Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2014

Spencer deixa o Praia e Ricardo Picinin assume
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Bruno Voloch

Conforme o blog antecipou desde a semana passada, Spencer Lee dificilmente continuaria no comando do Praia Clube de Uberlândia.

Dito e feito.

Após o ‘não’ de Maurício Thomas, a diretoria correu para outra opção e fechou com Ricardo Picinin, técnico que dirigiu o Minas em boa parte da superliga masculina.

Trabalhar com o feminino não chega a ser nenhuma novidade para Picinin. Na temporada 2010/11 ele comandou o extinto Mackenzie.

O Praia Clube já renovou com Natália e Tássia e sonha com a contratação de Tandara.


CBV confirma homenagem a Luciano do Valle na decisão da Superliga
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Bruno Voloch

A CBV irá homenagear Luciano do Valle na decisão da superliga feminina no próximo domingo no Maracanãzinho.

A partida entre Unilever e Sesi será paralisada entre o segundo e terceiro sets.

Representantes da Geração de Prata do vôlei brasileiro entrarão em quadra e irão agradecer tudo que Luciano do Valle fez pelo esporte.

Renan Dal Zotto, gestor da competição, falou ao blog e confirmou as informações:

‘A CBV e nós representantes dessa geração não poderíamos deixar passar em branco. O Luciano foi um ícone, importantíssimo em todos os aspectos e um dos grandes responsáveis pelo sucesso do esporte no país. Era o mínimo que a entidade poderia fazer como forma de agradecimento. Será sem dúvida um momento de forte emoção, ainda mais para aqueles que conviveram com o Luciano’.

Os ingressos para a final estão esgotados.


Sesi perde Evandro para o Japão e acerta com Théo
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Bruno Voloch

Durou apenas uma temporada a passagem de Evandro pelo vôlei brasileiro.

O jogador está se transferindo para o Japão e irá atuar pelo Suntory. Evandro não pode jogar pelo Sesi nas finais da superliga por causa de uma fratura no dedo.

O oposto provavelmente será convocado para a seleção brasileira que disputará a Liga Mundial.

Para a vaga de Evandro, chega Théo.

Campeão mundial em 2010, o atleta acaba de conquistar o tetracampeonato argentino pelo UPCN.

Théo está com 30 anos e no Brasil tem passagens por Minas, São Bernardo e os extintos Cimed e RJX. Fora do país atuou na Itália e no Japão, curiosamente no mesmo time que Evandro defenderá.

Como o UPCN jogará o mundial de clubes em Belo Horizonte em maio, Theo só poderá ser anunciado oficialmente após a competição.


Tandara entre Campinas, Unilever e Praia Clube
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Bruno Voloch

Tandara é hoje uma das jogadoras mais valorizadas do vôlei brasileiro.

A atacante tem contrato com Campinas até maio e o clube paulista deseja renovar o compromisso por mais um ano. Mas se realmente quiser contar com a jogadora, os dirigentes terão que correr.

Além da saída de José Roberto Guimarães, fato que pode pesar contra, a concorrência é grande.

A Unilever e o Praia Clube já manifestaram oficialmente o desejo de contar com a atleta e admitem pagar os R$ 900 mil que Tandara ganha por temporada.

Aos 25 anos e com passagens por Osasco, Vôlei Futuro, Pinheiros e Sesi, Tandara é nome certo na seleção brasileira.

A jogadora foi novamente a maior pontuadora da superliga.

 

 

 


Marcelo Fronckowiak não aceita convite de Campinas
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia divulgado, Campinas iria atrás de Marcelo Fronckowiak para comandar o time na temporada 2014/15.

O clube fez proposta ao treinador mas Marcelo recusou.

O técnico alegou que iria cumprir contrato com o Rio de Janeiro até o fim e que a prioridade seria ficar na cidade.

A França seria a segunda opção.

Marcelo Fronckowiak não descarta voltar ao país onde jogou e começou a carreira de treinador.

