Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2014

Dança dos técnicos pode ter Rivetti no Praia e Fronckowiak em Campinas
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Bruno Voloch

Abril é de praxe e o mercado começa a se aquecer dentro e fora de quadra.

Nos bastidores crescem os comentários de que Marcelo Fronckowiak poderá trocar o Rio de Janeiro por Campinas.

Fronckowiak nega, evita falar no assunto, mas até agora os dirigentes do Rio não confirmaram a continuidade do projeto. O nome do técnico é bastante comentado em Campinas e agrada ao ex-levantador Maurício, diretor do clube paulista.

Alexandre Rivetti, que fez ótima campanha e levou Campinas para uma semifinal de superliga pela primeira vez, teria sido sondado pelo Praia Clube, de Uberlândia. Spencer Lee estaria desgastado pelos últimos insucessos, mas poderia seguir no Praia ocupando um cargo que seria determinado por Sergio Attie, vice-presidente do clube.

Trabalhar com feminino não seria novidade na carreira de Rivetti que dirigiu o extinto Banespa em duas temporadas.


Sada/Cruzeiro x Sesi: Éder ou Lucão no quem é quem da decisão
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Bruno Voloch

Abrindo o quem é quem de Sada/Cruzeiro x Sesi, posição por posição, falamos dos levantadores William e Sandro e depois passamos por Isac e Sidão.

Os jogadores de meio ainda seguem em pauta e novamente ambos atletas de seleção brasileira.

Éder representa o Cruzeiro e Lucão defende o Sesi.

O blog quer saber a opinião do leitor.

Quem é melhor ?

Sábado, véspera da decisão, a gente divulga o resultado da enquete.


Modena, de Bruno, cai novamente, leva de 3 a 0 e fica perto da eliminação
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Bruno Voloch

O Modena, de Bruno Rezende, levantador titular da seleção brasileira, está perto de ser elimincado do campeonato italiano.

Mesmo jogando em casa e contando com o apoio de 5 mil fanáticos torcedores, o time do jogador brasikeurio não resistiu e levou de 3 a 0 do Macerata novamente, assim como já havia acontecido na primeira partida. As parciais foram de 26/24, 25/22 e 25/21. Ivan Zaytsev foi o destaque com 17 pontos. Bruno marcou 2.

O Macerata abriu 2 a 0 na série semifinal e pode garantir vaga na decisão com uma simples vitória no domingo, dia 13.

Na outra semifinal, o Perugia aproveitou o fator casa e virou o jogo contra o Piacenza ganhando por 3 a 2 com 16/14 no tie-break. Brilhou a estrela do atacante Aleksandar Atanasijevic. O sérvio fez 24 pontos.

A série está 1 a 1 e os times voltam a jogar no fim de semana em Piacenza.

 

 

 


A montagem do quebra-cabeça
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Bruno Voloch

É básico e sempre foi regra no vôlei.

Um time competitivo e forte começa por uma grande levantadora.

A formação de um time de ponta passa necessariamente primeiro pela contratação de uma jogadora para a posição. Depois forma-se o restante do elenco.

A classificação do Sesi para as semifinais era o exemplo mais recente até Campinas e Rio entrarem em quadra. Na ocasião das quartas de final, Dani Lins sobrou contra a jovem e ainda promissora Ju Carrijo. É claro que estamos falando de uma jogadora campeã olímpica e uma menina de 21 anos, mas Dani Lins fez toda a diferença.

A volta de Fofão também foi assim.

Roberta deu conta do recado em boa parte da superliga, mas Fofão, experiente e mesmo ainda distante da forma física ideal, foi efetiva, inteligente na distribuição e devolveu a confiança ao time do Rio. O entrosamento com Juciely é um dos pontos fortes, mas Fofão tem a incrível capacidade de ler o jogo como poucas na posição e assim fez a sérvia Brankika brilhar e Gabi voltar a se sentir útil.

A comissão técnica do Rio fez certo. Poupou a jogadora e deixou Fofão pronta na hora mais importante do campeonato e deu bagagem para Roberta. Honestamente, ninguém tinha o direito de duvidar da técnica de Fofão, mas existia no ar uma leve desconfiança quanto a recuperação física da atleta. O jogo terminou em 3 sets, mas foi arrastado nos dois primeiros e aparentemente Fofão sobreviveu.

