Bruno Rezende foi objetivo, corajoso e direto na ferida
Bruno Voloch
Curto e grosso.
Objetivo, corajoso e perfeito na maneira de se expressar.
Bruno Rezende matou a pau e resumiu em poucas palavras a situação do clubes brasileiros.
A saída da Amil, que anunciou o fim do time de Campinas, é apenas mais uma entre tantas.
A Vivo fez o mesmo no Minas. O RJX já tinha deixado o próprio Bruno nas mãos. E por aí vai.
Fato é que não existe como justificar numa grande empresa o investimento de milhões de reais se o projeto projeto não terá a visibilidade necessária, aliás, será controlada e limitada. Simples.
Vou além e poupo Bruno, que ganhou enorme crédito.
A 'Liga Barbante' só ganhará força quando Unilever e Molico se sentarem na mesa, fora isso é jogar conversa fora.
Se os patrocinadores, aqueles que bancam, pagam a conta, não tiverem receita e direitos nas transmissões da Globo com publicidade, nada mudará. Ninguém deve se iludir.
Hoje é esse o fiel retrato do vôlei brasileiro. Os clubes são reféns da televisão e levam no mesmo barco os jogadores, a maioria deles contrariados, mas sem direito de opinar.
Não é a toa que Bruno optou em renovar com o Modena por 2 anos. Trocou insegurança por estabilidade.