Blog do Bruno Voloch

Arquivo : maio 2014

Orientação seguida a risca
Comentários Comente

Bruno Voloch

Ela foi um dos destaques do Rio na campanha do bicampeonato da superliga.

Mineira, Ana Carolina da Silva, a Carol, ganhou como recompensa a convocação para a seleção brasileira. Segundo o blog apurou desde Saquarema, Carol está ‘voando’ e surpreendendo nos treinos. E mudou.

É nome certo para a Montreux Volley Masters, primeiro torneio oficial do Brasil em 2014.

Wagão e Paulo Coco, assistentes de José Roberto Guimarães na seleção, foram fundamentais para o crescimento e a evolução da jogadora em diferentes fases da carreira. Isso tudo no Pinheiros, de São Paulo, onde efetivamente ela ganhou maturidade e aprendizado.

Aos 23 anos, chegou ao Rio pronta, diferente de 2012 quando quase não foi aproveitada.

O bom rendimento no Pinheiros na temporada 2012/13 foi decisivo. O olho clínico de Bernardinho falou mais alto e Carol foi novamente convidada para jogar na Unilever.

Veio.

Não só veio como barrou uma das principais e mais experientes atletas do elenco. Valeskinha acabou sendo atropelada pela ‘saúde’ de Carol, esbanjando vigor físico e explodindo tecnicamente.

Mas Carol não deve se iludir.

O ideal seria não perder a humildade e o jeito simples. O esporte está cheio de exemplos de gente que apareceu na seleção e sumiu sem deixar saudades.

Carol não fala e segue a risca a determinação ‘caseira’.

É um caminho.

Ela parece segura, firme. Que bom. E preparada para as cobranças.

Jogar em clube é diferente de seleção.

 

 


Alemã é o alvo de Osasco
Comentários Comente

Bruno Voloch

De nada adiantou os pedidos nas redes sociais.

A norte-americana Destinee Hooker não é prioridade e está fora dos planos de Osasco para a temporada 2014/15.

O trauma com Sanja e Caterina foi grande e Osasco aprendeu a lição. O clube mira outra estrangeira, mas de alto nível e com experiência.

A escolhida é Margaret Kozuch, oposta e titular da seleção da Alemanha.

Osasco, segundo fontes, já teria feito proposta a jogadora e as negociações evoluíram positivamente.

Kozuch está com 27 anos, jogou a última temporada pelo Azerrail Baku, do Azerbaijão, e tem passagens pelo vôlei da Itália, Rússia e Polônia.

A atleta foi a maior pontuadora e eleita principal atacante do campeonato europeu de seleções em 2013.

Kozuch atua pele seleção alemã desde 2005.

 


Prato mal servido e cardápio sem opções
Comentários Comente

Bruno Voloch

O Sesi acusou o golpe. Tarde, talvez.

As informações dão conta de que Michele Daldegan está de volta ao clube.

Isso (não) significa dizer que Suellen não aprovou. Óbvio que não. Aliás, óbvio que sim.

Sim, confuso. De fato, confuso de entender. Digamos que proposital.

Uma não servia para o clube há dois anos, mudou de time, substituiu a outra que supostamente não rendia e vão jogar juntas.

Uma passa, a outra defende, uma defende, a outra passa e o Sesi não se cria.

Michele já viveu bons momentos na carreira e é muito melhor do que Suellen. Mas ser melhor que Suellen não chega a ser nenhuma vantagem.

A verdade é que Suellen pode tirar o peso. Das costas.

Já tem com quem dividir a responsabilidade.

 

 

 

 


Pinheiros acerta em cheio
Comentários Comente

Bruno Voloch

Wagão, técnico do Pinheiros, acertou em cheio.

O treinador indicou ao clube a contratação de Renatinha, ex-Barueri, para substituir Andreia.

O Pinheiros agiu rápido e acertou com a atacante.

Trata-se de uma ótima aquisição.

Renatinha é talentosa, experiente, muito forte fisicamente e o clube ganha na relação custo-benefício.

O Pinheiros se vira como pode.

Se Andreia é uma incógnita no Rio, por se tratar de time grande e responsabilidade, Renatinha é certeza. Não só ela, mas assim como a levantadora Macris.

A líbero Leia tem ótimas credenciais. Rosamaria, ex-Campinas, é verde e imprevisível. Agora, caso Ellen volte a jogar o que jogou na temporada 2012/13, o time pode incomodar os favoritos, mas não passa disso.

 

 


Pizza e cobertor curto
Comentários Comente

Bruno Voloch

Que salada !

Renan Dal Zotto, dispensa apresentações.

Cara íntegro dentro e fora de quadra e hoje gerente de marketing da CBV.

Mas a tal auditoria encomendada para investigar supostas fraudes em contratos feitos pela gestão anterior não disse ao que veio.

