Blog do Bruno Voloch

Arquivo : setembro 2014

Vira e desvira
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Bruno Voloch

A nova gestão da CBV se supera a cada dia.

Ninguém sabe quem manda efetivamente na Superliga.

É o famoso jogo do estica e puxa.

Os clubes, coitados, acham que estão com o poder nas mãos e a CBV pensa que dita as regras.

É uma absoluta zona.

Foi um tal de vira e desvira a mesa. Cômico, para não dizer trágico.

O Voleisul/Paquetá Espotres, de Novo Hamburgo, havia sido incluído na competição na vaga do Rio de Janeiro.

O atual vice-campeão da segunda divisão seria a décima terceira equipe na competição.

O que era maioria no passado, não foi unanimidade no presente.

Sem a aprovação de todos os clubes participantes, dada como certa na véspera, a equipe gaúcha acabou sobrando e não foi aceita na Superliga.

Os dirigentes gaúchos detonaram os diretores da entidade e disseram estar ‘envergonhados’ da nova CBV.

O Voleisul, é bom que se diga, não seria penetra, termo apropriado aos times que entram pela janela.

A equipe disputou a Superliga B e estaria apenas herdando a vaga deixada por um dos participantes.

O caso é completamente diferente de Brasília, esse sim, penetra-mor.

Quanto ao regulamento, ponto para eles.

A Superliga masculina ganha em emoção com a decisão em 3 jogos.

A Superliga feminina perde. Um jogo para definir o campeão é lamentável.

Saudades dos velhos tempos …

 

 


Desequilíbrio
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Bruno Voloch

E o Brasil caiu.

E logo diante da fanática torcida polonesa que fez um lindo espetáculo na Atlas Arena em Lodz.

Prevaleceu o controle emocional. Prevaleceu a frieza da Polônia.

A seleção brasileira não soube controlar os nervos, aceitou as provocações do outro lado da rede e inflamou o time da Polônia.

Era tudo que os poloneses, inferiores tecnicamente, precisavam. A bola ficava em segundo plano.

Se bem que não dá para ignorar a ótima atuação de Wlazly com incríveis 31 pontos e a boa cabeça de Kubiak, capaz de desestabilizar o lado brasileiro.

Isso sem falar nas alterações de Antiga.

Nem mesmo a comissão técnica brasileira, experiente em todos os sentidos e acostumada com pressão, conseguiu segurar a onda e protagonizou cenas desnecessárias ao fim do quinto set.

O ataque polonês de fato desviou em Sidão. Ponto. Se o lance não foi mostrado no telão é uma outra questão.

Dentro de quadra o que se viu foi muito bate-boca a partir especialmente do quarto set e uma arbitragem frouxa.

Curiosamente, o Brasil tinha o controle do jogo após abrir 2 a 1 com uma vitória tranquila e surpreendente no terceiro set.

O resultado deu a sensação de que a Polônia não teria forças para reagir. Ledo engano.

A Polônia não só reagiu como passou as dominar as ações.

Atropelou o Brasil no fim do quarto set e não perdeu o ritmo no quinto. Chegou a estar vencendo por 7 a 2 no tie-break.

O Brasil lutou, foi corajoso, mas se perdeu nos nervos.

Reagiu, chegou a ter o ponto do jogo, mas não resistiu a pressão.

E sem essa de citar ausência de a, b ou c.

Lipe e Vissoto não comprometeram, pelo contrário, foram os maiores pontuadores da seleção.

 

 

 


Força máxima
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos não serão os mesmos do Grand Prix.

A seleção que jogará o mundial da Itália terá as presenças de Harmotto, Fawcett e Hildebrand.

A volta das jogadoras não chega a ser nenhuma surpresa e era prevista por Karch Kyraly.

Com as 14 atletas definidas, as norte-americanas terão na competição as levantadoras Glass, Thompson, as atacantes Larson, Hill, Hildebrand e Robinson.

Hamartto, Akin, Adams e Dixon são as 4 centrais. Murphy e Fawcett as opostas e Banwarth e Davis as duas líberos.

