Rotina inimaginável
Bruno Voloch
Quem diria.
Pode até parecer exagero, mas não é.
O Brasil venceu a Rússia novamente com muita facilidade por 3 a 0 em jogo muito semelhante ao da rodada anterior quando a seleção bateu a Bélgica pelo mesmo placar.
Uma hora e vinte minutos e uma superioridade absoluta nos números.
Diferente do que se imaginava, embora jamais pudesse se discutir o favoritismo do Brasil, ganhar nessas condições novamente, assim como na segunda fase do Grand Prix, era algo inimaginável e que curiosamente começa a virar rotina quando essas duas seleções se enfrentam.
A Rússia sofreu horrores no passe e se não fosse o bom desempenho de Kosheleva a derrota poderia ter sido acachapante.
Fabiana e principalmente Thaísa foram os destaques da seleção brasileira.
As ponteiras tiveram dificuldades de rodar, verdade seja dita. O meio salvou. As meias salvaram.
Se Fabiana chamou atenção no ataque, Thaísa foi mais completa e pontuou em todos os fundamentos.
Tandara entrou muito bem novamente.
7 erros em 3 sets e contra a Rússia são números que efetivamente deixam qualquer treinador radiante ao fim do jogo.
Sinal de concentração e que o adversário foi muito estudado.