Blog do Bruno Voloch

Arquivo : maio 2014

Rio mantém filosofia e duplas campeãs
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Bruno Voloch

Prevaleceu a velha máxima na Unilever: Em time que se ganha não se mexe.

Sendo assim, o clube optou em renovar os contratos das jogadoras Fofão e Roberta. As levantadoras permanecem no Rio para a temporada 2014/2015.

A filosofia será basicamente a mesma já que Fofão completará 45 anos durante o andamento da próxima superliga.

As duas devem se revezar. Roberta sendo mais utilizada e Fofão tendo tratamento diferenciado e sendo preparada e utilizada por Bernardinho nos jogos mais importantes do clube.

Será a terceira temporada consecutiva de Fofão no Rio.

Conforme o blog divulgou no início do mês, a Unilever fechou com Natália e as duas vão reeditar a dupla campeã brasileira em 2012/13.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/05/01/bicampea-unilever-acerta-retorno-de-natalia/

Gabi e Carol, convocadas para a seleção brasileira, também renovaram e a central Mayhara, contratada ao Praia Clube, chega para compor o elenco.

 


Kim renova até 2016 com Fenerbahçe e Lucia Bosetti substitui Garay
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Bruno Voloch

Kim Yeon-Koung é do Fenerbahçe até 2016.

O clube turco correu, resolveu não correr riscos e renovou o contrato da jogadora por mais duas temporadas.

Completa, Kim é hoje uma das atletas mais valorizadas do vôlei mundial.

O Fenerbahçe, vice-campeão turco, assinou com Eda Erdem até 2017 e vai manter Christina Bauer por mais um ano no elenco.

Lucia Bosetti chega do Piacenza, da Itália. Com isso a saída de Fernanda Garay deve ser oficializada. É  provável que a brasileira acerte a transferência para o Dinamo Krasnodar, da Rússia.

O Fenerbahçe também tem interesse em Kristin Hildebrand, norte-americana que jogou no extinto Campinas.

O Azeryol, do Azerbaijão, deve levar a sérvia Jovana Brakocevic. O Galatasaray corre por fora.

O clube perdeu ainda Nikolic e Fürst. A primeira vai para o Azerbaijão.

 

 


Números incontestáveis e amarga lembrança de Muserskiy
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Bruno Voloch

Incontestável a vitória do Belogorie Belgorod, da Rússia.

O Cruzeiro lutou, fez um bom terceiro set, mas não resistiu e sofreu a primeira derrota no mundial.

O Belgorod foi bem superior nos dois primeiros sets e abriu 2 a 0 até com relativa tranquilidade com 25/20 2 25/18. O Cruzeiro esboçou uma reação no terceiro set, mas foi derrotado no apertado quarto set por 33/31.

Muserskiy e Grozer desequilibravam no ataque.

O bloqueio brasileiro até que conseguiu acompanhar os números russos, mas a diferença do jogo foi especificamente no ataque e no saque.

O alemão Grozer esteve inspiradíssimo.

Muserskiy, carrasco brasileiro, apareceu pouco no bloqueio apenas com 3 pontos. Em compensação fez 15  de ataque e não foi incomodado na rede. Isso sem falar nos 2 aces. Aliás, foram 8 no total dos russos, ou seja, números impressionantes.

Pantekeymonenk desequilibrou no saque e sozinho fez 3 pontos, mesmo saldo de todo o time do Cruzeiro no fundamento em 4 sets.

O resto é queimar texto, gastar teclado e justificativa tola. É querer encontrar desculpa onde não existe.

Venceu o melhor.

A equipe russa é fria, não sente pressão, foi agressiva a maior parte do jogo e intimidou o Cruzeiro dentro de casa.

Para ter a possibilidade de jogar contra eles na final, o Cruzeiro primeiro terá que passar provavelmente pelo imprevisível time do Al-Rayyan, isso se o UPCN, da Argentina não aprontar, o que seria ótimo para os brasileiros.

O Belgorod pelo que jogou e mostrou diante do Cruzeiro não precisa se preocupar. A expectativa é apenas saber contra quem será a decisão do mundial.

 

 


‘Nervoso’, Sesi perde o encanto e volta ao normal na estreia no mundial
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Bruno Voloch

Acabou o encanto.

O Sesi, atual campeão sul-americano, decepcionou e perdeu na estreia do mundial de clubes para o Volero Zurich, da Suíça, por 3 sets a 2.

E era para ser pior.

O time suíço fez 2 a o com facilidade, 25/12 e 25/18, mas caiu de rendimento e permitiu a reação brasileira. No tie-break porém, o Volero com autoridade fez 15/10.

