Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2014

Brasil respira. Pelo menos por enquanto
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Bruno Voloch

E o tiro saiu pela culatra.

O objetivo de Mauro Berruto, técnico da Itália, não saiu conforme planejado.

Pelo menos por enquanto.

A ideia de poupar os titulares nas últimas semanas e paralelamente prejudicar o Brasil com as derrotas para Polônia e Irã não deu resultado.

Pelo menos por enquanto.

O que se viu diante do Brasil em Bolonha foi uma Itália sem ritmo de jogo e muito distante do vôlei envolvente apresentado no início da liga mundial.

Se Berruto errou na estratégia, só o tempo responderá.

Pelo menos por enquanto.

Domingo, em Milão, Itália terá que responder.

A seleção italiana foi presa fácil para o Brasil. O time caiu de rendimento, sobreviveu apenas de Zaytsev e perdeu a agressividade.

É cedo para comemorar até porque a seleção brasileira vive de altos e baixos. Foi nítida porém a evolução no passe, fundamento que arrebentou com a equipe na maioria dos jogos.

Pelo menos por enquanto.

É o mesmo caso da Itália.

Só o tempo irá responder se o time voltou a ser confiável. É evidente que uma vitória diante da poderosa Itália fora de casa traz a confiança de volta. É o que se imagina.

Wallace e Lucão foram os melhores em quadra. Tudo porém funcionou através de um bom sistema de recepção que permitiu Bruno usar os centrais.

Aliás, Bruno mereceu mesmo ser chamado atenção. Mostrou imaturidade ao aceitar as provocações vindas do banco da Itália quando o Brasil era melhor, tinha vantagem e dominava o jogo.

O Brasil respira.

Pelo menos por enquanto.

 

 

 


Pensando grande
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Bruno Voloch

A chegada do novo patrocinador fez o Minas pensar grande e voltar a investir no vôlei feminino.

O clube agiu rápido, surpreendeu e anunciou a contratação da campeã olímpica Walewska.

A jogadora, desempregada desde o fim do time de Campinas, irá reforçar a equipe mineira na próxima edição da superliga.

Wal foi formada nas divisões de base do clube e no fim dos anos 90 ganharia a primeira oportunidade na seleção adulta na época dirigida por Bernardinho.

Trata-se de uma atleta exemplar e muito talentosa.

Experiente, passou pela Espanha, Rússia e Itália. Não teve a sorte de encontrar a estrutura e a segurança necessárias nos dois últimos clubes, casos de Vôlei Futuro e Campinas, que vieram a fechar as portas.

Wal será peça fundamental no Minas. Vai funcionar como uma referência dentro e fora de quadra.

Apesar da vinda de Walewska, o fanático e hoje em dia carente torcedor não deve se iludir. A simples contratação deixa o time mais forte e competitivo, porém incapaz de brigar de igual para igual com os grandes.

A base terá além de Wal, a novata levantadora Naiane, Lia, ex-Osasco de oposta, a habilidosa Ju Nogueira e a boa Carla nas pontas.

De qualquer maneira, independente do resultado, o esforço da diretoria do Minas em trazer Walewska deve ser enaltecido.

É o primeiro passo para voltar aos velhos tempos.