O argentino Javier Weber foi tentado, mas custa caro para os cofres de Campinas.

Weber trabalha atualmente no vôlei da Rússia dirigindo o Dinamo Krasnodar.

 


Maurício Thomas é convidado e rejeita proposta do Praia Clube
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Bruno Voloch

Maurício Thomas e Praia Clube não chegaram a um acordo.

O clube mineiro tentou contratar o treinador mas exigiu que o mesmo deixasse as categorias de base da seleção brasileira e trabalhasse exclusivamente para o time.

Maurício comanda atualmente a seleção feminina juvenil.

O treinador não aceitou as exigências e pediu em troca um contrato de no mínimo dois anos. As partes não se acertaram.

O Praia já começa a planejar a temporada 2014/15 e renovou os contratos da central Natália e da líbero Tássia.

A cubana Herrera e a norte-americana Glass foram liberadas.

Monique tem proposta do Sesi e dificilmente ficará em Uberlândia.

 

 

 


Mundial de Clubes pode marcar despedida de Sheilla; Turquia será o destino
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Bruno Voloch

Sheilla pode estar se despedindo do vôlei brasileiro.

A jogadora de Osasco recebeu ótima proposta do Vakifbank, da Turquia, e dificilmente permanecerá no Brasil.

Sites esportivos europeus já dão como certa a transferência da atleta.

Essa seria a primeira experiência de Sheilla na Turquia. A atleta atuou 4 temporadas pelo Pesaro, da Itália.

Após a eliminação nas semifinais da superliga para o Sesi, o time de Osasco se reapresenta e treina para o mundial de clubes que será jogado entre os dias 6 e 11 de maio na Suíça.

Osasco, campeão mundial em 2012, disputará a competição como um dos convidados da FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

 

 


Bernardinho e Talmo passaram pelas ‘mãos’ do inesquecível Luciano do Valle
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Bruno Voloch

Bernardinho foi um autêntico representante da geração de prata.

Talmo conquistou a medalha de ouro nos jogos olímpicos de Barcelona.

Bernardinho tem um currículo invejável e que dispensa apresentações. Vencedor nato.

Talmo ainda busca seu espaço e quer provar que pode ser um representante da nova geração de treinadores.

Os dois porém têm a obrigação, repito obrigação, através de Unilever e Sesi, de prestar homenagem ao inesquecível Luciano do Valle na decisão da superliga domingo no Maracanãzinho.

Não tenho dúvidas que Bernardinho e Talmo irão fazer bonito.

Fofão e Fabiana, representantes de Rio e Sesi em quadra, contribuíram e muito para os momentos marcantes da carreira do eterno Luciano quando o Brasil foi campeão em Pequim 2008 e bí olímpico em Londres 2012.

A CBV é outra que não pode deixar passar em branco, mas não dá para apostar em nada diante do cenário e a gestão atual.

O máximo que fez até agora foi uma nota simples. É pouco, muito pouco diante de tudo que Luciano representou.

O mínimo que os responsáveis pela organização do jogo final deveriam fazer é dedicar o evento e aproveitar a transmissão do jogo em rede nacional para agradecer o que Luciano fez pelo vôlei do Brasil.

É hora de esquecer as vaidades ou mágoas do passado.

Serei breve.

Tive a honra de trabalhar ao lado desse ícone do jornalismo esportivo na Copa do Mundo de 2006 e ancorando dos estúdios do Bandsports na Alemanha devolvi várias vezes o comando da transmissão ao mestre.

Na mesma emissora, um pouco mais cedo, comandei durante 4 anos o ‘Roda de Vôlei’.

Exigi, me lembro como hoje, que um dos entrevistados no programa de abertura fosse Luciano. Ainda que por telefone, ao vivo, agradeci tudo que fez pelo esporte e lembrei que se hoje estava ali, devia muito ao que ele fez anteriormente.

Humildemente, ele simplesmente agradeceu.

