A crônica de uma tragédia anunciada
Bruno Voloch
A frase é conhecida.
Hoje, infelizmente, se encaixa e tem a cara do atual momento do vôlei masculino do Brasil.
Mais um jogo, mais uma derrota.
Virou rotina. Algo inacreditável.
A seleção brasileira masculina, pasmem, é a lanterna do grupo A e está praticamente eliminada da competição ainda na primeira fase.
A triste constatação chega há poucos meses do mundial da Polônia. Pior que isso. Até provem o contrário, Bernardinho escalou nas últimas semanas o que considera de melhor, ou seja, as peças serão exatamente as mesmas.
Diante da Polônia vimos novamente um time fragilizado emocionalmente, sem inspiração e abusando dos erros. Isso sem falar no problema crônico de passe, algo que fica ainda mais evidente aos olhos de Bernardinho com a presença de Mario Jr.
É uma seleção que perdeu inexplicavelmente a confiança e a alegria de jogar.
É uma seleção que sofre fisicamente. Murilo segue longe do ideal, mas não pode ser o único culpado.
Quem começa jogando não resolve e quem entra ajuda apenas temporariamente, com foi o caso do terceiro set com Vissoto, Rapha e Lipe.
São 6 derrotas em 9 jogos.
Não é normal.
O cenário é muito ruim e ficou mais complicado depois que o Irã fez 3 a 0 nos reservas da Itália, resultado previsível e anunciado antecipadamente pelo blog durante a semana.
Bruno, capitão e representante da atual geração, disse na coletiva após o novo fiasco que está envergonhado da performance do Brasil.
Só ele ?