Consequências imprevisíveis
Bruno Voloch
Osasco caiu.
O que para muitos era impossível, aconteceu.
Dentro de casa, com festa armada e preparada pela torcida e patrocinadores, Osasco conseguiu perder para o Sesi por 3 a 0 e deixou escapar o título sul-americano.
O Sesi teve seus méritos, mas Osasco ficou devendo e muito.
O time de Luizomar de Moura foi apático, sem vibração, parecia assustado com a postura do adversário e foi dominado do início ao fim. O técnico falou em problemas físicos, mas nada diferente do que o esi tenha passado com as ausências de Ju Costa e Daroit, por exemplo.
Fabíola não escolheu as melhores opções, embora tenha sofrido com o passe instável. As ponteiras de Osasco jogaram muito abaixo da média, isso sem falar nos erros infantis cometidos por jogadoras experientes como Sheilla, pisando na linha ao sacar.
O bloqueio não existiu e Fabiana e Ivna deitaram e rolaram.
A derrota e a perda do título teoricamente não deveriam trazer maiores consequências para a equipe. Isso teoricamente. Osasco lidera a superliga com enorme folga e só perde o primeiro lugar se acontecer uma enorme tragédia, digna da decisão do sul-americano.
O grupo é experiente e acostumado com pressão. Normalmente responde bem, mas as consequências são imprevisíveis, ainda mais se tratando de vôlei feminino.