O Sesi simplesmente voltou ao normal. Dura constatação.

Mostrou a insegurança habitual e foi inconstante, marcas registradas do time na superliga, exceção feita aos jogos atípicos contra Osasco nos playoffs.

O Sesi conheceu ainda Rykhliuk Olesia, oposta ucraniana forte, habilidosa e que marcou incríveis 25 pontos. A cubana Carcaces só precisou fazer 13.

O Volero teve mais ataque e saque. O Sesi se limitou ao bom aproveitamento de bloqueio, insuficiente para vencer o jogo.

O entra e sai interminável entre Ivna, Dayse, Mariana e Pri Daroit reapareceu. Essa, marca registrada não do time e sim de Talmo, que com a temporada quase no fim não teve a capacidade de definir as titulares.

O ‘nervosismo’, segundo o técnico, foi o responsável pelo desempenho ruim. É verdade. Deve ter isso …

A exceção, justiça seja feita, foi Suelle. Essa não estava ‘nervosa’, fez 11 pontos e apresentou regularidade nos 5 sets. Fabiana contribuiu pouco no bloqueio, embora tenha feito 14 pontos de ataque.

Assim foi o ‘nervoso’ Sesi.

Mas nem tudo está perdido. A sorte é que o glorioso Petroliers, da Argélia, vai dar sobrevida ao time no campeonato. Aí, certamente o time já terá deixado de lado o nervosismo da estreia e render o mesmo vôlei apresentado diante de Osasco.

Dever ser isso …

 

 

 

 


Marcelinho é garantia de qualidade ao Sesi
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Bruno Voloch

Marcelinho será o maestro do Sesi para a temporada 2014/15.

Aos 39 anos, o levantador deixou o Minas e chega para assumir o lugar de Sandro.

O jogador vai atuar no vôlei paulista pela quarta vez na carreira. O atleta defendeu o Suzano entre 1992 e 1998, voltou em 2001 e em 2009 passou sem sucesso pelo Pinheiros.

Tricampeão da superliga, o levantador andou pela Itália e Grécia e atuou os dois últimos anos no Minas.

Foram mais de 10 anos de seleção brasileira, 5 títulos da Liga Mundial, duas vezes campeão da Copa do Mundo, medalha de ouro no Pan de 2007 e prata nos jogos olímpicos de Pequim em 2008.

Marcelinho fica no Sesi até maio de 2015.

 


Gabi, enfim, titular de Osasco
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Bruno Voloch

Osasco confirmou o favoritismo e venceu na estreia do mundial de clubes na Suíça.

O time brasileiro fez 3 a 1 no Hisamitsu, do Japão, com parciais de 25/12, 20/25, 25/18 e 25/22.

A vitória era absolutamente previsível, mas foi importante no aspecto emocional, especialmente após a traumática eliminação nas semifinais da superliga.

O que para muitos deveria ter acontecido ainda no Brasil, surgiu como solução diante das japonesas.

Gabi foi a novidade na equipe.

A jogadora atuou como titular no lugar da sérvia Sanja.

Luizomar de Moura, que sabe trabalhar a base como poucos, enxergou o óbvio. Gabi, embora seja baixa para os padrões exigidos para uma ponteira, é segura e passa mais que Sanja. A jogadora não comprometeu.

Uma coisa porém é enfrentar o Japão, outra bem diferente é a Rússia. Hisamitsu e Dinamo Kazan são escolas bem distintas.

Sheilla e Thaísa, sempre elas, foram as melhores jogadoras em quadra. Vale destacar também o bom aproveitamento de Adenízia no bloqueio.

O Hisamitsu só apresentou de interessante a atacante Nagaoka.

O Dinamo irá apresentar bem mais.

 


CBV ri à toa e se livra de cartada política
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Bruno Voloch

As atenções estão concentradas em parte nos mundiais de clubes.

A temporada ainda não terminou para Cruzeiro, no masculino, e Osasco e Sesi, no feminino.

Os clubes se movimentam atrás de reforços e as contratações de Dani Lins por Osasco e Natália pelo Rio são as principais novidades do mercado, afinal são duas jogadoras de 7 pontos.

Sem a mesma ambição, os pequenos se articulam de maneira mais humilde e ainda esperando um posicionamento da CBV para a temporada 2014/15.

A CBV admitiu publicamente que não existe critério e que vai convidar 3, agora no caso 4, times para a superliga.

São José conquistou a superliga B e ganhou na quadra o direito de jogar a primeira divisão.

Maranhão, Rio do Sul, Araraquara estão contratando.

