Confiança de Adenízia, estrela de Gabi e o choro de Juciely
Bruno Voloch
Tem sido dura a nova realidade do Rio de Janeiro.
Acostumado com os primeiros lugares, o time, atual campeão brasileiro, foi novamente presa fácil nas mãos do rival Osasco.
A equipe mostrou relativa resistência apenas no primeiro set quando Carol foi para o saque e o Rio marcou inacreditáveis 7 pontos consecutivos. Se Carol brilhou de um lado, Luizomar arrumou Osasco do outro com a entrada da sempre eficiente Gabi na vaga da instável Caterina.
Adenízia, diferente do que pronunciara os assistentes de Bernardinho, mostrou confiança no saque, não errou, como se previa na provocação captada pelos microfones e colaborou para a virada. No fim prevaleceu Osasco com 24/22.
No segundo set Osasco errou bem menos, a recepção do Rio voltou ao normal, ou seja, vulnerável e insegura, e a superioridade paulista ficou ainda mais evidente. O time passeou e ganhou com folga por 21/11.
Bernardinho voltou com Regiane e Natasha para o terceiro set. O cenário porém seguiu rigorosamente igual. O Rio continuou irregular, com Roberta correndo para arrumar o passe e cobrança exagerada da comissão técnica.
O resultado é que Juciely acabou não resistindo e chorou mostrando o exato retrato do que é hoje o time do Rio. Um time pressionado, com os nervos no limite e sem confiança.
Mesmo sem a concentração ideal e abusando dos erros de saque, Osasco fechou com 21/19 no ataque de Sheilla.
Vitória merecida de Osasco, passando pela confiança de Adenízia, a entrada fundamental de Gabi e o choro de Juciely.