Clubes articulam liga independente e ameaçam monopólio da Globo no vôlei
Bruno Voloch
Insatisfeitos com o modelo atual de gestão do vôlei brasileiro, os principais clubes do país articulam a formação de uma liga independente.
O Sada/Cuzeiro, através do presidente Vittorio Medioli, é o líder do movimento.
A ACV, Associação de Clubes de Vôlei, cobra transparência nas negociações e menos ingerência da CBV. O objetivo é deixar entidade esvaziada e responsável somente pela arbitragem da competição.
Ricardo Navajas, supervisor de Taubaté, também faz parte da iniciativa.
A intenção é criar uma liga nos moldes da NBB, Novo Basquete Brasil, campeonato organizado com a chancela da CBB, Confederação Brasileira de Basquete e disputado desde 2008. O NBB conta com 18 times filiados.
Uma das exigências da ACV é dar maior visibilidade aos patrocinadores e que seus respectivos nomes sejam citados nas transmissões, não apenas as cidades que os clubes representem, modelo atual.
O recado é direto para a Globo (Sportv) atual detentora dos direitos de transmissão. Se a liga vingar, o contrato atual da CBV com a emissora perde valor.
Nesse caso, a Record, pela ótima relação de Medioli, passa a ser a opção número 1 no mercado.