O Rio foi um com Roberta. O Rio é outro com Fofão.

O mesmo não se pode dizer de Campinas.

Claudinha vive no mesmo estágio que Ju Carrijo.

Jogadora de futuro e em formação, mas que não pode fugir da responsabilidade. A ex-jogadora do Minas ficou devendo. Faltou personalidade e coragem a levantadora de Campinas.

Não por acaso, Fabíola está virtualmente na final da superliga.

Mas a própria jogadora de Osasco só foi ganhar status quando se transferiu do Pinheiros para Osasco, amadureceu e virou realidade. Por sinal, realidade essa ainda contestada na seleção brasileira, onde Fabíola ainda precisa mostrar resultado.

O fim do campeonato se aproxima e embora o ranking seja empecilho, a temporada é decidida justamente na hora da escolha de quem irá fazer a ‘mão’, ou seja, ser a levantadora.

Ninguém ganha nada sozinho e embora o vôlei seja um esporte coletivo, o sucesso dos times passa literalmente pelas mãos delas.

Dura e real lição.

O Praia Clube sentiu na pele. Campinas agoniza.

 


Sada/Cruzeiro x Sesi: Isac ou Sidão no quem é quem da decisão
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Bruno Voloch

Abrindo o quem é quem de Sada/Cruzeiro x Sesi, posição por posição, falamos de William e Sandro.

Agora os jogadores de meio estão em pauta, ambos talentosos e de seleção brasileira.

De um lado, Isac.

Do outro, Sidão.

O blog quer saber a opinião do leitor.

Quem é melhor ?

Sábado, véspera da decisão, a gente divulga o resultado da enquete.


Fofão, Brankica Mihajlovic e Carol decidem primeira semfinal em Campinas
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Bruno Voloch

O trio formado por Fofão, Carol e Mihajlovic fez a diferença no primeiro jogo e foi determinante na inesperada vitória do Rio sobre Campinas por 3 a 0.

A levantadora do Rio, poupada no returno e nas quartas de final, voltou em grande estilo.

Atuou de maneira simples e objetiva, foi segura, consciente e teve sensibilidade para transformar a sérvia Brankica Mihajlovic na maior pontuadora do jogo.

Se Fofão brilhou, não se pode dizer o mesmo de Claudinha.

Ansiosa, sentiu nitidamente a pressão de jogar uma semifinal, se precipitou em algumas escolhas e mostrou certa imaturidade, algo normal para a situação. Tandara, inexplicavelmente, quase não foi acionada e só a levantadora pode explicar os motivos.

Pior que Claudinha foi o desempenho das líberos Michelle e Teny.

Inseguras, sem iniciativa e personalidade, erraram passes, não passam segurança ao restante do time e levaram o técnico José Roberto Guimarães ao desespero no banco.  O treinador de Campinas tinha duas jogadoras para a posição justamente por não confiar na titular e acabou sem nenhuma.

Bernardinho tinha uma, Fabi, e que joga mais do que as duas juntas, o que não é tão difícil.

Mihajlovic jogou por ela e pela companheira Sarah Pavan. A canadense não compareceu. A atacante sérvia arrebentou no ataque e resolveu o jogo para o Rio. Mihajlovic deitou e rolou diante da fragilidade e passividade do bloqueio de Campinas.

O time paulista abusou dos erros nos momentos decisivos e não soube fechar os dois primeiros sets quando jogou em vantagem. Uma vitória em qualquer um dos sets mudaria a cara e quem sabe o resultado final do confronto. A verdade é que a derrota no segundo set ‘matou’ emocionalmente a equipe que se perdeu completamente na sequência.

Natália, surpreendentemente, foi a jogadora mais lúcida de Campinas em quadra. Pesou contra o saque ineficiente e ausência das centrais.

O terceiro set serviu para coroar a ótima participação de Carol na partida. A jovem e corajosa jogadora de meio do Rio marcou mais 3 pontos, totalizou 6 em 3 sets e só não foi eleita a melhor em quadra por causa dos 21 pontos de Mihajlovic e a volta de Fofão.

