Regla Torres e Tatyana Gracheva
Bruno Voloch
A noite foi longa em Varsóvia.
Hospedado no Regent Warsaw Hotel, encontro com a cubana Regla Torres e a russa Tatyana Gracheva.
Papo para mais de 3 horas no restaurante.
Regla, 39 anos, Tatyana fez 41.
O currículo da cubana é muito mais vitorioso com 3 ouros olímpicos e 2 mundiais.
Tatyana era conhecida mais pela beleza do que pelo jogo efetivamente. Esteve em Atlanta 1996 e foi levantadora da Rússia na olimpíada de Sidney em 2000. Saiu com a prata.
Não perdeu a pompa e muito menos o charme. Simpática, sentou-se na mesa quando Regla e eu já tínhamos gastado a saliva,
Falamos dos bons tempos. Muitas histórias.
Regla preocupada com o modelo de Cuba atual. Até ano passado, atuava como assistente do time feminino adulto.
Descontente, optou por abandonar o processo e cuidar da família. Sonha engravidar.
Tatyana era só sorrisos.
Sorriso e confiança no título mundial masculino e certeza de que o feminino será tri na Itália.
Segundo ela, o retorno de Gamova é fundamental ao time. Curiosamente, disse que Sokolova é importante 'apenas no passe' e que a postura da equipe na Itália será outra. Garantiu que o Grand Prix ficou em segundo plano.
Kosheleva, ainda segundo Tatyana, cresce muito quando joga ao lado de Gamova.
Um post somente não seria o suficiente para contar detalhadamente o que foi conversado.
Regla Torres, disse entre outras coisas, que Bernardinho xingava suas companheiras durante os jogos quando ainda dirigia a seleção feminina e que a relação com as brasileiras era boa até o título mundial conquistado em São Paulo em 1994.
Depois a coisa desandou …