Giba, enfim, se rende ao óbvio
Bruno Voloch
Giba fez a opção correta.
Não tinha alternativas. Protelou até demais.
O ideal e o bom senso indicavam que deixasse o esporte após a olimpíada de Londres em 2012. Na ocasião, há dois anos atrás, já dava claros sinais de que não jogaria mais em alto nível.
Essa semana, curiosamente, foi tema de um dos posts do blog, quando ainda admitia se aventurar nas quadras.
http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/07/28/literalmente-giba-acaba-dancando/
Não vingou.
Não vingaria. Não tinha necessidade de se expor como aconteceu.
Quem teve o privilégio de acompanhar a carreira dele desde o início sabe do que estou falando. Eu vi.
Talento raro.
Ganhou tudo que um atleta pode conquistar. Talvez nem ele mesmo sonhasse ser campeão mundial e olímpico.
Cresceu, amadureceu, ocupou espaço e virou realidade por seus próprios méritos.
Deveria, pelo carisma e respeito que conquistou, se dedicar ao esporte. Tem o perfil ideal e ainda pode fazer muito pelo vôlei.
Resistiu o quanto pode. Foi além.
Agora, Giba sai de cena e deixará saudades.