Blog do Bruno Voloch

Arquivo : setembro 2014

Brasil sem sustos
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Bruno Voloch

Lucão foi o nome do Brasil contra a Alemanha.

Embora a comissão técnica e o levantador Bruno tenham valorizado demais o fator ‘estreia’, talvez baseados no tropeço da Itália e no sufoco dos Estados Unidos diante da Bélgica, não vi em nenhum momento o time preso em quadra e muito menos ameaçado pela Alemanha.

Lucão, sempre ele, foi decisivo no primeiro set quando o jogo estava ainda relativamente equilibrado. Lucarelli foi o maior pontuador e nenhum jogador na verdade comprometeu.

Murilo resistiu os 3 sets mas estranhamente deu sinais de não estar 100%.

A Alemanha, como de hábito, depende de Grozer. E só.

Importante foi ver a seleção atuando com extrema seriedade e concentração os 3 sets.


Em alta
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Bruno Voloch

Vi de perto. Ninguém me contou ou relatou os fatos.

Presenciei e participei da entrevista de Ary Graça, presidente da FIVB, aqui na Polônia.

O ex-mandatário da CBV segue em alta e com prestígio inabalado.

As mudanças recentes e as consequentes inclusões de seleções que nem sonhavam em aparecer no cenário mundial fizeram crescer ainda mais a cotação de Ary.

O ‘inchaço’ do Grand Prix e da Liga Mundial foi um dos trunfos do dirigente.

Dirigentes de praticamente todas as federações do mundo estiveram presentes na abertura do mundial em Varsóvia e enalteceram a importância do crescimento do esporte em seus respectivos países graças a iniciativa da FIVB.

Ary foi reverenciado.

O atual presidente da FIVB apresentou números impressionantes em relação ao Grand Prix, Liga Mundial e especialmente o evento que marcou a abertura do mundial no Estádio Olímpico de Varsóvia.

Em menos de duas horas todos os ingressos para Polônia e Sérvia foram vendidos.

Ary qyer mais.

Deseja investir pesado em tecnologia no indoor,  quer acabar com jogos ‘arrastados’ e pouco dinâmicos limitando o tempo e dando mais responsabilidade aos árbitros.

Mudanças estão previstas também para o vôlei de praia.

Doug Beal, 55 anos, e o australiano Christopher Schacht, de 65, concorrentes na eleição de 2012, se renderam.

Perto de completar dois anos no cargo, Ary conquistou longe do Brasil sua primeira grande vitória pessoal desde que assumiu a FIVB em 2012.

 

 

 

 


Zebra de cara
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Bruno Voloch

A zebra aparaceu logo na primeira rodada do mundial masculino.

A vítima acabou sendo a Itália que foi derrotada pelo Irã por 3 a 1 em Cracóvia.

Zebra sim.

E não há quem me convença do contrário, muito embora o técnico italiano, do alto de sua incompetência, tenha afirmado após o jogo que hoje o Irã tem mais time que a Itália.

Não acho.

O Irã evoluiu, fato. Mas o resultado não deixa de ser uma enorme surpresa ainda mais se tratando de uma estreia em mundial.

Os Estados Unidos também quase foram surpreendidos. Os norte-americanos sofreram e precisaram de 5 sets para vencer a Bélgica. Vitória previsível, placar inesperado e os Estados Unidos deixam escapar 1 ponto importante.

Ainda pelo ‘grupo da morte’, a França derrotou Porto Rico com facilidade por 3 a 0.

Embora não tenha disputado as finais da última Liga Mundial, a França tem um time muito competitivo e equilibrado. Vai dar trabalho.

Em Wrolclaw, a Argentina não empolgou mas jogou o básico para superar a fraca Venezuela por 3 a 0. A Austrália passou fácil por Camarões pelo mesmo placar.