Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2014

‘Japa’ em alta, Fabíola ameaçada e Claudinha em baixa no mercado
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Bruno Voloch

De volta à seleção, Ana Tiemi está em alta no mercado.

A ‘japa’, como é carinhosamente conhecida no meio, amadureceu, evoluiu tecnicamente e chamou atenção da comissão técnica nos 2 anos que jogou pelo Bursa Belediyesi, na Turquia.

Lembro bem dessa conversa que tive com a jogadora ainda em setembro de 2013.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/09/26/sucessora-de-fernanda-venturini-ana-tiemi-quer-distancia-e-exige-respeito/

Ana mudou e aos 26 anos ganha nova e merecida chance na seleção em ano de mundial.

O retorno ao vôlei brasileiro deixa o mercado em alerta.

A parceria com Paulo Coco em Araçatuba não vingou em 2011 e seria improvável ver Ana de novo ao lado do treinador em Campinas.

O certo é que a ‘japa’ chega com moral e podendo escolher onde vai jogar. Isso sem falar na hipótese da levantadora continuar na Turquia ou se transferir para a Itália.

Se Ana ganha força, Claudinha perde espaço.

A temporada instável em Campinas e a não convocação são claros sinais de que a levantadora não rendeu o que José Roberto Guimarães esperava.

Claudinha precisa jogar e aceitar a condição de reserva em time grande seria dar um passo atrás na carreira.

A presença de Ana Tiemi na seleção deixa Fabíola pressionada. Dani é intocável e titular. Fabíola vive de altos e baixos. Se Ana e Fabíola tiverem o mesmo tratamento no dia a dia e oportunidades nos jogos, a briga promete ser das mais interessantes.

São estilos diferentes. Uma é mais rodada, mais experiente. A outra tímida, talentosa, alta e deixou de ser promessa.

José Roberto Guimarães acertou em cheio ao abrir as portas para Ana Tiemi.


Campinas pensa em estrangeiras, Mari Paraíba e Léia, convidada da seleção
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Bruno Voloch

A contratação de Monique não muda em nada os planos de Campinas.

A jogadora chega para ocupar a vaga deixada pela norte-americana Kristin que preferiu não continuar no Brasil.

O clube pensa em manter Natália e pretende convencer Tandara a não se transferir para a Unilever.

Léia, ex-Pinheiros e Osasco, foi convidada pela comissão técnica da seleção e será observada nos treinamentos em Saquarema. Se aprovar, será a líbero do time na temporada 2014/15.

Outra que pode aparecer em Campinas é Mari Paraíba que atuou por Barueri.

Ela chegaria para compor o elenco, atuar no campeonato paulista, Copa Brasil e se for bem, fazer parte do grupo para a superliga.

Campinas pensa ainda em duas estrangeiras.

Uma levantadora e uma central.

 


Camila Brait renova com Osasco e fica no clube até 2017
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Bruno Voloch

A queda na semifinal da superliga parece não ter abalado a estrutura profissional de Osasco.

E nem poderia.

O clube já começou a se mexer nos bastidores e acertou a renovação da líbero Camila Brait por 3 anos. A jogadora fica na equipe até 2017.

Camila foi vice-campeã mundial em 2010 e é nome certo nas futuras convocações de José Roberto Guimarães. Aos 25 anos, a jogadora é considerada uma das mais completas na posição.

Atuando pela seleção brasileira juvenil ainda foi campeã do mundo em 2007.

Camila chegou a jogar de levantadora no início da carreira. A líbero tem passagens pelo Praia Clube, São Caetano e defende Osasco desde 2009.


Pinheiros terá Andreia e líbero Léia na seleção brasileira
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Bruno Voloch

A CBV irá divulgar em breve a primeira relação das jogadoras convocadas para a seleção brasileira

Conforme o blog antecipou ainda em março, Andreia, oposta do Pinheiros, estará na lista.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/03/25/andreia-e-ivna-podem-ganhar-chance-no-brasil-b-que-jogara-montreux-masters/

E o Pinheiros tem mais motivos para comemorar o bom trabalho do técnico Wagão.

Léia, líbero do time, será convidada para treinar em Saquarema.

A Montreux Volley Masters, no fim de maio na Suíça, é a primeira competição oficial de 2014.

A lista não terá os nomes das jogadoras de Unilever e Sesi que decidem a superliga. As ateltas de Osasco também não aparecerão em função do mundial de clubes.


Barueri está perto de fechar as portas e ‘ajuda’ CBV
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Bruno Voloch

É grave a crise no vôlei feminino de Barueri.

Com menos de 1 ano de existência, o clube deve encerrar as atividades no vôlei feminino.

Os responsáveis estão assustados com o mercado atual, os valores são considerados atípicos e nenhuma empresa da região manifestou interesse em bancar os custos.

Barueri ainda deve 1 mês de salario aos integrantes da comissão técnica e as jogadoras.

O time foi criado em agosto de 2013 após ‘comprar’ o projeto da cidade de Jacareí.

No fim da superliga, Barueri viveu momentos de turbulência e o treinador Maurício Thomas acabou dispensando a levantadora Fernandinha e a central Fernanda Ísis.

