Brasil faz sua escolha
Bruno Voloch
Aconteceu o que se imaginava.
A seleção brasileira entrou em quadra 'desfalcada' de Murilo e Sidão, perdeu para o Irã e o resultado acabou eliminando a Rússia da liga mundial.
O discurso é aquele velho conhecido de que 'fizemos o nosso melhor'. Pode até ser.
É inegável porém o gosto de satisfação de cada jogador da seleção e do técnico Bernardinho ao ver a Rússia fora das semifinais.
Dessa vez porém, diferente do mundial de 2010 contra a Bulgária, o time jogou aparentemente com seriedade, não tinha responsabilidade, mas acabou surpreendido pelos 3 a 1, placar que definitivamente não estava no script.
Se entregou o jogo, conseguiu disfarçar e não dá para ser acusado de 'marmelada'.
A Rússia certamente pensa diferente, mas foram os próprios russos que se meteram nessa situação, ou seja, dentro de quadra não resolveram.
O resultado e a consequente eliminação da Rússia só serve para acirrar ainda mais os ânimos entre as seleções para um possível encontro no mundial da Polônia.
Enfrentar a Itália em tese pode ser mais complicado, mas o caminho escolhido é conhecido.
Os Estados Unidos normalmente são adversários difíceis de serem batidos e nosso jogo historicamente não encaixa com o deles.
A confiança do grupo está em alta e se livrar da Rússia foi um ótimo negócio.