Problema ou solução ?
Bruno Voloch
Destinee Hooker quer voltar ao vôlei brasileiro.
A jogadora se ofereceu para jogar em Osasco e faz campanha nas redes sociais para ganhar os torcedores e convencer os dirigentes brasileiros.
A atacante traz ótimas recordações ao clube. Foi com ela como oposta que Osasco ganhou seu útlimo título da superliga na temporada 2011/12.
Hooker foi substituída por Sheilla e o time amargou um vice-campeonato e ficou de fora da final da competição após 10 anos.
Pesa a favor da norte-americana a identificação com a torcida. E só.
A comissão técnica é reticente a vinda da atleta considerada solução dentro de quadra e problema fora.
Quando atuava por Osasco, Hooker ficou afastada por cerca de um mês das quadras. Durante uma discussão por telefone com o então namorado, a jogadora deu um soco na mesa de sua casa e acabou lesionando a mão direita. Após os exames, foi diagnosticado um trauma no local.
Hooker acabou se transferindo para a Rússia e atuou pelo Dinamo Krasnodar sem muito sucesso. Em maio de 2013, anunciou que estava grávida. O Dinamo fracassara nas quartas de final do campeonato nacional.
Quase 1 ano depois e já acompanhada da filha Keitany Coulter, de 4 meses, Hooker tentou a sorte em Porto Rico no mês passado. Não deu certo. A atleta foi dispensada do Criollas Caguas após 4 jogos. O clube alegou que a jogadora tinha um problema no tornozelo e não reunia as condições físicas necessárias para a prática do esporte.
Hooker voltou a usar as redes sociais para criticar os dirigentes justificando ‘que não é fácil voltar a jogar após uma gravidez e que não desistiria’.
A jogadora não aparece na lista de Karch Kiraly, técnico da seleção, para os treinamentos da seleção em Colorado Springs.