Jaqueline veio para ficar
Bruno Voloch
A vitória contra a China por 3 a 1 fica em segundo plano.
A atuação apagada de Sheilla, que pode render muito mais, idem.
O ótimo desempenho de Ting Zhu, que vira realidade a cada competição, será certamente tema em breve.
Que me desculpem as companheiras de Jaqueline, o esporte é coletivo, mas hoje foi dia de dela.
O retorno da atacante simplesmente mudou a cara da seleção.
Time mais leve, confiante, seguro no passe e com mais alternativas no ataque.
Jaqueline não foi brilhante e nem poderia depois de tanto tempo afastada das quadras. Mostrou porém a categoria habitual.
Conforme o blog antecipou na véspera, o técnico José Roberto Guimarães escalou a atacante de início. O treinador apenas se rendeu ao óbvio.
Jaqueline atuou os 4 sets, pontuou em todos os fundamentos e fez 15 no total. Desempenho acima do esperado.
É cedo, podem alegar os pessimistas de plantão. Foi só 1 jogo, vão dizer aqueles que procuram enxergar defeito em tudo.
Fato é que Jaqueline veio para ficar.
É inaceitável, inadmissível, que uma atleta do quilate de Jaqueline esteja sem clube para jogar.
Só mesmo no Brasil.