo Souto é presidente desde 1992, ou seja, completou 22 anos no cargo.

Precisa dizer mais alguma coisa ?


Pé direito
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Bruno Voloch

Mal chegou ao novo clube e Sheilla já levantou a primeira taça.

O Vakifbank derrotou o Fenerbahce, de Y.K.Kim , na decisão da Supercopa da Turquia por 3 a 0 e conquistou o primeiro título da temporada 2014/15.

O jogo foi marcado por uma virada incrível do Vakifbank no terceiro set. O time de Sheilla perdia por 23 a 16 e virou o set fazendo 9 pontos seguidos.

A partida aconteceu em Ancara e marcou o confronto entre o campeão nacional e o da Copa da Turquia.

Sheilla fez 16 pontos.

 


Carreira meteórica
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Bruno Voloch

Renan Dal Zotto talvez tenha sido uma unanimidade quando jogador.

Atleta talentoso e digno representante da geração de prata, ganhou fama na extinta Bradesco no início dos anos 80.

Como técnico já não obteve os mesmos resultados apesar das inúmeras oportunidades pelo Brasil afora.

A carreira como dirigente parecia não decolar.

Agora entretanto está voando.

Não por acaso, Renan caiu de paraquedas na CBV.

Chegou através das mãos de Bernardinho e atualmente ocupa o cargo de diretor de marketing.

A briga política existente hoje na entidade fez Renan ganhar carreira meteórica e os números se multiplicaram em menos de um ano como funcionário.

De R$ 8 mil saiu para R$ 12 mil, pulou para R$ 15 mil e atualmente recebe cerca de R$ 30 mil registrado em carteira.

A CBV paga ainda o aluguel de um apartamento no valor de R$ 5 mil na Barra, zona oeste da cidade.

Renan, até pouco tempo atrás, usava o carro da empresa, Nissan, oferecido pelo COB ( Comitê Olimpíco Brasileiro ).

A corrente contrária na CBV não consegue frear Renan, mas se cala em troca do silêncio, acordo que sai caro no papel.

A divisão é clara.

Renan manteve a fama conquistada fora das quadras e começava a ‘fazer carreira’ no Rio de Janeiro.

Sobrou para quem comandava a relação com os clientes na CBV, mas nesse caso por opção dos ‘envolvidos’, literalmente.

A corda arrebentou do lado mais fraco.

Até gente que não tinha nada a ver com ‘o caso’ rodou.

Renan continua firme e forte.

Seguro e com status de presidente, inclusive financeiramente.

Até quando, ninguém sabe.

Afinal, quem manda na CBV ?


A um passo do paraíso
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Bruno Voloch

Que couro.

Taubaté passeou, deitou e rolou diante do Sesi no primeiro jogo da decisão do campeonato paulista masculino.

3 a 0 sem discussão. 25/21, 25/23 e 25/18

Completo e extremamente agressivo do início ao fim, Taubaté de Rapha, Lipe e Dante se impôs com enorme facilidade mesmo atuando fora de casa no ginásio da Vila Leopoldina.

Sábado, dia 25, diante da torcida, Taubaté pode fazer história e ser campeão estadual pela primeira vez.

Para ser pentacampeão estadual, o Sesi terá que vencer a partida, forçar e ganhar também o golden set ( desempate ).