Choro injustificável
Bruno Voloch
Decepcionante.
O Cruzeiro fracassou no mundial de clubes e terminou a competição na modestíssima quarta colocação e fora do pódio. O time que defendia o titulo ficou devendo e muito.
O choro é injustificável.
O regulamento da competição previa a contratação de jogadores para a disputa do mundial e foi exatamente o que o Al-Rayyan fez. Trouxe Rapha, Kaziyski, Sanchez e Simon, além do líbero Allan. Nada, rigorosamente nada além disso.
Competência nas contratações.
Se é bonito ou correto, é outra situação, mas o Al-Rayyan não burlou a regra e somente alguém muito mal informado poderia achar que o time seria punido pela escalação de a ou b. Óbvio que não.
O Cruzeiro fez feio.
Jogou 5 jogos e ganhou apenas as duas primeiras partidas. Foram 3 derrotas consecutivas. Depois do tropeço para o Belgorie Belgorod, o time não venceu mais.
Não dá para alegar cansaço e qualquer outro argumento soa como desculpa. Não tem desculpa. A equipe não rendeu o esperado e fracassou.
É claro, antes que aqueles fanáticos torcedores enchem a caixa postal, que a campanha ruim não apaga o passado vitorioso do clube. E nem poderia. Mas a sensação é de frustração. Por sinal, o público no mundial foi bem abaixo do esperado.
A derrota na semifinal foi inesperada e 'matou' o Cruzeiro na disputa pelo terceiro lugar. Algo previsível em se tratando da cultura brasileira. Os argentinos comemoram o bronze com sabor de ouro.
O Cruzeiro, pelo elenco que montou e por jogar em casa, tinha bola e obrigação de ir mais longe.