Os Estados Unidos estão no grupo C e enfrentam na primeira fase México, Holanda, Rússia, Tailândia e Cazaquistão.


Primeiro e daí ?
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Bruno Voloch

Não poderia ter sido pior para o Brasil o sorteio que definiu os grupos da terceira fase do mundial.

A seleção vai enfrentar Polônia e Rússia.

Do outro lado estarão França, Irã e Alemanha. Em tese, dois grupos completamente desequilibrados.

Como se não bastasse, a seleção sai de Katowice e se desloca para Lodz.

Se sobrou competência dentro de quadra até agora, afinal é a única seleção invicta, faltou sorte no novo chaveamento.

A Rússia é e será sempre um adversário duríssimo. Com o retorno de Pavlov, poupado inteligentemente, pode tornar as coisas mais complicadas para o Brasil.

A Polônia faz uma boa campanha.

Tecnicamente é inferior ao Brasil e a Rússia e em condições normais sobraria fácil. Acontece que a Polônia joga empurrada por uma torcida espetacular, fanática e que é sim capaz de levar o time nas costas.

De qualquer maneira é preciso enxergar a situação de uma outra forma.

Se a seleção primeira colocada não terá nenhuma vantagem, passando por essa fase, e o Brasil tem mostrado bola de sobra para tal, pegaríamos numa eventual semifinal, seleções sem a mesma força e tradição casos de Alemanha, Irã e França, essa sim, favorita do outro lado.

Quem quer ser campeão não pode escolher adversário. Mas que faltou sorte ao Brasil no sorteio, isso faltou.

Agora é tratar literalmente mais do que nunca e recuperar Murilo e principalmente Wallace.

 

 


Velasco classifica Irã
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Bruno Voloch

Quem diria.

Os Estados Unidos tinha tudo para conseguirem a vaga e se manterem vivos na luta por mais um título mundial.

Bastava apenas derrotar a já eliminada Argentina.

Eis o problema.

Sem pretensões alguma na partida e jogando sem pressão, os argentinos, de Julio Velasco, ex-técnico do Irã, venceram por 3 a 2.

O ponto somado foi insuficiente para manter os norte-americanos na competição.

O Irã, virtual eliminado e que havia derrotado a Sérvia por 3 a 1, foi pego de surpresa e volta para o mundial.

O mais curioso é que mesmo os iranianos acreditavam na possibilidade de classificação uma vez que dependiam especificamente da vitória da Argentina ou de um triunfo da França contra a Polônia, o que não aconteceu.

A Polônia venceu por 3 a 2.

O Irã chega entre os 6 melhores pela primeira vez na história e deve agradecer a vaga obtida ao ex-treinador, Julio Velasco, que trabalhou como técnico da seleção entre 2011 e 2014 e fundamentalmente a incompetência dos Estados Unidos.

Quem agradece ?

O Brasil, que se vê livre dos Estados Unidos, uma seleção que tradicionalmente nos dá muito trabalho e de amargas recordações.


Jogo de campeão
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Bruno Voloch

Agressivo e com incrível precisão no saque, o Brasil surpreendeu a Rússia.

O time mostrou controle emocional e não entrou no jogo de provocação do adversário liderado por Spiridonov, ótimo jogador independente do comportamento em quadra.

A vitória por 25/21 no primeiro set foi fundamental.

Sem o passe na mão, o levantador Grankin não conseguiu Muserskiy no ataque.

O erro de Lucã0 no saque, a contusão de Wallace e a boa sequência de Muserskiy no saque foram determinantes para o empate russo no ataque pra fora de Vissoto, ainda frio na partida, no segundo set.

Sem poder contar com Moroz, que também se contundiu no segundo set, a Rússia não consegui manter o ritmo nos sets seguintes e acabou sendo presa fácil para a seleção brasileira.

O Brasil foi consistente, regular e ganhou com relativa facilidade o terceiro e quarto sets por 25/19.

É sempre importante vencer a Rússia. Independente de ser um simples jogo ainda válido pela segunda fase do mundial.

É um resultado que dá moral e ainda mais confiança, o que não significa nem de longe que os russos não possam cruzar novamente o nosso caminho.

