O despertar de Kristin
Bruno Voloch
Kristin Richards foi o nome da vitória de Campinas contra São Caetano.
Deu a lógica.
Por mais que as jogadoras e a comissão técnica de Campinas pregassem respeito ao adversário e chegassem até em falar em dificuldades, famoso discurso político, o que se viu dentro de quadra foi novamente uma disparidade técnica gigante.
Favorito destacado, o time de José Roberto Guimarães fez um novo 3 a 0 e se classificou com sobras para as semifinais da superliga.
A norte-americana Kristin marcou 17 pontos e talvez tenha feito um dos melhores jogos desde que foi contratada. Participativa, a jogadora quase não errou, rodou praticamente todas as bolas e pontuou em todos os fundamentos, ou seja, ataque, bloqueio e saque. Atuação promissora. Jogadora típica de crescer nos playoffs.
Rosamaria, que novamente substituiu Tandara, não comprometeu. Natália segue tímida.
O São Caetano deixa a superliga de cabeça erguida e com a certeza do dever cumprido. Com orçamento modesto e sem estrelas, Hairton Cabral classificou o time em sétimo lugar, deu trabalho aos grandes e foi além do esperado.