Vira e desvira
Bruno Voloch
A nova gestão da CBV se supera a cada dia.
Ninguém sabe quem manda efetivamente na Superliga.
É o famoso jogo do estica e puxa.
Os clubes, coitados, acham que estão com o poder nas mãos e a CBV pensa que dita as regras.
É uma absoluta zona.
Foi um tal de vira e desvira a mesa. Cômico, para não dizer trágico.
O Voleisul/Paquetá Espotres, de Novo Hamburgo, havia sido incluído na competição na vaga do Rio de Janeiro.
O atual vice-campeão da segunda divisão seria a décima terceira equipe na competição.
O que era maioria no passado, não foi unanimidade no presente.
Sem a aprovação de todos os clubes participantes, dada como certa na véspera, a equipe gaúcha acabou sobrando e não foi aceita na Superliga.
Os dirigentes gaúchos detonaram os diretores da entidade e disseram estar ‘envergonhados’ da nova CBV.
O Voleisul, é bom que se diga, não seria penetra, termo apropriado aos times que entram pela janela.
A equipe disputou a Superliga B e estaria apenas herdando a vaga deixada por um dos participantes.
O caso é completamente diferente de Brasília, esse sim, penetra-mor.
Quanto ao regulamento, ponto para eles.
A Superliga masculina ganha em emoção com a decisão em 3 jogos.
A Superliga feminina perde. Um jogo para definir o campeão é lamentável.
Saudades dos velhos tempos …