O Brasil segue invicto e ganha problemas.

Wallace e Murilo deixaram o jogo contundidos.

O risco de ficar sem os dois na fase mais importante do mundial é uma séria ameaça ao tetracampeonato.

Aparentemente, o caso de Wallace parece mais simples.

O Brasil fez um jogo de campeão, mas a vitória da maneira como foi conquistada pode trazer consequências para o futuro.


Caipirinha à vista ?
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Bruno Voloch

A polêmica entre José Roberto Guimarães e a craque russa Gamova parece estar perto do fim.

A jogadora, ao que tudo indica, aceitou o pedido de desculpas formal do técnico da seleção brasileira.

O treinador reconheceu recentemente que exagerou na dose.

Gamova foi mais prática.

“Acho que a mídia exagerou. Respondi apenas com bom humor. Simples. Zé Roberto é um homem inteligente e o respeito. Quando nos encontrarmos certamente teremos muito que conversar. Sem esquecer da nossa caipirinha’.

A ‘crise’ entre os dois começou quando a jogadora anunciou que iria jogar pela seleção o mundial da Itália após 2 anos de ausência.

O técnico da seleção disse que Gamova só teria aceitado voltar por causa de ‘um caminhão de dinheiro’.

 


Bloqueio
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Bruno Voloch

A partir de hoje teremos regras por aqui.

Algo básico, que julgo fundamental e honestamente me decepciona.

No meio da cobertura do mundial masculino da Polônia me sinto na obrigação de esclarecer alguns pontos.

Já não é de hoje que venho notando, através dos comentários postados, que alguns leitores exageram na dose.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/09/11/convite-teste-ou-pra-valer/

Esse post foi o ápice da questão, ou melhor, os comentários citados.

Mas é muito simples de combater.

Alguém, no caso leitor do blog, que é capaz de agredir outro ser humano por causa da cor, religião, orientação sexual, preferência religiosa, nacionalidade, classe social ou nível cultural, simplesmente não tem condição de viver em sociedade.

Não merece frequentar esse espaço que é absolutamente democrático.

Óbvio que por questões profissionais não tenho tempo para ler todos os comentários aqui postados.

Agradeço muito a audiência do blog, a credibilidade e o convívio no dia a dia, mas a partir de agora esses elementos NÃO terão mais acesso ao blog.

O jogo será duro.

Infelizmente a gente é obrigado a agir dessa maneira.

Repito:

Alguém que é capaz de agredir outro ser humano por causa da cor, religião, orientação sexual, preferência religiosa, nacionalidade, classe social ou nível cultural, simplesmente não tem condição de viver em sociedade.

Muito menos aqui.

Concordar ou não com a opinião alheia faz parte.

Discutir civilizadamente idem.

O dono do blog avisa que é fim de conversa usando um dos fundamentos mais importantes do vôlei.

BLOQUEIO.

 

 

 

 

 



Esclarecimento
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Bruno Voloch

Aqui distante recebo mensagem de Luizomar de Moura.

O técnico, solicito como sempre, me adianta que a holandesa Alice Bloom não será contratada.

Segundo o treinador, o clube apenas atendeu um pedido do procurador da atleta para que Alice treinasse com o grupo com o objetivo de manter a forma física.

Luizomar disse ainda que Alice tem ajudado muito nos treinamentos, que trata-se de uma jogadora habilidosa, mas reiterou que não fica em Osasco para a Superliga.

Recado dado.


Carol vai, Monique fica
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Bruno Voloch

Acabou o mistério.

Monique foi cortada da seleção brasileira que disputará o mundial da Itália a partir do dia 22.

José Roberto Guimarães optou por Carol e fechou o grupo das 14 jogadoras.

Além de Carol, o técnico levará como centrais as jogadoras Thaísa, Fabiana e Adenízia.

Dani Lins e Fabíola serão as levantadoras.

Jaqueline, Fernanda Garay, Gabi e Natália são as ponteiras.

Sheilla e Tandara as opostas. Camila Brait e Leia as líberos.

A seleção viaja na segunda-feira para a Europa.