A desistência de Barueri ajuda a CBV.

Os dirigentes optaram em diminuir o número de participantes para a temporada 2014/15 e teriam que fazer a escolha usando apenas questões políticas e não critério técnico.

Barueri, São Bernardo, Araraquara, Rio do Sul, Maranhão e Minas são os times em tese ameaçados pela CBV.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/04/16/cbv-infringe-regulamento-adota-convite-e-politica-definira-superliga/


Tacada de mestre
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Bruno Voloch

A notícia não chega a ser nenhuma surpresa.

Afinal, antes mesmo da decisão da superliga, o Sesi já tinha manifestado interesse em contratar Bruno Rezende conforme o blog noticiou na época.

Sandro estaria mesmo com os dias contatos no clube paulista.

Sem a possibilidade de trazer Bruno que renovou com o Modena, o Sesi se aproveitou da instabilidade financeira do Minas e fez ótima proposta para Marcelinho.

O time mineiro perdeu o patrocínio da Vivo e não tem orçamento definido para 2014/15.

Valorizado no mercado, Marcelinho não tem pressa para definir o futuro, mas a tendência é que aceite as condições oferecidas.

Seria uma tacada de mestre do Sesi.

Marcelinho é experiente, vitorioso por onde passou, habilidoso como poucos e um líder nato.

 


Auditoria, prazo de validade e cheiro de pizza
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Bruno Voloch

Não é preciso ser nenhum expert em matemática.

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, anunciou na data de 21 de março que a empresa PricewaterhouseCoopers (PWC) seria contratada e a responsável pela auditoria dentro da empresa.

Prometeu os resultados em no máximo 5 semanas, ou seja, 24 de abril.

Vale ressaltar que em 17 de abril, sabe-se lá os motivos, Toroca, que assina como presidente da CBV, disse que os resultados da auditoria seriam adiados e que talvez somente na primeira semana de maio a PWC se pronunciaria de maneira oficial.

Ary Graça e Fábio Azevedo, acusados e supostamente denunciados, seguem trabalhando normalmente na FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

Afinal, a CBV pagou ou não os R$ 20 milhões ?

Hoje, segundo fontes da ESPN Brasil, até o governo estaria envolvido no processo.

http://espn.uol.com.br/noticia/405803_governo-gastou-r-64-mil-para-ary-graca-ensinar-cartolas

Até agora porém, nada, rigorosamente nada, foi provado contra os dois e a auditoria está cheirando a pizza.

 

 

 

 

 


Rússia terá retorno de Sokolova pelo tri mundial
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Bruno Voloch

Lyubov Sokolova não resistiu.

A jogadora vai voltar a vestir a camisa da seleção da Rússia e jogar o campeonato mundial a partir de setembro na Itália.

As russas, que derrotaram o Brasil nas últimas decisões em 2006 e 2010, irão brigar pelo tricampeonato tentando repetir a façanha dos anos 50.

A decisão foi tomada em conjunto com o técnico Yuri Marichev,

Sokolova está com 36 anos e após a Olimpíada de Londres chegou a anunciar que não jogaria mais pela seleção. Dois anos mais tarde, mudou de opinião.

Gamova segue de fora, mas por pouco tempo.

Marichev está otimista em pensar em contar com a jogadora para os jogos do Rio em 2016.

 


Magaly Carvajal, carrasca do Brasil, dá adeus às quadras
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Bruno Voloch

Aos 45 anos, a Magaly Carvajal decidiu encerrar a carreira.

Carrasca do vôlei brasileiro nos anos 90, a jogadora cubana estava atuando no vôlei da Espanha desde 1999 e defendia o Cuesta Piedra.

Carvajal tem mais de 500 jogos com a camisa da seleção de Cuba e foi medalha de ouro nas olimpíadas de Barcelona em 1992 e Atlanta em 1996. Fora isso, ganhou o mundial de 1994 contra o Brasil em pleno ginásio do Ibirapuera.

A atleta foi considerada a melhor jogadora do mundo em 1996.

Defendendo Cuba ainda venceu a Copa do Mundo por três vezes: 1989, 1991 e 1994.

Em 1998 acabou se naturalizando cidadã espanhola e chegou a jogar pela seleção espanhola em 2001 e 2002.

Em 2011 foi indicada para o Hall da Fama nos Estados Unidos.

 

 


‘Desempregada’, Jaqueline será convocada por José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

José Roberto Guimarães ‘abraçou’ a causa de Jaqueline.

A jogadora recentemente anunciou que poderia se aposentar em função da pontuação que recebeu do novo ranking da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Mesmo sem atuar a atleta foi ranqueada com 7 pontos o que dificultaria se encaixar nas principais equipes do país.

Se sentindo prejudicada a jogadora ameaçou parar de jogar. Ela não admite ficar longe da família e muito menos jogar no exterior.

Ciente dos fatos, o técnico José Roberto Guimarães decidiu que irá convocar a jogadora para a seleção brasileira e conta com Jaqueline para o campeonato mundial que será jogado em setembro na Itália.

Jaqueline tinha um acerto verbal com os dirigentes de Osasco para jogar os playoffs da superliga 2013/14, mas os dirigentes acabaram não cumprindo com acordo.