Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2014

Tradição, experiência e malandragem
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Bruno Voloch

Deu a lógica.

O Sesi é finalista da superliga masculina.

Campinas foi bravo, lutou como de hábito, porém errou nos momentos decisivos e caiu dentro de casa. O time teve o segundo set nas mãos, mas os erros de passe acabaram permitindo uma incrível virada do Sesi.

O que era para ser em tese 3 a 1 a favor, acabou sendo 3 a 2 contra.

Jogo absolutamente equilibrado nos números. Sidão e Gustavão foram gigantes no bloqueio e ninguém pontuou mais do que Diogo no ataque.

Campinas não se entregou, superou a perda inexplicável do segundo set com personalidade nos sets seguintes, mas sucumbiu no tie-break.

Pesou a tradição, experiência e malandragem de jogadores como Murilo, Sidão e especialmente o incrível Serginho, que esboçava confiança antes e durante o quinto set tamanha era a certeza da vitória.

E ela veio.

Vitória facilitada pelos erros de Vini, Paulo Renan e Alan no tie-break.

Precipitação, ansiedade e talvez excesso de confiança.

O Sesi quase não errou.

Sandro foi perfeito na distribuição, Murilo cresceu, Sidão se agigantou na rede no fim e Serginho esteve perfeito na defesa.

Assim só podia dar Sesi. E deu. Com sobras no tie-break.

 

 

 


Ju Carrijo entrega, Dani Lins resolve, Sesi avança e Osasco agradece
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Bruno Voloch

No dia em que Mari finalmente resolveu jogar, Talmo descobriu que o Sesi joga sem líbero.

Difícil dizer quem foi pior em quadra. Sesi ou Praia Clube ?

Ju Carrijo, Suelle e Suelen conseguiram se superar.

A levantadora do Praia ‘matou’ novamente o time justamente no dia em quem Mari fazia sua melhor partida desde que foi contratada. Insegura, se precipitou nas escolhas e foi responsável direta pelo resultado. Apavorada e contagiada pelo medo, Juliana fracassou.

A líbero do Sesi não ficou atrás. Suelen foi alvo da norte-americana Glass, se mostrou vulnerável no passe e  absolutamente fora de forma. Visivelmente pesada e sem deslocamento, Suelen lembra tudo, menos uma jogadora profissional. Não dá para entender como uma atleta nessas condições físicas tenha sido convocada para a seleção brasileira.

A quase xará Suelle foi outro desastre. Tremeu, fez valer seu retrospecto pífio e saiu de quadra com míseros 2 pontos.

Talmo, como de hábito, demorou a enxergar o óbvio, e deixou Dayse muito tempo no banco.

Fato é que Ivna e principalmente Fabiana, resolveram no ataque.

A sorte de Talmo é que Dani Lins desequilibrou, leu o jogo, teve sensibilidade e sem alternativas nas pontas, usou a central como bola de segurança e transformou Fabiana na maior pontuadora do jogo com 24 pontos.

O Praia cai novamente nas quartas de final e para o mesmo adversário. Faltou controle emocional, ataque e a fragilidade da levantadora contagiou o restante da equipe.

Mari, Monique e a boa líbero Tássia se salvaram. Natália e Michelle jogaram abaixo da média. Spencer ainda tentou fazer o time andar com Glass que resolveu em parte a situação. Letícia não acrescentou em nada.

O Praia sobreviveu muito mais em função dos erros do Sesi, 30 no total, do que por méritos próprios.

A arbitragem foi ruim, se confundiu em lances importantes e não teve pulso, o que infelizmente não chega a ser nenhuma novidade

Passou como se diz na gíria o ‘menos ruim’, no caso o Sesi.

Sesi e Praia foi uma autêntica pelada, marcada pelo nervosismo, erros grotescos e a certeza de que Osasco será finalista.

 


Após 10 anos na Europa, Rapha pode voltar ao Brasil e jogar em Taubaté
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Bruno Voloch

O assunto ainda é tratado com cautela.

Rapha, levantador que atua no vôlei europeu, pode voltar ao Brasil.

Taubaté seria a nova casa do jogador.