Gabi, menos pressionada, foi regular e rodou bolas importantíssimas.

A vitória deixa o Rio muito próximo de mais uma decisão de Superliga. Para tanto basta vencer Campinas em casa no sábado.

O Rio ajustou o sistema de recepção, ganhou confiança na hora certa, cresceu na adversidade e foi muito bem treinado para Campinas, mérito de Bernardinho.

Em tese fez o mais difícil que era vencer o adversário fora após duas derrotas por 3 a 2 na fase de classificação.

Se Tandara voltar a jogar como antes da contusão, Campinas ainda pode passar por cima da fragilidade e a incompetência das líberos, sobreviver e forçar um terceiro jogo novamente dentro de casa. Caso contrário, o Rio deverá jogar sua décima final seguida.

 

 


Quem é quem de Cruzeiro x Sesi na decisão da Superliga
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Bruno Voloch

Domingo, dia 13, o Brasil irá conhecer o novo campeão brasileiro de vôlei masculino.

Cruzeiro e Sesi decidem a superliga no ginásio do Mineirinho.

Ambos confirmaram o favoritismo e se classificaram para a decisão mais previsível dos últimos anos. Chegam, para variar, aqueles que mais investiram.

O Cruzeiro, atual campeão mundial, leva uma ligeira vantagem e jogará em casa com o apoio de quase 18 mil torcedores.

O blog coloca você leitor em quadra.

Durante toda a semana, vamos fazer uma enquete para saber quem é quem de Cruzeiro e Sesi, posição por posição quem é melhor.

No sábado, véspera da final, divulgamos a relação final.

Cruzeiro ou Sesi, quem vence no domingo ?

 

 

 


Contradição e ameaça em vão
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Bruno Voloch

Interessante a entrevista de Sanny Bertoldo com Bernardinho publicada no último domingo no jornal O Globo.

Interessante e contraditória.

O técnico disse que não será conivente e se o sistema na CBV não mudar não irá permanecer.

A declaração parece contraditória.

As coisas na CBV já estão mudando e hoje o grupo que toca entidade é formado basicamente por gente de confiança de Bernardinho. Renan, Radamés e Neuri Barbierie estão trabalhando na CBV indicados e escolhidos pelo treinador.

Ary Graça, desafeto de Bernardinho, em tese está distante e apenas atuando como presidente da FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

O prestígio de Ary, até provem o contrário, segue inabalável na Suíça. O dirigente continua mandando e ditando as regras e a CBV, assim como todas as confederações e federações do mundo inteiro, segue subordinada à FIVB.

A ameaça de deixar de treinar a seleção masculina não chega a ser nenhuma novidade. Não é a primeira e nem será a última vez que Bernardinho usa desse antídoto. Ameaça em vão.

O técnico, pelo menos até o fim dos jogos olímpicos do Rio em 2016, segue dirigindo a seleção, ainda mais diante do novo cenário na CBV.

Bernardinho porém tem razão quando diz que as confederações não podem ter apenas presidentes de federações elegendo seus presidentes. Essa é uma briga bem maiora e envolve gente grande e com poder dentro do COB.

Mudar o atual sistema será bem mais complicado do que tirar Ary Graça da CBV.

 


Modena, de Bruno Rezende, perde primeira partida das semifinais na Itália
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Bruno Voloch

O Macerata não tomou conhecimento do Modena, de Bruno Rezende, e venceu por 3 a o a primeira partida das semifinais do campeonato italiano.

O levantador titular da seleção brasileira marcou 2 pontos e jogou os 3 sets.

Jiri Kovar, tcheco naturalizado italiano, foi o maior pontuador do Macerata com 13 acertos. Ivan Zaytsev foi regular e marcou 10.

O segundo jogo entre Macerata e Modena acontecerá na próxima quarta-feira em Modena. A terceira partida está marcada para novamente em Macerata.

Na outra semifinal, o Piacenza abriu 1 a 0 ao derrotar o Perugia por 3 a 1.

Os dois times também voltam a jogar dia 9.