Conclusões de Montreux
Bruno Voloch
O quinto lugar na Montreux Volley Masters serve como prêmio de consolação para a seleção brasileira.
Derrotar o Japão era mais do que obrigação. Era o mínimo.
A fragilidade do time japonês não nos permite prender aos números da partida. Jogar contra o Japão nessas condições e sem pressão, não serve como parâmetro algum.
O Brasil se impôs fácil.
Interessante foi ver a reação moral do time após a derrota para a Rússia e a consequente eliminação da competição.
A Montreux Volley Masters foi apenas o primeiro torneio do ano e portanto existe ainda um longo caminho a ser percorrido.
Importante para a comissão técnica e efetivamente usar o Grand Prix em breve para definir quem vai e quem fica.
A passagem pela Suíça deixa claro que Ana Tiemi não foi testada, que o nosso sistema de recepção ainda é falho, Natália alterna altos e baixos, Gabi se supera e que algumas outras peças dificilmente serão aproveitadas.
Serviu para mostrar que Jaqueline será útil e terá que lutar muito para recuperar seus espaço entre as titulares. Apesar do bom rendimento, Monique perde na luta direta com Tandara, hoje reserva imediata de Sheilla na saída.
Natália, Angélica e Andreia não sobreviveram.
Camila Brait pode, tem bola e deve jogar mais.
Sobre Carol, eleita com méritos a melhor bloqueadora, é preciso ter cautela e não se impressionar com duas ou 3 partidinhas boas. Assim como ela, outras surgiram e não foram longe. Outras vingaram.