Peças de reposição
Bruno Voloch
Deu a lógica.
A Rússia não levou 52 pontos, venceu a Suíça por 3 a 0 e confirmou a classificação para as semifinais da Montreux Volley Masters.
O resultado elimina e deixa a seleção brasileira de fora da segunda fase do torneio pela primeira vez na história.
China e Rússia avançam.
Se o torneio era teste, o Brasil não aprovou e se não aprovou algumas peças não funcionaram.
José Roberto Guimarães fez poucas experiências na prática e talvez o convívio no dia a dia de treinamentos tenha sido mais conclusivo para a comissão técnica.
O fato de não contar com 4 titulares absolutas, Sheilla, Thaísa, Fabiana e Garay, tem um relativo peso, mas não serve como desculpa, afinal ganhamos no ano passado com a seleção B a mesma competição.
A cobrança por resultados e títulos é natural e não existe exagero. O que existe é uma diferença muito grande em se destacar na superliga e jogar internacionalmente, casos de Carol, Andreia e Monique, por exemplo.
Evidente que a eliminação precoce não estava nos planos e o técnico perdeu no mínimo 2 jogos para observação
A expectativa era ver Jaqueline em ação. O ideal seria ver Ana Tiemi em quadra, mas ambas quase não jogaram.
O desempenho da seleção na Suíça foi ruim, abaixo da média e muita coisa precisa ser trabalhada. Muita coisa porém irá mudar em breve com a chegada das 'intocáveis'.
Além do fracasso individual de algumas peças, chamou atenção a fragilidade do sistema de recepção da seleção e os altos e baixos de Natália e Gabi, ponteiras titulares na Suíça, e nomes certos para o mundial da Itália.
O Brasil B dessa vez naufragou e ficou devendo.