Saudades …

 


Fenerbahçe é finalista na Turquia; Fernanda Garay deixa quadra lesionada
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe é o primeiro time classificado para a decisão do campeonato turco.

Jogando em casa, o time fez 3 a 1 no Eczacibasi com 25-21, 25-16, 20-25, 25-17 e fechou a série em 2 a 0. A nota triste da partida foi a contusão de Fernanda Garay.

A jogadora brasileira atuava normalmente no quarto set quando se preparava para atacar e sentiu um problema na panturrilha. Garay deixou a quadra imediatamente e saiu do ginásio de cadeira de rodas.

A atacante acabou sendo a segunda maior pontuadora do Fener com 17 acertos, perdendo apenas para a coreana Kim que fez 30 pontos.

O departamento médico do clube deve informar em breve a gravidade da lesão de Garay. Dificilmente a atleta terá possibilidades de atuar na final. Os playoffs começam na sexta-feira, dia 25.

Na outra semifinal, o poderoso Vakifbank acabou sendo surpreendido pelo Galatasaray e caiu por 3 a 0. O resultado deixa a decisão para o terceiro jogo que será realizado na próxima terça-feira, dia 22.


Osasco conhece ‘caça às bruxas’ após eliminação para o Sesi na Superliga
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Bruno Voloch

A zebra fez estragos em Osasco.

É absolutamente compreensível a decepção dos torcedores e dirigentes de Osasco após a eliminação surpreendente do time nas semifinais da superliga.

O inconformismo é ainda maior por causa da ótima campanha e a invencibilidade de 28 jogos durante a fase de classificação e as quartas de final da competição.

Foram 12 finais consecutivas, 5 títulos de superliga, 10 estaduais e Osasco ganhou o mundial de clubes em 2012 entre tantas conquistas sem o mesmo peso.

O que tem se vê nas redes sociais é uma chuva de críticas e ninguém escapa.

É natural que o sentimento seja de frustração, agora o famoso ‘caça às bruxas’ e o termo fracasso me parecem exagerados. Mas assim funciona a cultura do esporte no Brasil.

Alguns defendem a tese de que o time alcançou o ápice da forma antes do tempo, as estrangeiras fracassaram, pode ter faltado comando e levantadora.

Acontece que nesse caso específico não me parece que exista um culpado e nem seria justo jogar a responsabilidade do suposto fracasso nos ombros de apenas um profissional, isso se fracasso for o termos mais apropriado. Para o fanático torcedor, talvez sim.

Normalmente o treinador é o mais cobrado, afinal ele indica e o clube contrata. Luizomar tem sua cota de contribuição.

É preciso porém ter coerência e inteligência e lembrar que Osasco terá pouco tempo de descanso.

Convidado pela FIVB, Federação Internacional de Vôlei, o clube irá representar o Brasil no mundial de clubes no início de maio na Suíça.

A competição marcará o fim da temporada 2013/14 mas pode ser decisiva para várias jogadoras.

O que não dá para fugir é de determinadas evidências. Quem teve Fernanda Garay há pouco tempo, deve ter sido duro digerir Sanja e Caterina.

É claro que as estrangeiras não aprovaram. As duas foram instáveis, irregulares e não renderam o esperado. Se não fosse Gabi, talvez Osasco não tivesse chegado invicto até as semifinais. Essa sim deve ser valorizada.

Sheilla e Thaísa são referências, intocáveis e o time dependerá muito delas no mundial.

Fabíola segue como incógnita.

Adenízia pode render mais e a comissão técnica de Osasco precisa recuperar a jogadora. Adenízia era uma das mais abaladas em termos emocionais.

Camila Brait é realidade e jamais comprometeu.

Fato é que a comissão técnica tem um elenco na conta do chá e tirando Gabi, não dá para contar com o banco.

Assim Osasco irá jogar o mundial.

O que o torcedor deve entender é que o time precisa de carinho e apoio. Caça às bruxas agora é absurdo, inexplicável e seria como ‘jogar contra’.