RJ Vôlei na UTI
Bruno Voloch
A foto ilustrativa deve virar arquivo definitivo em breve.
É gravíssima a situação do RJ Vôlei.
Campeão da Superliga na temporada 2012/13, o clube agoniza e sem perspectivas, está bem próximo de fechar as portas.
A quinta colocação na última superliga garantiu em tese o direto do time de jogar a competição novamente, mas na teoria a situação é muito diferente.
Hoje, o clube não teria condições de cumprir as exigências mínimas da CBV.
Como se não bastasse, vários jogadores entraram na justiça contra o RJ Vôlei. Bruno e Vissoto puxam a fila. Thiago Alves e Thiago Sens seguiram o mesmo caminho.
A dívida com os atletas passa de R$ 1 milhão.
A crise começou em 2013 com as empresas do grupo EBX (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX) de Eike Batista. O prejuízo foi de mais de R$ 1,145 bilhão e obrigou o empresário a desistir de investir no vôlei.
Na superliga passada, o RJ Vôlei chegou a passar pela humilhação de não ter 12 jogadores para colocar em quadra e muitas vezes participou de partidas com apenas 9 ou 10 relacionados na súmula.
Marcelo Fronckowiak é exceção.
O técnico, que teve sérios problemas de saúde, tem contrato até o fim de maio e rejeitou proposta para ser o treinador de Campinas.
O contrato com a estatal Furnas 'dizem' ter sido renovado até 2016. Não é o que parece.
Nem a CBV, muito menos Bernardinho, parceiro do projeto, parecem conseguir reverter a situação.
O RJ Vôlei não sai da UTI e respira por aparelhos.