Rodinha 27 e descabelada consciente
Bruno Voloch
A cena virou rotina e aconteceu novamente.
Fim de jogo.
Rodinha na quadra, jogadoras de Osasco pulando, sorridentes e comemorando mais uma vitória.
Foi a vigésima sétima seguida, conquistada sem esforço, de maneira tranquila e por 3 sets a 0 diante do penetra Brasília na abertura das quartas de final.
Osasco atuou em ritmo de treino. Luizomar aproveitou a fragilidade do adversário e usou as novas Marjorie e Talita, assim como Gabi no terceiro set.
Thaísa foi a melhor. Sanja impressionou negativamente na recepção.
Se a tarefa era ingrata ficou impossível para Brasília que abusou dos erros e cedeu 25 pontos para Osasco, ou seja, mais de 1 set.
Missão dada, missão cumprida.
Dia 27 é dia de mais rodinha, a vigésima oitava.
Sheilla, a 'descabelada da vez', brincadeira sadia feita pelas jogadoras para eleger a melhor em quadra, foi no ponto exato.
Osasco alcançou 27 vitórias seguidas e quebrou recorde antigo que pertencia ao extinto Leite Moça. A marca histórica é consequência do bom trabalho das jogadoras e da comissão, mas perde valor se Osasco não conquistar a Superliga, objetivo principal.
Colocação perfeita e digna de uma autêntica bicampeã olímpica.
Madura e absolutamente consciente.