A explicação dada pelo dirigente é menos conclusiva ainda:

‘Saíram recursos de dentro da confederação. Mas precisamos ver se existe realmente ilegalidade nesses contratos’.

Afinal, os contratos são ou não ilegais ?

Algo de concreto foi provado contra os acusados ?

Por que tanto tempo de investigação ?

Renan está corretíssimo quando afirma que se realmente forem comprovados os erros, os responsáveis terão que pagar e as falhas reparadas. Isso é básico.

Mas na verdade o que existe hoje de concreto é nada. Rigorosamente nada.

Como o próprio Renan afirmou, é preciso constatar irregularidades.

A sensação é que a entidade aproveitou a ocasião para meramente dar uma satisfação ao público e aos interessados.

Aliás, por que tudo mudou na noite anterior ?

Que encontro misterioso foi esse envolvendo Bernardinho, José Roberto Guimarães e a cúpula ?

Tudo muito ensaiado. Os horários inclusive.

Alías, por que Neuri não apresentou o ‘evento’ ?

Alías, que moral teria o novo superintendente geral da CBV para conduzir o caso ?

O então presidente da Federação Paranaense de Voleibol teve sérios problemas na última reeleição em 2012 e foi acusado de não prestar contas desde 2008 na CBV.

O pedido de impugnação da candidatura estranhamente acabou sendo negado pela amizade de Neuri com os membros da comissão eleitoral. Um deles era da FPV e subordinado a Barbieri.

Enquanto isso, a pizza assa no forno.


A valorização de Ivna
Comentários Comente

Bruno Voloch

Ivna.

Essa foi a temporada dela.

Pelo Sesi, a jogadora se encontrou e nunca jogou tanta bola como agora.

É inegável a participação decisiva de Dani Lins e Fabiana, mas seria injusto não reconhecer a importância de Ivna para o time alcançar o surpreendente vice-campeonato da superliga e a medalha de bronze no mundial de clubes.

Ao 24 anos, Ivna parece ter atingido o ápice da forma física e técnica.

‘Foi uma ótima temporada e agradeço ao clube a oportunidade que me foi dada e também a comissão técnica. Respeito todas as jogadoras e os profissionais que tive o prazer de conviver na temporada. Foram todos muito importantes para mim e a história do Sesi’, disse a atleta conversando com o blog.

O bom desempenho não garante a continuidade da parceria. O tom parece ser de despedida.

‘O Sesi ainda é uma possibilidade real, mas depende de um acordo financeiro e que ainda não foi firmado. Tenho que pensar e decidir de acordo com as propostas que tenho. A opção é minha e vou fazer o que achar melhor para seguir a carreira’.

A concorrência é grande e o clube trouxe Monique, ex-Praia. A chegada da jogadora porém não intimida Ivna:

‘Se eu ficar, quem escala o time é o Talmo. Caso renove, a titular sou eu e aquela que quiser jogar no meu lugar vai ter que estar melhor do que nos treinos e nos jogos’.

Ivna desmentiu a notícia de que estaria se transferindo para Brasília e falou das propostas que recebeu:

‘Isso não existe. Não tive proposta nenhuma de Brasília. O Praia Clube me chamou, mas a coisa não andou. O que tenho de concreto são convites da Rússia, Turquia, Coreia e Japão. Certo é que dia 20 estarei de contrato novo’.

Contrato novo pode significar Osasco. O clube também manifestou interesse na atacante e Ivna vê com bons olhos a possibilidade de voltar:

‘É um clube que tenho muito carinho. Aprendi muito por lá e fiz parte de um grupo vencedor. Isso a gente não esquece’.

 

 

 

 

 


Minas longe da tradição, sem ambição e coadjuvante
Comentários Comente

Bruno Voloch

O Minas deu sinal de vida, mas sem a Vivo, conforme o blog divulgou há mais de 1 mês, o time montador para a temporada 2014/15 será modestíssimo.

Deve ser duro para o torcedor conviver com a nova realidade, logo ele, acostumado com títulos e uma das histórias mais vitoriosas no esporte.

O clube é um dos únicos do país que participou de todas as edições da superliga. E irá jogar novamente o torneio. Participar apenas, sem nenhuma chance de título. Mero coadjuvante.

O investimento será pequeno e o Minas apostará nos jogadores formados no clube, casos do central Nicholas e do oposto Lucas.

O experiente Everaldo chega para ser o levantador e Lucianinho o líbero.

O habilidoso Bruno Canuto será um dos ponteiros. Rodriguinho, ex-Rio, é uma boa aposta.

Assim caminha o Minas. E só.

Aliás, no banco terá o competente Nery Tambeiro, que é técnico e não mágico, é bom lembrar.

 

 

 

 

 


Desculpa esfarrapada
Comentários Comente

Bruno Voloch

Estranhíssima.

Assim dá para definir a nota oficial divulgada pelo Praia Clube sobre a possível chegada de Karine.

