Sesi protagoniza maior zebra da história da Superliga; Rio agradece
Bruno Voloch
Sheilla lutou. Jogou praticamente sozinha e Osasco acabou não resistindo.
Depois de 5 sets e 10 anos, a final da superliga não terá a presença do tradicional clube paulista. O Sesi acabou protagonizando a maior zebra da história da competição.
Era difícil imaginar que o Sesi pudesse vencer Osasco duas vezes seguidas. Era difícil imaginar que Osasco pudesse ser eliminado nas semifinais e ficasse de fora da final.
Aconteceu.
O Rio, de Bernardinho, agradece e receberá a final no Maracanãzinho por ter feito melhor campanha na fase de classificação.
O primeiro set teve relativo equilíbrio e Thaísa apareceu com destaque pelo meio com ataques fortíssimos, precisos e consistentes. Sheilla já dava claros sinais de que o roteiro seria diferente.
Osasco abriu 1 a 0, abusou dos erros de saque no segundo set e colocou o Sesi no jogo. O entrosamento de Dani Lins e Fabiana levou o time ao empate. Ivna despertava.
O terceiro foi um autêntico passeio de Osasco. 21/8 com sobras. O Sesi simplesmente sumiu em quadra, não teve ponteiras e foi atropelado. Fabíola fez Caterina jogar e a italiana despertou, algo raro no campeonato. Sheilla chamava a responsabilidade a cada ponto. Gabi já fazia a diferença na ponta na vaga da instável Sanja.
Osasco teve tudo para fechar o jogo no quarto set. Dominou, mandou no placar, mas errou no fim. Brilhou a estrela de Carol Albuquerque e Ivna acordava de vez. Até Suelle resolveu se manifestar e enquadrou Caterina. Sinal de confiança e moral.
Sheilla fez Osasco sobreviver até o limite no quinto set. Fabíola não entendeu dessa forma. Sheilla era a única que rodava e capaz de manter o time vivo no campeonato.
Osasco fez 13/10 e não fechou.
Ivna se manteve acessa, rodou bolas importantíssimas e com Carol em quadra o Sesi protagonizou a maior zebra da história da superliga tirando Osasco da final da competição.