Ricardo Navajas, supervisor do clube, já fez contato com Rapha e as conversas evoluíram de maneira satisfatória.

O atleta, segundo o blog apurou, gostou da proposta. embora seja distante da realidade financeira de Rapha. O levantador atualmente defende o Halkbank Ankara, da Turquia, onde assinou por 10 meses e cerca de 750 mil euros. O contrato se encerra em maio.

Rapha está com 34 anos e foi tetracampeão mundial pelo Trentino, da Itália, antes de se transferir para a Turquia. O jogador ainda atuou na Rússia pelo Zenit Kazan.

No Brasil, defendeu o Banespa, onde foi revelado, e a Ulbra, em 2004, quando deixou o país para não retornar mais.

Embora seja considerado um dos mais talentosos levantadores do mundo, Rapha é apenas a terceira opção de Bernardinho na seleção brasileira.


José Roberto Guimarães e a possível despedida de Fofão das quadras
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Bruno Voloch

O destino escreve páginas curiosas na vida.

Fofão conquistou sua maior glória no esporte sendo comandada por José Roberto Guimarães. Na Olimpíada de Pequim em 2008, a jogadora ganhava a tão sonhada medalha de ouro.

4 anos mais tarde, em Londres 2012, o técnico repetiria o feito, mas já sem Fofão e com Dani Lins e Fernandinha como levantadoras.

O treinador nunca escondeu o carinho que sente pela levantadora, lançada por ele no começo dos anos 90 no extinto time da Colgate, em São Caetano.

A recíproca é verdadeira.

Não é segredo no meio do esporte a admiração de Fofão por José Roberto Guimarães.

Fofão está com 44 anos e resiste o quanto pode dentro de quadra. Com a bola nas mãos, seu talento é indiscutível. Humilde ao extremo, tem o respeito da mídia e das companheiras de profissão.

Serena, não fala abertamente em aposentadoria, mas sabe que seu corpo deve aguentar por pouco tempo.

Essa temporada passou mais tempo no departamento médico do que em quadra. Apesar das dificuldades, cumpriu todas as obrigações contratuais e não poderia ser diferente. Não com Fofão.

Campinas e Rio se encontram nas semifinais da Superliga nos dias 8 e 11 de abril.

Fofão, sem as condições físicas ideias, deve assistir os jogos do banco e entrar para fazer algumas passagens. É pouco, muito pouco para Fofão. As chances do Rio, hoje reduzidas, seriam infinitamente maiores caso ela pudesse atuar.

A jogadora evita dar declarações sobre seu futuro, mas existe a possibilidade dos jogos contra Campinas, se o Rio cair, marcarem a despedida da levantadora das quadras.

Se acontecer, será justamente diante daquele que transformou Fofão numa autentica campeã olímpica.

Coisas do destino.


São José faz história e vira exemplo contra ‘penetras’
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Bruno Voloch

São José dos Campos derrotou Bauru por 3 a 1 e conquistou o título da primeira edição da Superliga B feminina.

O clube volta à elite após 11 anos.

Assim se espera.

São José adquiriu a vaga dentro de quadra, como manda a regra, bem diferente de Barueri, Maranhão e Brasília, que entraram pela janela, e jogaram a atual temporada.

Mas ainda é pouco.

Não seria a primeira vez que um time campeão da Superliga B ficaria de fora da divisão especial. No masculino não foram poucos os casos.

São José terá que ter condições financeiras e dar garantias que poderá cumprir todas as exigências da CBV.


Questão de justiça; vitória do esporte
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Bruno Voloch

Sensata a decisão do STJD,  Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Não se poderia esperar outro resultado. Não se trata de vitória ou derrota de a, b ou c.

O STJD fez valer o regulamento e apenas cumpriu o que está escrito. Por unanimidade, puniu o Sada que escalou jogadores inscritos fora do prazo legal na semifinal diante do Voleisul/Paquetá Esportes.

O clube gaúcho apenas brigou por seus direitos. Simples.

O Sada pode recorrer. Não deveria. Sofrerá nova derrota nos tribunais.

O campeão da Superliga B será conhecido no fim de semana no jogo entre Voleisul/Paquetá Esportes e São José Vôlei.

Questão de justiça; vitória do esporte