‘A contratação da atleta não está oficializada. A jogadora mantém contato com os gestores da equipe, porém, existem detalhes contratuais a serem acertados’.

Se não estava oficializada não deveriam ter confirmado como fizeram na véspera.

Desculpa esfarrapada e caso mal explicado.

O contrato de boa parte das jogadoras termina somente no fim de maio e ter o compromisso ainda em vigor com o Volero não seria empecilho para o acerto. Ponto.

Assinar contrato é diferente e de fato, juridicamente, se faz necessário esperar aguardar o encerramento do atual vínculo.

Sendo assim, me parece que os dirigentes do Praia repensaram a questão e pressionados, até porque Karine não é unanimidade, optaram por outro nome.

Se for, trata-se de inexperiência e pura amadorismo. Erro crasso.

Exemplo de time que ainda não tem estrutura para ser chamado de grande, embora os reforços para a próxima temporada sejam consideráveis.

Tomara que o blog esteja equivocado e tudo não tenha passado de uma ‘leve questão jurídica’.

Mas que tem cheiro de pernada no ar, isso tem.

E aí, Praia Clube ?

 

 

 

 

 

 

 


Pacotão mantido no Sesi
Comentários Comente

Bruno Voloch

Montanaro, responsável direto pelo vôlei do Sesi, aprovou a temporada 2013/14.

Embora os profissionais envolvidos insistam em desmentir, o projeto do vôlei feminino esteve sim ameaçado de extinção no ano passado por causa do fraco retorno e os resultados apresentados em quadra.

Existia até um plano B que era tirar o vôlei feminino de São Paulo e levar para uma cidade do interior. A decisão era dada como certa após o primeiro turno da superliga.

A reação inesperada do time porém surpreendeu a todos, inclusive a diretoria do clube que se viu obrigada a mudar os planos.

O título sul-americano conquistado diante de Osasco foi a chave da virada. Com o time classificado para o mundial, Montanaro ganhou força, os planos iniciais foram brutalmente abortados e os dirigentes convencidos do contrário.

Os resultados recentes deixaram Montanaro ciente de que a filosofia precisa ser mantida e que nada tem que ser alterado. Maior prova foi a opção em manter Talmo de Oliveira como treinador.

Sendo assim, boa parte do grupo, por indicação do técnico, irá permanecer no Sesi.

O clube vai propor a renovação dos contratos de Suelle, Ivna, Pri Daroit e Bia. Até a líbero Suellen está nos planos de Talmo.

O caso de Fabiana é diferente.

Embora a jogadora tenha manifestado publicamente a vontade de permanecer e o clube confirmado a presença dela na próxima temporada, o Sesi terá que responder com cifras e garantias, ou seja, desembolsar uma bela quantia.

Fabiana está valorizada e ainda conta com a ótima proposta do Dinamo Krasnodar da Rússia. Por um contrato de 10 meses, o clube russo ofereceu algo em torno de R$ 1.6 milhão.

O otimismo é grande, pode acontecer em breve, mas o novo compromisso de Fabiana com o Sesi ainda não foi assinado.

O Sesi ganhou de bônus Claudinha, ex-Campinas e levantadora que trabalha com a ex-jogadora Ana Flávia, atual empresária de Fabiana.

Claudinha chega com aval de Talmo para substituir Dani Lins.

Aliás, Dani não teve a mesma linha de raciocínio, preferiu pensar grande e voltar para Osasco.

A política do Sesi não muda. Por razões políticas, não investe em estrangeiras.

Monique, ex-Praia, interessa.

Montanaro pretendia trazer uma atacante de nível de seleção brasileira e capaz de incentivar as ações de marketing do Sesi, mas a prioridade na verba dedicada ao vôlei é do masculino.

 

 

 


Fabíola e Caterina se despedem de Osasco
Comentários Comente

Bruno Voloch

É raro. Chega a ser exemplar.

No dia seguinte após o encerramento do campeonato, Fabíola, numa atitude corajosa e digna, não escondeu a notícia e se despediu de Osasco através das redes sociais.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/04/25/fabiola-pode-trocar-brasil-pela-russia-dani-lins-vira-prioridade-em-osasco/

Dito e feito.

A levantadora, conforme o blog antecipou há mais de duas semanas, está de malas prontas para o exterior. O destino da jogadora deve ser a Rússia, mais precisamente o Dinamo Krasnodar.

Fabíola jogou o mundial de clubes já ciente de que não ficaria em Osasco para a próxima temporada. Dani Lins chega para ocupar a vaga.

A saída de Caterina não é nenhuma surpresa.

A aposta de Luizomar de Moura acabou não dando certo e a jovem ponteira italiana jamais conseguiu se  firmar. Assim como Fabíola, Caterina se antecipou e disse adeus ao clube via internet.

A jogadora deve retornar ao vôlei italiano e substituir a irmã Lucia no Piacenza.