Evolução, covardia, conformismo e rodinha 28
Bruno Voloch
Alguns pontos interessantes devem ser destacados na classificação de Osasco para as semifinais da Superliga e a consequente eliminação do penetra Brasília.
O esporte tem lá dessas coisas.
Curiosamente, Brasília se comportou bem em quadra no primeiro set, aproveitou que o adversário entrou e sem motivação. Rendeu acima do esperado principalmente com Flavinha, que não fica atrás da considerada titular, e Ju Maranhão, e venceu no limite, quando Osasco começava a despertar do sono.
A derrota inesperada foi o suficiente para Osasco acordar e acabar com a brincadeira.
Em 3 sets arrasadores, o time paulista fez 21/14, 21/8 e 21/10 e fechou a conta. Os dois últimos sets foram covardia tamanha a disparidade entre as equipes.
Adenízia ressurgiu e parece ter voltado aos melhores dias. Talvez o nível técnico do penetra não nos permita ir muito além, mas a jogadora reagiu e fez sozinha o dobro dos pontos de bloqueio de Brasília e foi merecidamente eleita a melhor em quadra.
A má performance de Caterina não chega a ser nenhuma surpresa. Gabi, sempre efetiva, deu conta do recado.
No fim do jogo, beijinhos e abraços na rede.
A comissão técnica de Brasília e as jogadoras distribuíam sorrisos em quadra com a certeza do dever cumprido, sinal de conformismo e de que o time foi além do que se esperava.
Ao Osasco só restou fazer a rodinha 28.