Thaísa na frente, Camila Brait atrás
Bruno Voloch
Thaísa mais uma vez brilhou. Thaísa novamente decidiu. Apareceu no terceiro set e resolveu.
Não chega a ser nenhuma novidade, mas dessa vez a central brasileira se superou justamente por ter feito dois sets em tese quase sem pontuar.
A jogadora foi decisiva a partir da metade do jogo no ataque e no bloqueio, marcou 23 pontos e foi a grande responsável pela virada da seleção diante dos Estados Unidos.
Foi um ótimo teste para o Brasil que se viu em dificuldades em vários momentos do jogo.
Como era de se esperar, até por questão de sobrevivência, os Estados Unidos foram mais agressivos e abriram 2 a 0, situação que a seleção ainda não havia passado no Grand Prix.
É bem verdade que se não fosse as mãos de Fabíola ainda no primeiro set, o resultado do poderia ter sido outro. Por sinal, dessa vez quem veio do banco não colaborou. Acontece, mas a falta de ritmo não serve como justificativa para todas.
Natália jogou boa parte do segundo set e foi mal.
A seleção mostrou poder de reação e contou com a ótima partida de Camila Brait no fundo.
Segura no passe e perfeita na defesa.
Jaqueline sofreu com o bloqueio dos Estados Unidos. Garay idem.
O resultado classifica o Brasil antecipadamente e deixa os Estados Unidos em situação muito complicada em termos de classificação.
Apesar da derrota, o time de Kiraly mostrou evolução e com a entrada de Robinson foi mais consistente. Ninguém porém pontuou mais que Murphy. O desempenho de Alisha Glass também foi acima da média.