Barueri, ao que tudo indica, está fora e com projeto encerrado.

São Bernardo não deu sinal de vida. O Minas idem. Mas pela tradição, o clube não ficará de fora.

Curiosamente, a saída de Campinas acabou sendo benéfica pois abriu em tese mais uma vaga entre os 12 que disputarão a competição e de quebra pode ter resolvido a situação política da CBV.

Saem Barueri e São Bernardo.

Ficam Minas, Maranhão, Rio do Sul, e Araraquara.

A CBV ri à toa e se livra de decidir na política.

 

 


Dinamo Krasnodar investe na contratação de José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

A exclusividade de José Roberto Guimarães pode estar com os dias contatos.

O treinador, que deixou o time de Campinas antes da saída da Amil para se dedicar somente à seleção brasileira feminina, é alvo do vôlei da Rússia.

O Dinamo Krasnodar, um dos principais clubes do país, pretende contratar o técnico para a temporada 2014/15.

A indicação partiu de Lyubov Sokolova, velha conhecida do torcedor brasileiro, carrasca do Brasil em mundiais e principal jogadora do Dinamo.

Os dois trabalharam juntos no Fenerbahçe em 2011.

O Dinamo era dirigido por Avital Selinger, ex-jogador da seleção holandesa. Selinger deixou o clube por questões particulares.

Zé Roberto é prioridade.

Fabiana, conforme o blog noticiou, também está na mira do vôlei da Rússia e o Dinamo seria um dos interessados.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/05/06/fabiana-deve-deixar-o-sesi-e-abre-espaco-para-contratacao-de-jaqueline/

Fabiana se despede do Sesi jogando no mundial de clubes na Suíça.

Outra que poderia defender o clube russo é Fernanda Garay. O blog divulgou há quase 2 meses o interesse do Dinamo na jogadora.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/03/21/fernanda-garay-pode-trocar-fenerbahce-pelo-dinamo-krasnodar-da-russia/

Garay atuou pelo Fenerbahçe na última temporada e foi vice-campeã da Copa da Turquia e do campeonato nacional.

 

 


Fabiana deve deixar o Sesi e contratação de Jaqueline pode virar realidade
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Bruno Voloch

Dani Lins foi a primeira e Fabiana está de partida.

A principal jogadora do time vice-campeão brasileiro dificilmente continuará no clube.

Fabiana tem um ótima proposta do vôlei da Rússia. A Unilever, através de Bernardinho, já fez contato com a empresária da atleta, a ex-jogadora Ana Flávia.

Acontece que os números apresentador pelos russos, algo em torno de R$ 1,6 milhão pela temporada, são muito superiores e fora da realidade dos padrões brasileiros. Fabiana só não jogará no exterior se não quiser.

De qualquer forma, ficar no Sesi não faz parte dos planos da jogadora. O Rio, se permanecer no país, será o destino.

O Sesi, que também perdeu Dani Lins para Osasco, ficaria sem atletas ranqueadas com 7 pontos. Nessa caso, a porta estaria aberta para Jaqueline, que seria a estrela do time.

Monique, ex-Praia, ainda está nos planos do Sesi.

Ivna deve renovar, assim como Carol Albuquerque.


‘Penetra’ sonha ser grande
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Bruno Voloch

A chegada de Pri Heldes foi o primeiro passo.

O ‘penetra’ Brasília finalmente pensou grande, ganhou uma levantadora de nível, ótimo futuro e capaz de fazer o time andar. A expectativa é a melhor possível.

Pri terá Ananda como sombra no banco, outra boa jogadora e bastante promissora.

A vinda de Michelle Pavão, ex-Praia Clube, significa renovação.

E Érika ? Continua ?

Será que Michelle vem para ser banco ?

Paula Pequeno, ícone do projeto, é considerada intocável e continua mais uma temporada em Brasília.

Certo é que o time passa a ter 3 ponteiras e uma razoável opção de banco.

Elisângela segue como oposta.

Para o meio chegam Edna, do Rio do Sul e Roberta, ex-São Caetano.

Sérgio Negrão terá um time bem mais jovem nas mãos. Se Dani Scott não renovar, o ‘penetra’ Brasília irá precisar de uma jogadora mais experiente para o setor.

Angélica, se conseguir se livrar do departamento médico, não tem essa bagagem toda, mas é uma aposta interessante.

Verê é uma líbero de boas qualidades técnicas e Brasília continua bem servido na posição.

Brasília ousou e sonha virar grande.

Rio, Osasco, Sesi, Praia Clube e Pinheiros devem ter mais trabalho na temporada 2014/15.