‘Liga Barbante’ x CBV
Bruno Voloch
A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, em nota oficial, informou que não reconhece a Associação de Clubes de Vôlei.
Era só o que faltava. Seria a completa desmoralização da entidade.
A 'tal' ACV é a famosa Liga Barbante.
Chega desamparada e sem a presença de 3 dos principais clubes do feminino: Campinas, Osasco e Rio de Janeiro.
Não é uma simples coincidência.
Bernardinho, por motivos óbvios, jamais iria contra os interesses da CBV justamente no momento em que conseguiu uma radical mudança política.
Campinas, que na ocasião ainda tinha José Roberto Guimarães como técnico, também ficou de fora.
Osasco sempre teve ótimo relacionamento com a CBV, foi convidado recentemente para ir ao mundial de clubes na Suíça e os patrocinadores não aprovam a ideia.
São Caetano e Pinheiros, um dos mais tradicionais clubes do Brasil, também estão fora.
Se a intenção é criar uma liga nos moldes da NBB, Novo Basquete Brasil, vale ressaltar que campeonato é organizado com a chancela da CBB, Confederação Brasileira de Basquete e conta com os 18 times mais importantes como filiados.
Nada contra dar maior visibilidade aos patrocinadores e que seus respectivos nomes sejam citados nas transmissões, mas a 'Liga Barbante' escolheu o caminho errado.
Sem Osasco, Rio e Campinas, não irá vingar. Não sem o consentimento de Bernardinho e José Roberto Guimarães.
Só como adendo: barbante normalmente é feito de material frágil, sem resistência e capaz de romper-se com facilidade.